quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A bela Olívia Byington e sua "Lady Jane"

A voz de Olívia Byington é como o canto de um rouxinol. Límpida e cheia de sensualidade, tal qual a cantora, belamente linda, nem de longe demonstrando os seus mais de 30 aos de carreira. Olívia começou nos anos 70, foi vocalista de banda de rock e quando partiu para a carreira solo foi porque tinha certeza que seria bem aceita pelo público que gosta do que é bom . E Olívia cantou e encantou no final dos anos 70 a bela "Lady Jane", que foi tema de novela e até hoje é a música mais pedida da cantora. nos muitos shows que faz pelo País e exterior. Nesses mais de 30 anos de chão, Olívia viajou por vários países da Europa, onde mostrou seu talento em festivais e turnês demoradas. Aportou por vários períosdos em terras lusitanas, onde é uma da divas brasileiras mais amadas. Além de cantora e compositora, Olívia Byington é instrumentista, e tem no violão seu companheiro dileto desde a infância.
Perfeccionista, Olívia tem vários CDs gravados, e  foi opção sua ser uma artista independente, não afeita à badalações. Em suma, não quis ser um mero produto de consumo. Isso até aumentou seu charme, pois  faz shows por vários estados do Brasil sempre acompanhada de grandes músicos e de um repertório rico, moderno e totalmente de acordo com sua voz, considerada perfeita por críticos e por artistas. Um de seus mais destacados trabalhos foi feito em 2003, quando gravou o CD "Canção do amor demais", o mesmo álbum gravado pela "divina"  Elizeth Cardoso em 1958.
O Blog presenteia seguidores e navegantes nesta quarta pré-final de ano com o talento e a beleza de Olívia Byington interpretando "apenas" "Lady Jane". Ouçam.

De Lula para Dilma

   Por Marcos Coimbra
                                
O presidente do Instituo Vox Populi,  Marcos Coimbra,  escreve abalisado artigo onde mostra os balanços feitos pela Grande Imprensa e por articulistas sobre os oito anos do Governo Lula. Coimbra mostra, com  inteligência e com a competência de quem trabalha com  pesquisas há dezenas de anos, todos os diferentes aspectos das opiniões. O Blog transcreve aqui  o artigo em sua íntegra.

Nos balanços sobre o governo Lula que nestes dias pululam, o tom, na maior parte das vezes, é uma mistura elogios e críticas. Há os que unicamente encontram motivos para desmerecê-lo, mas são raros. Salvo um ou outro dinossauro da antiga direita e os cômicos personagens da “nova direita” da mídia, quem tem um mínimo de bom senso sabe que avaliá-lo desse modo é bobagem.Também existem os que acham que tudo foi uma maravilha, que Lula não pode ser cobrado por nada, pela simples razão de que só acertou. São ainda menos frequentes, mas, vez por outra, ainda aparecem, especialmente entre lulistas da velha guarda.Quase sempre, os balanços procuram ser equilibrados, ressaltando acertos e erros, sucessos e fracassos. Como, no entanto, a verdadeira imparcialidade não existe, mesmo esses revelam de que lado estão os autores, se são mais ou menos favoráveis ao governo.Do lado positivo, o grande consenso é a política social, capitaneada pelos programas de transferência de renda e cujo carro-chefe o Bolsa-Família. Só os preconceituosos não veem sua importância e insistem no discurso de que ele perpetua a pobreza e aumenta a dependência dos beneficiários. A evidência de que isso não é verdade é tão ampla que somente a desinformação explica a sobrevivência do estereótipo.Do lado negativo, até quem simpatiza com Lula costuma arrolar o mensalão e os escândalos de corrupção como as “manchas” de seu governo, seu pecado capital. Quando o assunto chega aí, mesmo o mais ardoroso petista fica intimidado e prefere desconversarNo meio, entre o Bolsa-Família e o mensalão, temos o vasto território de tudo mais que o governo fez: política econômica, relações internacionais, políticas setoriais, relações com os Poderes, ação política. A respeito desse conjunto, prevalece a visão de que Lula acertou mais que errou, quando se põem na balança as iniciativas de seus dois mandatos.Para quem não gosta de Lula, o saldo é positivo mais pelo que ele deixou de fazer, quando manteve as linhas mestras da herança de Fernando Henrique, a começar pela política econômica e o princípio da responsabilidade fiscal. Quem o admira ressalta o oposto, as mudanças realizadas na gestão da economia e o caráter inovador das medidas que criaram o ambiente de desenvolvimento que levou o país aos resultados a que chegamos.

Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Flávio Goiano, exclusivo: "quero armar um grande time"

O Blog conversou, hoje, com exclusividade, com o treinador campeão Flávio Goiano (foto ao lado). O "Coach" cruzmaltino confirmou sua permanência e disse que acabara de conversar com Fininho, via telefone, e o meia amazonense falou do desejo de continuar na Tuna, " Aprendi a gostar da Tuna, que foi uma equipe que me valorizou e me deu todas as oportunidades", o meia falou para  Flávio. Fininho fez uma proposta que o treinador iria passar ao presidente Fabiano Bastos. Outro que fez proposta para permanecer no Souza  foi o zagueiro Charles, do Águia, um dos melhores da equipe tunante campeã  da Primeira Fase. A proposta de Charles seria também apresentada ao presidente Bastos.
Flávio adiantou ao Blog que parte dos jogadores que disputaram a Primeira Fase permanecerão na equipe. Japonez, Kleber, André Luís, Negreti, já acertaram a permanência. "Estamos em contato com alguns jogadores que poderão reforçar a equipe. Alguns já estão praticamente fechados como Rairo e Leandro, lateral e volante do Ananindeua. Também estamos conversando com Kanu, Leandro Cearense e Deo Curuçá. São jogadores valorosos e dependendo das propostas, poderão vestir a jaqueta cruzmaltina", disse Goiano. 
O treinador acredita que nem tudo está perdido com relação a Fininho e Charles. "São jogadores jovens, diferenciados e com certeza a pedida deles não é muito baixa. Pode até fugir da realidade da Tuna. Mas não é impossível aparecer um ou mais patrocinadores para ajudar o Clube nessas contratações. Se eles vierem é certeza de que a campanha da Tuna será uma das melhores", garante o treinador. Amanhã Fláviojá terá alguma posição sobre novos contratados.

Entrevista com o jovem tunante Victor Tourinho

Segue abaixo entrevista com o jovem Victor Tourinho, torcedor tunante que virou celebridade em Belém na semana que passou,  após ter sido filmado pela TV, em plena Curuzú, secando o Ananindeua e depois escutando pelo rádio os minutos finais do jogo entre Santa Rosa e Tuna Luso, em Mãe do Rio. O jogo estava empatado em 1 a 1 e já nos acréscimos, sendo que a Tuna precisava desesperadamente da vitória para se classificar. Aos 47', o jovem Geovani, de apenas 20 anos,  fez o segundo gol da Tuna e quando escutou a narração, Victor não aguentou de emoção e deitou-se no chão, passando a chorar intensamente, dando um grande exemplo de paixão pelo clube cruzmaltino. Que a atitude de Victor sirva de exemplo para outros torcedores tunantes.

Leia abaixo a entrevista com Victor Tourinho: 

1) QUANTOS ANOS VOCÊ TEM, QUAL O COLÉGIO E SÉRIE QUE ESTUDA E QUANDO DESCOBRIU QUE ERA TORCEDOR TUNANTE?

R : 15 Anos, Universo, 2º ano, desde que eu me entendo por gente.

2) TEM MAIS ALGUM TUNANTE NA SUA FAMÍLIA?

R : Todos tunantes menos minha mãe e minha avó.

3) SEUS FAMILIARES E VC SÃO SÓCIOS DA TUNA?

R: Não

4) O QUE LEVOU VC A ESCOLHER A TUNA PARA TORCER?

R: Deus.

5) QUAL FOI SUA MAIOR ALEGRIA COM A TUNA?

R: Todos os jogos são alegrias pra mim, nas derrotas meu amor só aumenta.

6) QUAL FOI SUA MAIOR DECEPÇÃO COM A TUNA?

R: Vitória 3 x 0 Tuna.

7) O QUE VC ESPERA DO ATUAL TIME DA TUNA NA FASE PRINCIPAL?

R: Título, a Tuna é time grande e não consigo vê outra coisa que não seja a briga por títulos.

8) CONCORDA COM A PERMANÊNCIA DE FLÁVIO GOIANO COMO TÉCNICO?

R: Concordo.

9) TEM ALGUMA SUGESTÃO QUE GOSTARIA DE DAR PARA A CT E DIRETORIA DA TUNA?

R: Não sei muito bem sobre a atual situação do CT, a diretoria acho que tá dentro dos conformes.

10) POR QUE VC FOI NA CURUZÚ SECAR O ANANINDEUA?

R: Por que eu não pude ir pra mãe do rio, e eu tinha que apoiar a Tuna de algum jeito, resolvi ir secar o Ananindeua, graças a Deus deu certo.

11) GOSTARIA DE DEIXAR ALGUMA MENSAGEM AOS DEMAIS TORCEDORES DA TUNA

R: A Tuna precisa da gente, precisa dos torcedores. É mais que nosso dever acompanhar a Tuna, como tunante é obrigação nunca deixar a Tuna de lado, a Tuna tem que voltar pro lugar dela e isso depende também da gente então vamos lá .FORÇA TUNA.
 (Do Blog da Atat).


Comparato exige referendo para Congresso aumentar salário de Deputado




O Blog transcreve artigo do Jurista e professor Fábio Konder Comparato sobre o vergonhoso aumento que os deputado federais deram para si próprios. A análise do profesor Comparato, das mais abalisadas,  foi
reproduzida do Blog  Conversa afiada, do companheiro Paulo Henrique Amorim.


UMA DEMOCRACIA SEM POVO

Fábio Konder Comparato
 

Suponhamos que alguém entre em contato com um advogado para que este o represente em um processo judicial. O causídico aceita o patrocínio dos interesses do cliente, mas não informa o montante dos honorários, cujo pagamento será feito mediante a entrega de um cheque em branco ao advogado.

Disparate sem tamanho?

Sem a menor dúvida. Mas, por incrível que pareça, é dessa forma que se estabelece a fixação dos subsídios dos (mal chamados) representantes políticos do povo. Com uma diferença, porém: os eleitos pelo povo não precisam pedir a este a emissão de um cheque em branco: eles simplesmente decidem entre si o montante de sua auto-remuneração, pagando-se com os recursos públicos, isto é, com dinheiro do povo.

Imaginemos agora que o advogado em questão, sempre sem avisar o cliente, resolve confiar o patrocínio dos interesses deste a um companheiro de escritório, por ele designado, a quem entrega o cheque em branco.

Contrassenso ainda maior, não é mesmo?

Pois bem, é assim que procedem os nossos senadores, em relação aos suplentes por eles escolhidos, quando se afastam do exercício de suas funções.

Não discuto aqui o montante da remuneração percebida pelos membros do Congresso Nacional, embora esse montante não seja desprezível. Além dos subsídios mensais propriamente ditos – quinze por ano –, há toda uma série de vantagens adicionais. Por exemplo: o “auxílio-paletó” no início de cada sessão legislativa (no valor de um subsídio mensal); a verba que cada parlamentar pode gastar como bem entender no seu Estado de origem; as passagens aéreas gratuitas para o seu Estado; sem falar nas múlti-plas mordomias do cargo, como moradia amplamente equipada, carro oficial e motorista etc. Segundo o noticiado na imprensa, esse total da auto-remuneração pessoal dos membros do Congresso Nacional eleva-se, hoje, à cifra (modesta, segundo eles) de R$114 mil por mês.

Ora, tendo em vista o estafante trabalho que cada deputado federal e senador realiza – eles trabalham, em média, três dias por semana –, resolveu o Congresso Nacional, por um Decreto Legislativo datado de 19 de de-zembro último, elevar o montante do subsídio-base, para a próxima legislatura, em 62% (por extenso, para confirmar a correção dos algarismos: sessenta e dois por cento).

Ao mesmo tempo, consternados com o fato de perceberem remuneração superior à do presidente e vice-presidente da República, bem como à dos ministros de Estado, os parlamentares decidiram, pelo mesmo Decreto Legislativo, a equiparação geral de subsídios.
Acontece que o subsídio dos deputados federais serve de base para a fixação do subsídio dos deputados estaduais e dos vereadores, em todo o país. Como se vê, a generosidade dos membros do Congresso Nacional, com dinheiro do povo, não se limita a eles próprios.

Agora, perguntará o (indignado, espero) leitor destas linhas: – Como pôr fim a essa torpeza?

Pelo modo mais simples e direto: transformando o falso mandato político em mandato autêntico. Ou seja, instituindo entre nós um verdadeiro regime democrático, em substituição ao fraudulento que aí está. Se o povo é realmente soberano, se ele elege representantes políticos para que eles atuem, não em proveito próprio, mas em prol do bem comum do povo, en-tão é preciso inverter a relação política: ao em vez de se submeter aos mandatários que ele próprio elegeu, o povo passa a exercer controle sobre eles.

Alguns exemplos. O povo adquire o poder de manifestar livremente a sua vontade em referendos e plebiscitos, sem precisar da autorização do Congresso Nacional para tanto, como dispõe fraudulentamente a Constitui-ção (art. 49, inciso xv). O povo adquire o poder de destituir pelo voto aqueles que elegeu (recall), como acontece em várias unidades federadas dos Estados Unidos.

Nesse sentido, é de uma evidência palmar que a fixação do subsídio e seus acréscimos, de todos os que foram eleitos pelo voto popular, deve ser referendada pelo povo.

Para tanto, o autor destas linhas elaborou um anteprojeto de lei, apresentado pelo Conselho Federal da OAB à Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados em 2009, instituindo o referendo obriga-tório do decreto de fixação de subsídios, quer dos parlamentares, quer dos membros da cúpula do Executivo. Sabem qual foi a decisão da Comissão? Ela rejeitou o anteprojeto por unanimidade.

Confirmou-se assim, mais uma vez, o único elemento absolutamente constante em toda a nossa história política: o povo brasileiro é o grande ausente. A nossa democracia (“um lamentável mal-entendido”, como disse Sérgio Buarque de Holanda) é realmente original: logramos a proeza de fazê-la funcionar sem povo.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Betãnia, dando show com "seu jeito estúpido de ser"

Maria Betânia é isso, é aquilo, aquilo mais que isso, é tudo. Cantora e atriz, capaz de transformar a mais simples canção numa obra prima. Não é àtoa que é a  maior intérprete de Chico Buarque e a preferida do mano Caetano. Mesmo que tenha o aval de gravar os maiores compositores da moderna Música Popular Brasileira como os já citados Chico e Caetano, Betânia imortalizou também músicas de  Djavan, Gilberto Gil, Milton Nacimento, Ivan Lins, Almir Sater, Roberto e Erasmo Carlos e mais uma grande gama de nomes de nossa música. Porém, em seu rico e vasto repertório despontam também figuras da eterna música deste Brasil varonil como Lupícínio Rodrigues, Ari Barroso, Noel Rosa, Capiba e tantos  apresentem boa música para a musa baiana interpretar. Aqui, a irmã mais nova de Caetano Veloso apresenta um trecho do poema de Fauzi Arap no show "Pássaro da manhã". Betãnia fecha o belo recital com a não menos linda interpretação de "Jeito estúpido de ser", de Isolda  (irmã do inesquecível Milton Carlos). Esta bela canção também foi gravada por Robert Carlos. Pra vocês, presente do blog, Maria Betânia.

Maravilhas de fim de ano

Fim de ano, período de muitos presentes. O escriba pode contabilizar, com alegria, além dos tradicionais CDs e DVDs, alguns livros que com certeza me tomarão tempo, mas tempo com alegria, com a felicidade de desvendar muitos mundos através da literatura. Por exemplo: de novo o prazer de ler alguns contos já perdidos na memória do tempo de meu escritor preferido (fora o Machadinho!) Hemingway. O filhão querido sabe do que gosto, pressente sagazmente os meus desejos, as minhas paixões literárias. Tanto um como o outro sabem perfeitamente, que não consigo ler um livro de vampiros, tampouco um de Harry Porter.  Por isso sei que jamais ganharei um "presente grego". Sabem que  me delicio com uma fábula de Esopo, que aliás nunca mais reli. Ou com contos de Tolstoi, Gorki, uma autêntica salada russa que degusto com prazer. Muito prazer!
Estou com a mala cheia de coisas boas para me deliciar pelo menos por uns quatro meses. É. Só dá mesmo para ler no máximo um livro por mês. Mesmo porque, do tempo que reservo para ler diariamente, fora os jornais e a revista semanal, tenho que dividir uma parte para a  alimentação do Blog, que faço com carinho. E, além da labuta diária para o leite das crianças, agora ganho mais uma obrigação semanal: ver ao vivo as vitórias da Tuna.  Essa aí, me desculpem, mas não posso abrir mão, não! Mas que é  muita coisa para um cristão só, isso é!

As mesmas flores, os mesmos jardins!

Vergonhosos, deploráveis, os  discursos de membros do PSDB, que ganharam o Governo, ainda nem assumiram e já começam a desrespeitar,  perseguir, denegrir, deixando mais ou menos clara qual será a postura quando assumirem, a partir de primeiro de Janeiro. Quem sempre usou a  privatização como maior símbolo de suas gestões,  deveria primeiro tomar pé da situação e se por acaso encontrar problemas, fazer as  críticas com autoridade e objetividade política e democrática, não através de factóides  na Imprensa ou com  falácias. É bastante óbvio que se sabia que o tucanato iria escolher para fazer parte de seu governo "as mesmas flores e os mesmos jardins", porque, claro, eles não possuem técnicos modernos, competentes e acostumados ao convívio democrático. Alguns são os azarões que sempre estiveram "têtados". São oriundos do regime totalitário, parte deles filhotes da ditadura, ansiosos para aparecer. São os 3 por cento que odeiam Lula, a democracia, os pobres, o povo. E dentro dessa máxima, a arma maior é denegrir a todos, com .aleivosias, falácias,  acusações. Quem vendeu a Celpa, um bem deste Estado, agora, com a conversa que estão tentando empurrar goela abaixo da população, podem estar  preparando o terreno para certamente  venderem a Cosanpa, Hangar e até Estação das Docas, pois  de quem usa o discurso de que "se está dando prejuízo vamos nos livrar", pode-se esperar tudo.

Torcida da Tuna: esta sim pode ser chamada de Fiel!

Durante os cinco jogos da Tuna Luso Brasileira na Primeira fase do campeonato paraense de 2011, realizados em Belém, a torcida cruzmaltina prestigiou em peso. Pessoas que há muito não se faziam presentes em um campo de futebol, como o outrora líder da torcida tunante, José Domingos, estava lá, cm sua camisa já um pouco desbotada, pois havia praticamente abandonado os estádios, e teve que tirá-la da mala e passar novamente. Foi uma euforia natural reflexo da saudade que a querida Aguia despertava em seus torcedores, já há dois aos sem vê-la disputar uma partida oficial pelo Parazão. 
Outro fato que chamou muito a atenção deste escriba, que foi a todos os jogos de Belém e ao de Castanhal (só faltando ao de Mãe do Rio por puro compromisso profissional), foi o número de ex-jogadores que sempre estavam nos estádios. Desde ex-jogadores cruzmaltinos a ex-atletas de Remo e Paysandu, que em grupos ficavam conversando entre si, animadamente, coisa que não é muito natural em jogos de outras equipes. É tanto que vamos sugestionar à Diretoria da Tuna que no aniversário do Clube, que será comemorado em Janeiro (a data é dia 1º, mas a comemoração se estende por todo o mês) ex-atletas sejam homenageados. Se não for possivel este ao, certamente sera feito no ano.
Chininha, Bosco, Maneco, Chevrolet, Joacy, Paulinho (agora no CSA de Alagoas), Jhony  além de outros eram presenças constantes nos jogos da Tuna. Também o ex-atacante  Bira, os treinadores Paulo Comeli e Samuel Cândido estavam sempre nas partidas da Águia, conversando, relembrando fatos e sempre interagindo com a torcida cruzmaltina, pois foram ídolos como treinadores e Cândido como jogador.
Isso reforça bem o significado da Tuna Luso Brasileira para o esporte local. A Tuna tem uma bela historia, não somente no futebol, onde ganhou 10 títulos regionais, dois Campeonatos Brasileiros e um importante torneio, o do Centenário da Federação Paraense de Futebol. Mas também em outros esportes como na Natação, no Vôlei, no Futsal, no Handebol, no Basquete e até no Tiro ao Alvo, onde a própria história deste esporte mostra que o primeiro Campeão Olímpico foi o cruzmaltino Guilherme Paraense. Destacamos também o atleta olímpico e medalhista Agberto Guimarães, que foi atleta da Águia.
Por todos estes méritos, por todas estas glórias, é que sempre defendemos neste Blog a permanência facultativa  da Tuna Luso Brasileira no Campeonato Paraense. Ou então o aumento do número de equipes participantes para pelo menos 10. Aliás, esta tese agora vem sendo defendida até por parlamentares da Câmara Municipal. É uma realidade que só os que não querem enxegar, não apóiam.
Agora de volta à elite do nosso futebol, vamos trabalhar, nos unir, para que a Águia nunca mais caia e tenha que vivenciar tanto sofrimento, tanto de diretores, ex-diretores,  aqueles que fizeram e têm história no Clube, mas principalmente de sua valente torcida, que não é a maior, mas é talvez a mais vibrante, a mais ferrenha, a mais fervorosa. A torcida que realmente podemos dizer, é uma torcida fiel!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Boas Festas

Hoje é Dia de Natal. Dia de pensarmos  mais um pouco Naquele que Deu sua vida por nós. Dia de perdoar, de sorrir, de chorar de alegria. Dia de visitar os amigos, os parentes. Dia de jantar com a família, os filhos, a companheira. Dia de desejarmos Boas Festas aos nossos entes queridos, torcendo para que o próximo ano seja igual ou melhor que este. Dia de desejar paz, harmonia nos lares. De pedir, em orações, que o mundo seja mais humano, que os homens esqueçam as armas, distribuam flores, sorrisos  em vez de armas. Que as nações procurem o melhor caminho para o entendimento, enfim que o egoísmo, a inveja não tenham vez. Boas Festas a todos os seguidores e amigos deste Blog.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Raúl, num prelúdio para ninar pequenas e grandes criaturas

Nesta quinta, maravilhosamente bela, depois de uma tarde exageradamente sufocante, mas ao mesmo tempo estupendamente linda, quando minha Águia querida voltou "decomforça" à elite do futebol paraense, nada mais interessante do que comemorar com eloquência estes instantes divinos e maravilhosos. Que tal ouvir o eterno guru da Ordem das Criaturas Maravilhosas Raul Seixas? Pois é, de leve, muito leve, para os seguidores e leitores do Blog, o bom baiano interpretando nada mais de que um prelúdio para ninar gente grande e pequena.  Na praia do Gonzaga  (São Paulo). Para "apenas" 180 mil pessoas. Canta "Prelúdio, Raúl!

Fininho e Analdo prometeram e cumpriram

O escriba conversou na terça-feira com vários jogadores. Num papo rápido com Fininho e Analdo, dois grandes craques da Tuna e do futebol paraense, os dois garantiram que a classificação viria. Fininho foi de uma espontaneidade e certeza que deixou até este pobre cruzmaltino feliz pelos resto do dia. Ontem depois do resultado, liguei para Flávio Goiano e agradeci em nome da torcida cruzmaltina (desculpem camaradas, mas tomei a liberdade de agradecer em nome de nossa massa!). Flávio estava emocionado e contou que o time jogou demais e o Santa Rosa vendeu caro a derrota. "Foi uma vitória da raça, da categoria, da união de nossos atletas e Comissão Técnica", falou um Goiano quase chorando de alegria.

Deu Tuna! Cronistas batem com o beiço na porta!

Nas avaliações ontem feitas pelos "experts" de nossa Grande Imprensa esportiva sobre quem se classificaria na Primeira Fase, quase  todos os "gênios" deram com o beiço na porta. Até mesmo o veterano Ivo Amaral errou, pois em sua análise, que reputo uma das mais abalizadas, ele não levantou nunca a possibilidade da necessidade e o voluntarismo de vencer do Sport Belém, para não cair para Segunda, tampouco do Time Negra, a filial do Paysandu, que entraria com um time de garotos, todos com um tesão louco para mostrar um futebol ardente e, claro, também  a pedido do técnico Didi, voluntarioso. É claro que os cronistas sabiam que numa final dessas os times mais interessados e endinheirados como Ananindeua, patrocinada pelo prefeito barbalhinho, e o Castanhal, por um empresário forte e pela Prefeitura, poderiam usar qualquer tipo de "mala", da velha 007, a uma simples maleta branca ou -quem sabe?- até uma "colored".
Deixando as possibilidades de lado (parece até música de Belchior!) os pobres cronistas foram quase unânimes em dizer que a Tuna "mais uma vez está praticamente fora".  Mas a Águia foi lá, venceu e foi a primeira colocada. Certo que os dois -Time Negra e Sport Belém- ajudaram, pois empatando deram todas as chances para a equipe Bicampeã brasileira e Campeã do Torneio do Centenário da FPF chegar em primeiríssimo lugar e deixar que valesse mais uma vez a máxima de "quem, ri por último, ri melhor".
Acho que em futebol não existe jogo que se ganha antes dos 90 minutos. Não tem time que levante a Taça sem ganhar a partida. Para alguns cronistas, que mais parecem uns azarões, Remo e Paysandu ainda são os melhores, os mais competentes e outras baboseiras que enchem linguiça no noticiário esportivo local (até o exame de fezes de um jogador das duas equipes!).  Foi assim que tanto falaram, azararam, que o pobre do Remo perdeu para o Nova Aurora, uma equipe pobre, desconhecida e que não constava sequer na relação da CBF (foi constar depois que tirou o Remo da reta da Série C) e o coitado do Paysandu teve que morrer na beira em sua própria casa, caindo por terra o sonho de chegar à Série B para um time do interior de Pernambuco que tem nome de Escola de samba. A Imprensa já dava como favas contadas a vitória dos dois.
A Tuna chegou lá. Espero que a Imprensa tenha recebido mais esta lição e aprenda melhor a analisar sem paixões, sem interesses, com o rigor de quem conhece, mas com a elegância de ver méritos em quem realmente tem. O time da Tuna é humilde. Barato, talvez em torno de 20 mil mensais. Mas a Tuna é amor. Todos querem passar pela querida Águia. E, treinada por um ex-grande jogador, Flávio Goiano, que por sinal jogou na equipe cruzmaltina. Campeã desta Primeira Fase, a Tuna vive hoje os louros da bela vitória de ontem, com sua torcida pequena mas vibrante,  unida, e certa de que em 2011, tomará as páginas de jornais, flashes de fotógrafos e câmeras de TV.  Porque voltou para brilhar. Valeu,  e este ano, com certeza, vai dar Águia na cabeça!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Tuna classificada em primeiro lugar!

A Tuna Luso Brasileira classificou-se em primeiro lugar na Primeira Fase do Campeonato Paraense de 2011. Com a vitória de hoje, por 2 a 1 frente à equipe do anta Rosa, que resistiu até aos 47 minutos do segundo tempo, a Águia do Souza volta à elite do futebol paraense com todas as honras para a competente equipe dirigida por Flávio Goiano. A Tuna terminou a Primeira Fase com 15 pontos, em segundo lugar ficou o Castanhal, com 14 pontos, pois empatou com o Sport Belém. O Ananindeua, que jogou com o Time Negra empatou de 2 a 2 com a filial do Paysandu e deu adeus ao campeonato, depois de fazer um início perfeito, com três vitórias consecutivas.
A partida de hoje foi um teste especial para os cardíacos ou para quem pensa que é. A Tuna tinha tudo para derrotar o Santa Rosa, já desclassificado, mas a equipe originária de Icoaraci e agora sediada em Mãe do Rio resistiu bem e somente no segundo tempo os cruzmaltinos fizeram o primeiro gol,. de pênalte, convertido por Fininho. 
Os jogos de Castanhal e Ananindeua já haviam terminado e a Tuna e os tunantes sofriam com o empate e mMãe do Rio. A equipe do Souza  já havia perdido muitos gols tanto no primeiro como no segundo tempo. A  pressão em cima do Santa Rosa era grande e alguns cruzmaltinos não entendiam uma campanha tão perfeita, a partir da entrada de Flávio Goiano como técnico, ser penalizada, com o time tendo que morrer na beira. Foi somente aos 47 minutos que Giovane, prata da casa, fez o gol salvador e colocou a Águia no Paraense de 2011. A festa em Mãe do Rio foi geral. Em Belém, a torcida cruzmaltina começou a festejar após o apito final do árbitro, aos 49 minuto. É a Tuna de novo na elite do futebol paraense.. Lugar que a equipe bicampeã brasileira, um dos orgulhos do futebol paraense e brasileiro, nunca deveria ter saído. Parabéns à Tuna, à Comissão Técnica, ao Flávio Goiano e a todos os jogadores pela conquista. Agora  é partir firme para ganhar o título de 2011. Este ao tem que dar Aguia na cabeça!

Sobre apelidos

Pesquisa feita recentemente mostrou que caiu o número de pessoas que são tratadas por apelido. Se analisarmos bem, a pesquisa é bem real, pois hoje em dia já não se apelida mais como antigamente. Puxando um pouco da memória, lembro da minha infância e dos meus colegas com seus respectivos apelidos. Era um tempo em que ninguém se preocupava com discriminação ou  racismo, o que hoje é crime e pode dar até cadeia. A questão de apelidos era tão forte, que uma média de seis entre 10 pessoas não respondiam por seus nomes reais, mas por um apelido.
O Aldo, um dos meus grandes amigos, era conhecido por 17, talvez por ser bem moreno. Já o José, filho da dona Raquel, respondia pelo simpático nome de "Zé da Raquel". O Francisco, um dos mais briguentos garotos do bairro,  era chamado de "Quinquim", enquanto seu irmão o Clesivaldo, era o popular "Vavá". O Afrãnio, goleiro do time, era chamado popularmente de "Galo Cego", por ter um problema no olho. Na mesma rua em que morava o Afrãnio, residia a família do Sr. Jairo e de  dona Ana, mulher valente e briguenta. Seus filhos, o José, era chamado "Zé da Onça", o outro menor, era o "Branquim", enquanto o mais velho, Francisco era o "Chico". Tinha outro José, que era o bamba na bicicleta, fazia cavalo de pau, com um pneu só, etc. Seu apelido: Zé da Chiquinha, ou Zé da bicicleta. O Antonio era o "Toinho do Moura", seu irmão era  o Zezinho. Um amigo, filho de uma mãe solteira já com certa idade, era o "Filho da velha".
Três irmãos, todos levando Francisco no primeiro nome, tinham  apelidos. o Francisco Roque era o "Pé Pôde", o Francisco das Chagas era o "Chaguinha", o  Francisco de Assis era o "Louro". O delegado do bairro era o "Delegado Fransquim".  Um cidadão metido a valente, tipo negão, era chamado de "Chico Preto".  O dono da venda era chamado de "Zé da Bodega",  Dona Francisca  era Dona Chiquita.
Bacana eram os times de futebol. Enquanto hoje os  craques são chamados por seus nomes e até sobrenomes como Rafael Moura, Adriano, Lúcio, Magno Alves, etc. Há alguns anos atrás, os nomes eram "Chiclete", Didi, Biro-Biro, Pepe, Garrincha, Sapatão, Babá, Quarenta, China, Bobô, Zico, Fumanchu, Fefeu, Gameleira, Pingo, Cafuringa, Zizinho, Pipiu,  Dunga e por aí afora.  A questão dos apelidos era tão forte, que certa feita, o humorista  Chico Anísio colocou em um de seus shows um radialista transmitindo um jogo onde todos os jogadores tinham apelido. Foi algo inusitado, com nomes tipo Chulé, Cachaça e outros.
Tinha até um juiz de futebol, que sempre citava jogos de times de bairro. Por ser bem escuro e gorducho, ganhou o apelido de "Macaca prenha".
O tempo em que quase todo mundo tinha apelido, era bem diferente do de agora, quando  pouco se brinca na rua, pois não existe mais campo para peladas; é perigos, além de proibido soltar pipas, por causa dos fios  elétricos.  Assim  fica cada vez mais difícil ser criança, principalmente  de se "ganhar" apelido. Sobre meu apelido, confesso que nunca tive.

Analdo e Fininho: "vamos trazer a classificação

Na confraternização dos funcionários da Tuna Luso Brasileira, ontem, estive presente e conversei com vários jogadores, que participaram das brincadeiras que antecederam à viagem para Mãe do Rio. Era unânime o pensamento positivo de todos, também da Comissão Técnica, diretores e alguns Beneméritos e Conselheiros que se fizeram presentes. Na conversa com Analdo, o meio campista falou da disposição de seus companheiros em trazer a classificação da Tuna d interior. "Estamos focados nessa partida. tenho certeza que o grupo está focado para trazer a vitória. Todos estão bem, e se Deus quiser traremos a classificação", disse um Analdo  otimista, determinado e com um grande sentimento cruzmaltino. Já Fininho, tranquilo e ao mesmo tempo brincalhão, era só simpatia com torcedores e s colegas. "Vamos trazer a classificação, pode ter certeza, vamos brigar até o último minuto para sair com a vitória e expressiva", garantiu. O ex-meio campo Joacy, hoje treinador das categorias de base da Tuna, estava presente e disse: "Deus vai iluminar meu irmão ainda mais amanhã e ele vai ser um dos melhores da partida e fazendo os gols que a Tuna necessita". Joacy lembrou anda que muitas ve\zes o jogador passa por uma fase complicada, cria as jogadas mas o gol insiste em não sair "Mas amanhã com certeza eles sairão dos pés de nossos atacantes", reafirmou.+
O técnico Flávio Goiano e o gerente Zé Carlos, em uma mesa era só expectativa. "Estamos tranquilos. A partida será difícil mas vamos vencer. Temos é que torcer também por resultados importantes para n[os nas outras partidas", disse o "coach".
Por aqui o que se vê é um sentimento de alegria por onde se passa. Alguns tiram raça, dizem que está difícil. Mas o sentimento de vitória que aflora dos corações dos torcedores é forte e a massa cruzmaltina está confiante que a Tuna vai chegar entre os dois e na Segunda fase a equipe fará um bonito papel e ninguém se admire se este ao não der Águia na cabeça!.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Classificação da Tuna vale 20 mil reais

Um grupo de cruzmaltinos tendo à frente os ex-presidentes Alírio Gonçalves, Genésio Mangini, Marcos Moraes, Álvaro Rodrigues, Pepe Larrat e contando com a chancela de GBs como Augusto Viana, João Pisco, além de Conselheiros, associados e colaboradores naturais como Éder Luis Pisco,  Júlio Coimbra  e de outros apoiadores já fechou a premiação de 20 mil reais pela classificação da Tuna Luso Brasileira à segunda fase do Parazão 2011. A decisão foi tomada no domingo, no intervalo do jogo entre Tuna e Abaeté, quando a equipe do Souza já vencia pelo escore de 1 a 0. Na oportunidade, parte do  grupo foi ao vestiário da Tuna e conversou com o técnico cruzmaltino Flávio Goiano, que agradeceu o apoio que vem tendo destes cruzmaltinos e da galera, que está em todas as partidas da Tuna.
De acordo com o que foi acertado entre os contribuintes, a grana será entregue já na quinta-feira, um dia após a partida entre Tuna e Santa Rosa. Segundo Alírio, um dos idealizadores da premiação, "o dinheiro será entregue ao presidente Fabiano Bastos que passará para Flávio Goiano que distribuirá entre os atletas e Comissão Técnica.
Essa é uma das maiores provas de que o futebol da Tuna não deu e nunca dará prejuízo ao Clube. basta a Tuna vencer que aparecem os patrocínios, os apoios. "Agora se o Clube não participa, e quando participa decepciona, certamente a torcida e os apoiadores se afastam", disse um dos torcedores.Acredita-se que um "bico" gordo como esete poderá servir de injeção para a Tuna jogar ainda melhor e trazer a classificação tão esperada pela torcida cruzmaltina.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Águia vence com gol de Fabinho

Fininho ontem não teve o brlho de sempre.


A vitória da Tuna Luso Brasileira ontem, por 1 a 0,  frente à boa equipe do Abaeté, poderia ter sido o jogo da classificação da Águia do Souza. O gol da Tuna, belíssimo tento de cabeça de Fabinho, depois de um centro que foi um verdadeiro passe de Analdo, garantindo a terceira vitoria seguida da equipe comandada pelo excelente técnico Flávio Goiano, que conseguiu que a equipe se entrosasse num sistema tático 4-4-2, com o terceiro homem do meio de campo, o meia Fininho,  sempre funcionando como mais um  atacante, pegando rebotes, criando jogadas e sendo um dos goleadores da equipe. Só que a Tuna não contava com a vitória do Ananindeua por 4 a 2 frente o Parauapebas e do Castanhal , que  também venceu o Time Negra pelo mesmo escore de 4 a 2. Mesmo vencendo ficou claro ontem que o time que joga três vezes em uma semana cansa, e a Tuna ontem não conseguiur reeditar suas últimas atuações, principalmente a  de quarta feira, quando ganhou do Parauapebas por 3 a 0. Talvez por conta da parte física de alguns jogadores e do meia Fininho, que jogou forçado com uma pequena lesão. Mas a vitória foi justa pelo volume de jogo da Águia no primeiro tempo. Porém, mesque a Tuna Luso tenha completado 12 pontos e  Castanhal e Ananindeua também tenham a mesma quantidade de  pontos, a Águia perde no saldo de gols. Esse é o grande lamento de Flávio Goiano e seus comandados, porque a Tuna nos três últimos jogos, ou seja nas três vitórias, perdeu um calhamaço de gols. Só ontem mesmo, o centroavante Jailson perdeu dois debaixo da trave Fininho, por preciosismo, perdeu um também sozinho. Quer dizer, as oportunidades que não foram convertidas, hoje estão fazendo falta à Tuna.
Para conseguir a classificação tão sonhada por sua vibrante torcida e pelo treinador Goiano e seus comandados, a Tuna necessita vencer de goleada o Santa Rosa, em partida que está marcada para  Vila Mãe do Rio. Será uma partida difícil, pois além de ter que vencer, a Tuna terá fazer escore e torcer por resultados negativos ou pelo menos empate nos jogos de Ananindeua e Time Negra e Sport Belém e Castanhal. A diretoria ainda tentou trazer o jogo para Belém, mas a FPF não aceitou.

Desrespeito e humilhação

Historicamente este Blog sempre falou que um torneio que chamamos Campeonato com oito clubes disputando duas vagas é brincadeira. É de uma falta de seriedade, uma humilhação, sacanagem da grossa  e mais uma amontoado de adjetivos que essa federação faz com os clubes de nosso estado. Equipes como Tuna, Remo e Paýsandu, pelo seu passado de mais de 100 não poderiam ser submetidas à tamanha humilhação. Também é inadmissível um Campenato num Estado importante como o nosso ter apenas oito equipes, somente duas da Capital. Defendo, como sempre defendi, a interiorização, isso é moderno, é realidade em todo o país. mas não se pode deixar de fora as equipes da Capital. O certo é que Remo Paysandu e Tuna, pela própria realidade que é o campeonato regional, deveriam, ter lugar cativo sem a preocupação de ficar brigando para entrar e a Federação, por ser um órgão que pouco faz mas que lucra demasiado, deveria incentivar as equipes menores, dando uma injeção econômica para sua sobrevivência e incentivando para que não se acabassem.
Hoje, faltando uma rodada para a final da camada Primeira Fase do Parasão, temos quatro equipes com chances de classificação, e um empate técnico entre todas, que investiram em jogadores e comissão técnica, numa preparação de no mínimo três meses para jogar menos de um,  jogando em sete dias três vezes, o que alem de  cansativo é uma maldade para o atleta e para o Clube, que tem que ter um elenco grande porque o estaleiro e os cartões amarelos e vermelhos abundam e quem for forte que se aguente; quem for fraco que se quebre.
Vários fatores tristes (e por que não dizer desanimadores?) acontecem  nessa  primeira fase, que podemos definir como um luta de titãs ou muitas vezes de "muitos Golias e poucos Davis", já que as equipes do interior são todas respaldadas por prefeituras e até algumas da capital se engatam com algum município, é caso do Santa Rosa, que é subsidiado pela Prefeitura de Mãe do Rio. Um deles é que num Campeonato de oito clubes, além  dele ser curto e dentro de sua normalidade, algumas equipes da Capital ficarem de fora (pode ser Tuna, Paysandu, Remo, Sport Belém ou Time Negra), as equipes que disputam e perdem  ficam  ano todo parado, sem apoio da FPF, sem participarem sequer de um Torneio para movimentação, além do número de jogadores que ficam parados, sem trabalho.
Não sei se ainda poderia ser feito algo para que em vez de duas, subissem quatro equipes. Assim, o Parasão 2011, em vez de oito clubes, seria composto por 10, o que tenho certeza movimentaria muito mais e chamaria mais atenção até dos patrocinadores,  pois equipes como Tuna, Castanhal, Ananindeua, Abaeté ou Parauapebas disputariam e certamente movimentaria as torcidas da Capital e do interior.
Mais uma vez meu protesto pelo critério de Tuna Remo e Paysandu não terem lugar cativo no campeonao e também pela temática errada que foi adotada de subirem apenas duas equipes, além das seis que ficaram. Se o critério para ficarem seis for o cacife dos clubes, somente Tuna e Paysandu possuem dois títulos nacionais. O resto, ah, o resto...

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Fernada Takai e Érika Machado. Pra que mais?

Quando se fala em Pato Fu a primeira imagem que vem é a de Fernanda Takai, cantora de voz anasalada, lembrando muito, muito mesmo o timbre da inesquecivel Nara Leão. Fernanda além de cantar muito bem, inclusive com discos solos (um deles cantando Nara Leão e Bossa Nova, e outro onde canta canções japonesas) é escritora  e compositora. Seu timbre de voz é inconfundível e sua presença de palco, seja com a banda pato Fu ou só, somente só, ela arrasa. No CD "Onde brilham os olhos seus", a mineira mostra que além de rock canta Bossa Nova e outros ritmos. O escriba apresenta nesta sexta com chuva e muito calor, a banda Pato Fu com Fernanda Takai e a também grande cantora Érika Machado, presenteando  os fãs do Pato Fu e os admiradores da bela  sansei (ou não sei) Fernanda Takai. A canção, com um toque leve de nostalgia,  é "Tão longe". Ouçam!

Jader vai vestir o pijama

Jader agora é passado
Acabou, definitivamente, a carreira politica de Jader Barbalho. Com a derrota para  o Senado por ser ficha suja,  a renúncia ao mandato de Deputado Federal, que acabaria agora em Dezembro, e com a decisão do TRE ontem, que rejeitou a ação de seu partido, o PMDB, de que deveria haver novas eleições para o Senado no Estado do Para, o velho cacique paraense deve jogar a toalha e vestir o pijama, o que já se propala até nas hostes de seu partido.É que, sem mandato, Jáder cert\mente não disputará as próximas eleições para prefeito e vereador. E já beirando os 70 anos, não terá paciência de esperar mais quatro anos.
A derrota de Jader ontem, por três votos a dois, era a última esperança do político mais famoso de nosso estado, tanto pelos cargos que já exerceu, como pelos escândalos que povoaram quase toda sua vida pública. A ação protocolada  pelo advogado do PMDB, Sábato Rosseti, solicitando novas eleições para  Senado no Pará, já que os dois candidatos, Jader Barbalho e Paulo Rocha, juntos contabilizaram mais de 50 por cento dos votos obtidos por Flexa Robeiro e Marinor Brito, foi rechaçada pelo relator do processo, o juiz federal Daniel Sobral, que acatou as argumentações do procurador regional eleitoral Daniel Avelino, que entendeu que o cargo de senador, apesar de ser considerado majoritário, é regido por regras próprias, na qual não está previsto segundo turno em uma nova eleição. Ele sustentou, ainda, que os votos de Flexa, Marinor e os brancos e nulos, juntos, somam mais da metade da preferência do eleitorado. Dai, a tese de Rosseti cai por terra.
Marinor tinha quase certeza de que não haveria jeito de ter uma nova eleição ara o senado. A Senadora eleita pelo Psol, festejou com seus companheiros de partido a confrmação de seu nome como a Senadora eleita pelo Pará e a diplomação de hoje pelo TRE.
Inusitada foi a preocupação do tucano eleito senador Flexa Ribeiro, cujo advogado Alexandre Jobim, argumentou da tribuna, que caso fossem vencidos os argumentos propostos pelo PMDB, ponderasse pela realização de uma eleição apenas para a segunda vaga para o Senado, já que Flexa em nada seria afetado se os votos dos concorrentes fossem validados. Daniel Avelino, estranhou a proposta mas deu uma resposta digna para os desesperado Flexa e seu advogado: "Não se pode fracionar uma eleição, se criar uma  meia eleição para o Senado.  Além disso, este pedido não consta da peça inicial", concluiu.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Cruzeiro desiste de levar Rafael Moura

Rafael é presença constante na área adversária
O atacante Rafael Moura não mais irá para o Cruzeiro, como foi divulgado durante a semana por  toda a imprensa esportiva. O jogador do Goiás, que foi artilheiro da Copa Sulamericana, pediu  uma alta soma de salário, em torno de 250 mil reais mensais, além de seu liberatório, que pertence ao empresário, Carlinhos Sabiá, ex-jogador de futebol, custa a bagatela de 8 milhões. O diretor de futebol  do Cruzeiro, Dimas Fonseca, disse que Rafael é um bom jogador, ainda jovem, mas o futebol mineiro não tem a menor condição de pagar um salário de 250 mil mensais, tampouco um liberatório de 8 milhões. "Ficou inviável e é carta fora do baralho. O Cruzeiro não apresentará nem contra proposta, pois não temos a menor condição de pagar uma soma tão alta por um jogador", disse, o  diretor de futebol do time das Alterosas.
Rafael  Moura começou a se destacar no futebol paraense, defendendo o Paysandu no Campeonato de 2004 e no Brasileiro. Passou por Atlético paranaense, Fluminense e Corintians. Hoje, supervalorizado, Rafael Moura, de 27 anos, foi destaque na equipe do Goiás  em todos os jogos em que participou, embora o time goiano tenha caido para a Série B.. O craque,  foi o artilheiro e um dos principais jogadores da Copa Sulamericana, embora sua equipe,o Goiás, tenha perdido o título na Argentina, depois de ganhar a primeira partida por 2 a 0 em casa.

Cauby interpreta Sinatra

Cauby Peixoto é o cantor mais exótico do Brasil. Uma mistura de Elvis Presley com Frank Sinatra, passando por Bon Jovi, Cauby sabe ser elegante, clássico e até meio gótico quando quer. Carioca de Niterói, Cauby canta desde sua adolescência. São muitos anos como profissional, onde o eterno criador de "Conceião", que no início dos anos 50 foi considerado "O Rei da Voz", gravou de tudo: Boleros, sambas, sambas canções tangos e em vários idiomas, do espanhol ao francês e dando total destaque ao inglês, língua que Cauby domina desde o início de sua vida artística.
Em maio deste ano, Cauby Peixoto, que tem quase 60 anos de carreira e 79 de idade,  fez uma homenagem a um de seus maiores ídolos, Frank Sinatra, gravando um CD-DVD com alguns dos maiores sucessos  de "The voice", como era chamado Sinatra por seus fãs americanos. No álbum, gravado em shows ao vivo  no Teatro Fecap em São Paulo, Cauby passeou por verdadeiras pérolas do cancioneiro americano e que Sinatra imortalizou como "Nigth and Day", obra prima de Cole Porter; My Way",  "Moon river",  "Something", "New York, New York", etc. Aqui, o eterno Cauby Peixoto cantando a belíssima "I've got you under my", que Frank Sinatra imortalizou. Curtam a deliciosa  interpretação de nosso eterno Cauby.

Águia do Souza mostra em dois jogos que é uma equipe em evolução

 (Comentário de Marcos Moraes)

A Tuna jogou ontem, perante a equipe do Parauapebas, sua melhor partida nesta Primeira fase do Campeonato.  Deixando para trás as três primeiras partidas em que a equipe Lusa ganhou uma, do Time Negra, e perdeu duas,  para o Castanhal e Sport Belém, a Tuna, sob o comando de Flávio Goiano, fez uma excelente partida frente o Ananindeua, que no momento liderava invicto esa primeira fase, e ontem, frente o Parauapebas, teve uma atuação simplesmente espetacular de toda a equipe.  O conjunto Tuna Luso Brasileira abusou de jogar bem e por sorte do Parauapebas o escore não saiu pelo menos 4 a 0.
Calado, com humildade, com livre trânsito perante os jogadores e torcida cruzmaltina, Flávio Goiano vai mostrando seu aprendizado nas quatro linhas. Na hora de substituir  goleiro Cléber, contundido, o "coach" não hesitou e chamou André Luis às responsabilidades e colocou o arqueiro no importante jogo de ontem. Também foi feliz o treinador luso quando preferiu colocar o jovem sub-20 Leo na ala esquerda em substituição a Japonez, também batido. Os dois - André Luis e Leo- deram conta do recado e a Tuna fez -repito- sua melhor exibição neste torneio. Definitivamente, com Flávio Goiano no comando, a Tuna evoluiu, venceu bem as duas principais equipes e hoje é uma equipe que faz jus à sua bonita e importante história no futebol do Pará.
É bom lembrar, que a Tuna ainda  não está classificada. Embora não entenda o que aconteceu em Abaetetuba (pois uma equipe que perde de goleada um dia e três dias depois aplica uma goleada ainda maior, é meio complicado de entender), saliento que as três equipes que  hoje ocupam segundo, terceiro e quarto lugar, estão igualadas com 9 pontos. Então o jogo de domingo entre Tuna e Abaetetuba é o jogo mais importante para as duas equipes, porque quem perder estará praticamente fora da Segunda fase da competição. Também o mesmo ponto de vista reservo para Ananindeua e Parauapebas, o primeiro com 9 pontos e a equipe do Sul do estado com 8.
Gosto sempre de lembrar o quanto é mal este torneio que chamamos de Primeira fase do Parazão. São oito equipes que passam quase o ano todo se preparando para disputar duas minguadas vagas. Quem ficar, tudo bem, quem perder vai passar o ano todo chupando dedo, sem apoio, sem equipe e sem dar alegria (ou tristeza) para seus torcedores. Uma verdadeira humilhação e desrespeito às equipes e aos que gostam de futebol. Mas enquanto essa oligarquia predominar na FPF, enquanto as cabeças não mudarem, vamos sofrer com esse tipo de sistema conservador e desrespeitoso.
Voltando à realidade dessa Primeira fase, concluo que a essa altura do campeonato,  é  pensar no próximo embate e lutar e lutar. A Tuna tem que trabalhar com intensidade para vencer talvez a batalha mais importante que é a de domingo contra o Abaeté. Flávio Goiano e seus comandados  não terão descanso até a hora da partida.  E a torcida cruzmaltina, que está empolgada, está convocada para domingo, 9,30 da manhã  encher o Estádio do Sousa. E depois da partida sair para comemorar a vitória e talvez até a  classificação antecipada.

Tuna chega aos 9 pontos e já sonha com a classificação

ATuna conseguiu ontem, no Souza, sua terceira vitoria, a segunda consecutiva na Primeira Fase do Parazão 2011. O escore  foi o melhor de todos os jogos, 3 a 1, e a  vítima foi o Parauapebas, campeão da Segundinha, cujo técnico é o respeitado Samuel Cândido.
A equipe da Tuna começou o jogo partindo pra cima do adversário, ordem dtécnico Flávio Goiano, que falou em sua preleção que o jogo teria que ser decidido rápido, "se possível no primeiro tempo". Assim, logo nos primeiros minutos o ataque tunante, com dois homens Jailson e Fabinho, já iniciou deixando a defesa adversária em pãnico. Fabinho iniciou chutando uma bola que por pouco não entrou. A Tuna nem parecia que jogava sem dois titulares, o goleiro Cléber, substituído por André Luis  e Japonez, que vinha atuando na lateral esquerda. Os dois não diminuiram a força cruzmaltina. A fila logo andou e  aproveitando um rebote do goleiro Rogério num chute de Analdo, Jailson abriu o placar aos 13 minutos, num bonito sem pulo,  tirando a urucubaca que vinha lhe perseguindo. 
A Tuna prosseguiu tocando com perfeiçao a bola e sempre pressionando pela esquerda, com o apoio do jovem lateral Leo, que substituiu Japonez na lateral. Assim,  a Tuna se articulava numa  perfeita concatenação do meio de campo, onde Negreti e Analdo dominavam as marcações e os lançamentos ao ataque,  deixando sempre Jailson e Fabinho frente ao goleiro Rogério, que se desesperava com a pressão. No sistema ofensivo perfeitamente armado por Goiano, os dois atacantes infernizavam os lados esquerdo e direito do Parauapebas, com a infiltração sempre magistral de Fininho pelo meio, o que caracterizava um quase 4-3-3, pois o excelente meia tunante estava sempre pronto para o rebote.  O Parauapebas ainda esboçou algum perigo para a defesa cruzmaltina, mas o primeiro tempo terminou com muita chuva e com  o escore de 1 a 0 para a Águia.
No segundo tempo a Tuna voltou ainda mais forte. Fabinho, que teve ontem sua melhor atuação, estava determinado a fazer o seu. E logo aos 9 minutos, o valente centroavante cruzmaltino recebeu um centro do lateral Leo e testou com firmeza, fazendo o segundo da Tuna. A equipe lusa prosseguiu dominando e levando muito perigo à area do Parauapebas, que mesmo com as mexidas de Sauel não consguia fnalizar. Numa jogada iniciada no meio de campo, aos 19 minutos, Fininho fez o terceiro da Tuna, praticamente definindo o jogo. O Parauapebas  conseguiu fazer seu único gol aos 32  minutos, num lance iniciado por Ró e convertido por Patrick. Depois, Fininho ainda perdeu uma chance sozinho frente ao goleiro, chutando pra cima. A Águia chegou aos 9 pontos e mesmo em igualdade com Abaeté e Ananindeua, perde no saldo de gols, ficando em quarto lugar.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Tucano poderá privatizar Estação e Mangal

Não será nenhuma surpresa se a Estação das Docas (que alguns preferem chamar "Dondocas", devido aos valores exorbitantes cobrados desde o chopp, tiragostos, até um simples cafézinho, o que inviabiliza a frequência ao local  pelos menos endinheirados), poderá ser privatizada pelo governo de Simão. A obra que, juntamente com o Mangal das Garças, são  de origem tucana e que todos sabem não conseguem se manter com as própias pernas, serão dor de cabeça para o Governo, que não vê nenhum mal em privatizá-las, prática normal dos governos do PSDB.
A Estação foi uma obra feita e superfaturada pelo governo de Almir Gabriel, com prazo de entrega alterado e com valores que passara em mais de 300 por cento do que foi orçamentado na ocasião, o que foi motivo de várias denúncias na época. Já o Mangal, que possui inclusive Borboletário com as borboletas "hóspedes" num clima de montanha, é a própria inutilidade burguesa, com elevado custo para o estado, que o que é pago pelos visitantes não cobre a metade dos gastos, e que se conclui que não passou por nenhum planejamento, embora o hoje governador eleito se diga um "planejador juramentado".

Tuna: ordem hoje é vencer e vencer!

A Águia tem que vencer hoje!
Flávio Goiano, treinador da Tuna, está confiante em uma vitória de sua equipe hoje no Souza, às 15,30 (se a ambulância e a PM não atrasarem!). O "Coach" sabe que talvez este jogo seja o mas difícil para a Águia neste famigerado torneio que classifica somente duas equipes. "Não me iludo que seja uma partida fácil. Mas nossa equipe esta centrada para fazer uma apresentação boa, no nível da anterior. Vamos manter a mesma equipe e jogar de forma que possamos vencer, pois para nós só interessa a vitória", disse Flávio. Os jogadores cruzmaltinos são conscientes da dificuldade que será vencer o Parauapebas, mas sabem que agora é vencer ou vencer. Fininho, o mais festejado da equipe e com alguns olheiros já querendo fazer-lhe propostas, diz que está focado no jogo de hoje e na vitória , com uma boa atuação de toda equipe.
Se vencer hoje o Parauapebas a Tuna completará 9 pontos e dependendo do resultado entre Castanhal e Ananindeua,  entrará definitivamente no páreo. O Ananindeua é o líder com 9 pontos, se vencer pulará para 12 e a Tuna, em caso de vitoria, ficará em segundo lugar. Se o Castanhal vencer, a Tuna ficará em terceiro lugar, mas com o mesmo úmero de pontos do Ananindeua. Em caso de empate entre as duas equipes, a Tuna também ficará em segundo lugar, com o Castanhal  e o Parauapebas disputando o terceiro e quarto lugar, dependendo do saldo de gols. Por isso, a ordem hoje na Tuna Luso Brasileira é vencer e vencer!

Goleiro Kidiaba, algoz do Internacional, inventou nova dança: o "Bundachão".

O excelente goleiro Kidiaba dançando o "Bundachão"
A derrota do Internacional de Porto Alegre para a desconhecida equipe do Mazembe da África, serviu, mais uma vez,  para provar que essa história de "time de pegada", "equipe de chegada",  "time de decisão" é tudo conversa fiada. O Mazembe, dentro de sua humildade talvez sequer sonhasse em vencer o Internacional de Porto Alegre, que lutava para ser Bi mundial. Mas, como diriam o antigos cronistas esportivos: "futebol é uma caixinha de surpresas" ou outra ainda  mais matusalém: "nem sempre ganha quemj joga melhor", o churrasco da gauchada ficou para uma próxima oportunidade.
Os africanos, que temos que reconhecer, mereceram a vitória, apesar da crônica esportiva (principalmente a gaúcha), dizer que o goleiro Kidiaba pegou "até as por fora",  comemoraram como uma Copa do Mundo o título Mundial de Clubes. E não era para menos. Kidiaba (que nome esquisito!) além de pegar "até as por fora", inventou uma nova dança que já está sendo copiada pelos baianos. Não é "bundalelê" nem "segura o tchan". É uma tal "Bundachão". Esperem e próximo Carnaval e curtam o "Bundachão".

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

"A César o que é de César"

Elvis morreu mas continua "vivo"
Mesmo que não seja muito amante dos EUA, reconheço nos filhos de Tio Sam algumas virtudes. Uma delas é com relação ao respeito que tem pelos seus artistas. Os ícones americanos -dentre os quais alguns eu admiro muito- como Michael Jackson, Frank Sinatra, Elvis Presley, James Dean, John Wayne e outros, são eternamente lembrados por eles, que inclusive conseguem fazer uma mídia mundial ao ponto destes verdadeiros deuses serem eternamente amados em todo os países do mundo. Assim é que figuras do cinema como Marilyn Monroe, Clark Gable, Fred Astaire e muitas outras lendas vivas da Sétima Arte e  da música,  continuam "vivos" para os americanos. Até John Lennon, que mesmo sendo inglês era residente e cidadão americano, hoje, 30 anos depois de sua morte, ainda é homenageado, suas músicas enram em filmes e é sempre regravado, além de livros  que são sempre lançados com novas biografias, sempre com fatos novos sobre sua vida.
Michael Jackson morreu ano passado e depois de sua morte conseguiu engordar sua fortuna em mais de um bilhão de dólares. Elvis Presley, que morreu em 1977, portante há 33 anos, ainda hoje é um dos artistas americanos mais reverenciados, tanto pelos americanos como pelos fans do mundo inteiro. Se estivesse vivo, Elvis teria hoje 75 anos, um velhinho, mas os americanos não o vêem assim, enxergam o misto de ator e cantor como um eterno ídolo, imortal para eles. 
Nós brasileiros infelizmente temos memoria curta. Meu pai sempre me falou que em sua juventude Orlando Silva era o cara. Quando ele se hospedava em um hotel em qualquer cidade do país, as fans disputavam até a ponta de cigarro que ele jogava, charmosamente, de cima do apartamento. Mas Orlando, mesmo sendo chamado o "Número 1", o "Cantor das Multidões", perdia feio para Chico Alves, o Chico Viola, que morreu em uma acidente automobilístico no início da década de 50. Um pouco à frente, mais  para nossa época, artistas populares do Cinema e da Música  se estão vivos desapareceram na poeira do tempo, e se morreram, muito pior, ninguém conhece, não sabem nem quem foi, ninguém se preocupa em preservar a memória cultural de nossa Nação.
Isso é motivo de preocupação. Porque hoje, mesmo pessoas que já chegaram ao Terceiro Grau, cursando ou já concluído, têm dificuldade em conhecer obras cinematográficas de Glauber Rocha,  musical de Adelino Moreira e Nelson Gonçalves (endeusado por nossos pais e avós),  Rita Lee e os Mutantes, precursores do Rock nacional e se duvidar não sabem que  os "Demônios da Garôa"  e o MPB4  são dois dos grupos musicais em atividades mais antigos do mundo: o primeiro com mais de meio século e o segundo com  quase 50 anos cantando profissionalmente.
Há poucos dias revi o Documentário "A história do Jazz", onde grandes nomes da música americana que representaram durante anos e anos o jazz são homenageados em um concerto fantástico, com apresentação dos veteranos e dos novos, num claro e importante respeito em forma de tributo a quem contribuiu para o engrandecimento e enriquecimento da cultura. 
Os americanos para mim -repito- têm muitos defeitos. Mas também têm suas virtudes. Isso temos que respeitar. Como diria meu querido pai: "Temos que dar a César o que é de César".

Heróis de meia tigela

Basta um jogador da Tuna se destacar em uma partida para que os "olheiros" ou coveiros de Remo e Paysandu  ficarem desejando, fazendo propostas para levar o jogador. Isso é histórico. Quem não lembra de Sandro Goiano, Jóbson, Sérgio, Manoel, Arinelson, Giovani,  Magnun, Nonato, Cleison Rato, praticamente uma geração de craques que os dois times  "desejaram", alguns levaram mas  na maioria das vezes nem aproveitaram? E mais recentemente de Ciro, Valdemir, Flamel, Landu, Vélber, Japonez, Dudu, Paulo de Tárcio, Paulo Henrique Ganso, etc?
O mais lamentável nesse desejo obsessivo de Remo e Paysandu por jogadores oriundos da Tuna, é que os atletas pouco são aproveitados. Quando têm sorte, são vendidos ou um "empresário" os leva para um time de fora. Mas na prática, a maioria desses jogadores, quase todos excelentes e alguns craques mesmo, chegam em Remo e Paysandu e os treinadores, geralmente "importados", não lhe dão oportunidade, trocam-lhes de posição, os põem na a reserva dos reservas, e assim vão tirando-lhes o estímulo, o desejo de realizar o sonho de ser jogador de futebol.
Agora a bola da vez é Fininho, jovem atleta que veio do Ipatinga. A Tuna luta desesperadamente para entrar na Segunda Fase do campeonato Paraense, graças a um  sistema cruel e desumano que a FPF fez com os clubes, pois é inadmissível um Campeonato de um Estado com o porte do nosso ter somente oito clubes disputando, e mais ridículo ainda: com acesso de apenas dois! Remo e Paysandu, em vez de ajudarem a Tuna, que está nesse sufoco para entrar no Campeonato, ficam a mexer com a cabeça do jogador, fazendo propostas, perturbando-o e até prejudicando suas futuras atuações, porque isso desconcentra o atleta, deixa sua cabeça em parafuso! Por que não esperam terminar e eram em contato com o atleta ou seu representante? Precisa divulgar, fazer fuxico agora?
Sinceramente, a Tuna entre ou não entre na Segunda Fase, não  vou perdoar a sacanagem de mais uma vez  só participarem oito equipes do Paraense, tampouco o acesso de apenas dois clubes. Quando dirigi a Tuna, lutei muito com  presidente da FPF para mudar este esquema, mas ele e os outros dirigentes da Federação diziam sempre que era impossível. Agora fazem esta "operação estranha", mudando para em vez de quatro, seis equipes com o privilégio de esperarem oito se matarem na primeira fase por duas vagas. E são esses "heróis" que dizem que fazem tudo pelo futebol paraense. Eu, hein!

Noblat insiste no terceiro turno

O Blog do Noblat passou toda a campanha à Presidência  levantando a bola do tucano José Serra. Chegou ao ponto de ceder o espaço de seu  Blog para um colega seu implorar para que o povo brasileiro não votasse na Dilma (tal qual fez a Míriam "Porquinha"). Quer dizer, o cara perdeu a personalidade, as estribeiras na corrida louca para conseguir seu intento ou de seus patrões globais.
Agora, passados os momentos cruciais, depois do jornalista ter tirado férias e  feito seus exames corriqueiros, pois seu coração deve ter sofrido muito, eis que o elemento acontinua a usar seu  espaço para encontrar defeito nas falas, atitudes, enfim, em tudo que Lula faz, fez ou fará. Hoje, em seu Blog, o elemento em questão, usa um discurso que Lula fez no Nordeste, por ocasião da inauguração de parte da  Ferrovia Transnordestina. Faz deboche e achincalhe das palavras de Lula, numa notória inveja e despeito que detém de  um homem público que conseguiu com grandeza, honestidade, humildade e competência o que a maioria dos políticos jamais conseguiram. Os textos de  Noblat, que roi mais que rato de porto, continuam expressando a mesma melancolia  e o sofrimento de um homem que não conseguiu, juntamente com seus pares, todos  inimigos de Lula e do PT, virar a mesa, dar um golpe na democracia e eleger o candidato das elites.  Para ele e outros pobres de espírito que não aceitam a derrota democraticamente, a eleição para Presidente não acabou. O blogueiro ainda insiste que haverá um terceiro turno. Pobre Noblat!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Será que a culpa é da enfermeira?

Antigo adágio popular diz que "a corda quebra sempre no lugar mais fraco", o que significa dizer que sempre o mais pobre, o mais humilde, em qualquer situação, é quem "paga o pato". No caso da menina Stephanie Teixeira, que na semana passada morreu acidentalmente em São Paulo, depois da enfermeira Cátia Aragaki injetar vaselina em vez de soro em sua veia, parece que a máxima vai continuar. Pelas manifestações de autoridades hospitalares, como o presidente do Conselho Regional de Enfermagem (Coren-SP), Cláudio Alves Porto e da própria Agência de Vigilãncia Sanitária (Anvisa),  o erro da enfermeira não tem desculpa. Cátia Aragaki, de 26 anos, em duas entrevistas que deu, lamentou profundamente o acontecido, e diz que sente o problema na pele porque também é mãe.  
A enfermeira recorda que ao ver a menina com virose, tratou logo de levá-la para a sala de hidratação para que as médicas atendessem direto lá. Cátia falou que foram receitados dois litros de soro, com remédio e glicose. Ela relatou que após começar a tomar os remédios, a garota teve uma reação de melhora logo. Como tinha pouco soro na sala, a enfermeira tratou de pegar mais soro no depósito. Pegou duas garrafas com embalagens iguais e colocou a terceira e última dose na veia de Stephanie. Foi fatal. Na garrafa que Cátia supunha estar o soro para salvar a vida da garota, infelizmente continha vaselina e levou Stephane à morte.
Numa situação dessas todos querem encontrar o culpado ou os culpados. Está evidente que a enfermeira não é uma criminosa e nunca jamais pensou em matar Stephanie. Ela pode ter sido induzida a cometer o erro, pois os recipientes eram iguais. Só que para a mãe de Stephane "tem que haver justiça". Mas será que é fazer justiça prender a enfermeira, condená-la? Será que o laboratório que produz o soro, o hospital ou os encarregados do depósito onde ficam os remédios (almoxarifado), não têm até mais culpa pelo acontecido? 
Embora a Anvisa diga que não existe regra para formato ou cor de embalagem de remédios, apenas existe para os rótulos, não seria mais responsável uma mudança de cor, de tamanho ou mesmo de cor dos rótulos nas embalagens? Será que se o procedimento fosse diferente, digamos, cor diferente das embalagens ou rótuilos, a morte de Stephanie não teria sido evitada? E quantas outras mortes ou acidentes não acontecem ou aconteceram por falata de apenas alguns detalhes, fáceis de serem resolvidos?
Para o advogado da enfermeira Cátia Aragaki, Roberto Vasconcelos, ela não pode ser condenada. "Não podem duas coisas idênticas estar em um lugar totalmente inadequado, como um sala de hospital", diz o causídico. Segundo ele, deveria, pelo menos, ter uma tarja diferente para diferenciar um remédio do outro.
Em entrevista, a enfermeira Cátia, que além do emprego poderá perder seu registro profissional, diz que sua vida acabou. "Meu trabalho é a coisa que mais gosto de fazer, mas mesmo que não me aconteça nada, não sei se terei coragem de continuar trabalhando". 
Nem Anvisa, nem a direção ou chefias da Santa Casa de São Paulo, nem  laboratórios, ninguém na verdade vai ficar ao lado da enfermeira. Ela já foi julgada. A própria mãe de Stephanie, que é quem sente na verdade a maior dor, já declarou: "minha filha, pelo olhar dela no caixão, já a perdoou. Mas eu não".
Frascos iguais para vaselina e soro.
O lamentável neste caso é que os erros médicos, as barbeiragens, acontecem todos os dias. Em qualquer profissão existem os erros. No caso dos médicos, eles  têm um Conselho forte à nível regional e nacional. São quase intocáveis. O Coren, que é o Conselho de Enfermagem, poderia pelo menos apurar melhor e ver, realmente, quem tem culpa no caso da garota Stephanie e observar os milhares de outros casos que acontecem no Brasil.  Só não poderia era abandonar, de maneira nenhuma, tampouco acusar a enfermeira. de irresponsabilidade ou negligência. Tem que haver justiça. Mas justiça realmente.


Tuna vence Ananindeua por 2 a 0 e volta a ter chances para a Segunda Fase

Comprovado. O problema da Tuna Luso Brasileira era técnico. Simples, não? Com a rápida mexida que deu na equipe o jovem  mas já experiente treinador Flávio Goiano conseguiu ontem, no Souza, uma vitória importante para a equipe, por 2 a 0 frente ao líder Ananindeua. E vale lembrar, que a Tuna enjoou de perder golss, principalmente por parte de Jailson que infelizmente não está numa fase boa como finalizador. A Águia agora com 6 pontos está em quarto lugar, atrás de Castanhal (7 pontos); Parauapebas (8 pontos) e do Ananindeua que é o líder com 9 pontos. A Tuna agora vai enfrentar o Parauapebas , na quarta feira, no Souza, à 15,30 h, e se vencer, dependendo de outros resultados poderá melhorar sensivelmene sua posição e ser séria candidata à uma das vagas para a Segunda fase.
O Jogo era para ter iniciado às 9,30, mas por completa irresponsabilidade da Federação, só começou às 10,15 h. A ambulância e a Polícia demoraram  quase uma hora ara hegar e o árbitro só começou quando ambos chegaram. Vale salientar que a ambulância é da própria Federação e deveria chegar bem antes do início da partida. Segundo informações prestadas pela PM,  o atraso foi causado pela falta de comunicação da FPF, que não avisou o horário do jogo. Durma-se com um barulho desses!
A equipe da Tuna ontem entrou completamente diferente em campo. Goiano optou por colocar somente dois zagueiros, Charles e Cristóvão, que jogaram bem e fizeram boa cobertura nas subidas do lateral esquerdo Japonez e de Cledir, embora o lateral direito não tenha feito uma boa exibição ontem. O meio de campo  foi outra história em comparação do jogo anterior. Analdo, Euler e Fininho conseguiram por várias vezes deixar os atacantes Jailson e Fabinho frente à frente com o goleiro. No esquema armado por Flávio Goiano, Fininho funcionava como um terceiro homem de armação, mais à frente, sendo o homem de ligação direta com o ataque e aproveitando justamente os rebotes, o que aconteceu por várias vezes, culminando com um espetacular gol de fora da área, numa sobra de bola. Fininho vibrou frente à torcida, dando até cambalhotas.
No segundo tempo notou-se um cansaço natural nas duas equipes, já que o sol estava implacável e como o jogo começou com quase um hora de atraso, era normal que depois das 11 horas ficasse quase insuportável. Mas a Tuna continuou melhor. Jailson perdeu alguns gols incríveis, mas não parou de lutar e mostrava muita raça. Com o empate por parte do Ananindeua aos 14 minutos, num vacilo da zaga que deixou Filho cabecear sòzinho, a torcida cruzmaltina quase foi ao desespero. Mas Fininho com categoria um minuto depois desempatou e definiu o placar. Flávio Goiano anda fez algumas substituições, mas nota-se que a Tuna está sem banco, e necessário mais uns dois homens para reforçar o time, embora só faltem três partidas.
E importante que a Diretoria do Clube, através de seus Diretores de Futebol, prestem mais atenção na escolha dos arbitros. Foi notória a tendência ontem do árbitro Marco Antonio Mendonça e do auxiliar do lado das cabines de rádio. Ambos abusaram de errar. Principalmente contra a Tuna. Isso não podemacontecer de novo!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Tuna entrará com novo esquema contra o Ananindeua

Flávio Goiano entrará com um  time diferente frente o Ananindeua, domingo. O treinador cruzmaltino, que assumiu ontem a direção técnica do time luso, modificará o sistema que vinha sendo usado por seu antecessor Zé Carlos e já confirmou que entrará com um 4-4-2, ou seja, com com dois zagueiros, dois laterais, um meio campo formado por dois volantes e dois meias e com dois atacantes, que podem ser Jailson e Fabinho.  Com um sistema de jogo mais ofensivo o técnico tunante espera explorar mais com objetividade tanto os meios campistas como os atacantes, que nas três partidas disputadas têm sofrido cm a falta de bola.
Flávio tem observado que os atacantes da Tuna pouco têm produzido, com um índice de um gol por partida. Ele acha que agora, com uma definição melhor dos homens da defesa e do meio de campo, certamente os dois atacantes terão mais chance de furar o bloqueio defensivo dos adversários. Hoje, Flávio Goiano conversou com os atletas e definiu melhor o posicionamento dos volantes e meias, que notadamente estão dispersos e meio atabalhoados, numa visível falta de posicionamento. É o caso de Japonez, que não conseguiu ainda render o suficiente que todos sabem é possível. Melhor posicionado e conseguindo fazer uma melhor ligação com Fininho e Analdo, certamente as bolas chegarão com maior intensidade ao ataque, onde Jailson e Fabinho poderão concluir.
Mesmo estando somente com três pontos, os atletas cruzmaltinos estão confiantes de que é possível a classificação. Analdo, que surgiu na Tuna, e um dos mais experientes e um dos entusiastas da galera mais jovem na luta pela classificação. Em conversa com o escriba, o valente jogador, disse que "vamos vencer as quatro e nos classificar". O escriba torce por isso!

Noel Rosa, 100 anos de sucesso!

Amanhã, 11 de Dezembro, há exatos 100 anos nascia aquele que é considerado por críticos, músicos, boêmios, pesquisadores e por boa parte dos amantes da boa música o maior compositor brasileiros de todos os tempos: Noel de Medeiros Rosa, o Poeta da Vila. Noel nasceu em Vila Isabel, bairro boêmio do Rio de Janeiro e morreu prematuramente aos 26 anos, vítima de tuberculose. Desde cedo, Noel  teve inclinação para a poesia e música. Cantor, compositor, violonista, mesmo tendo nascido em um tempo em que o rádio era praticamente o único veículo que difundia a música, com menos de 20 anos de idade já era sucesso entre ouvintes, artistas, compositores e as moçoilas da época. Com seus amigos Braguinha (o João de Barro) e Almirante, ambos compositores, fundou o Bando dos Tangarás, grupo musical que fez grande sucesso e onde teve oportunidade de mostrar seu talento como músico, cantor e compositor.
CD de Betãnia  interpretando Noel
Noel com seu inseparável cigarro
Noel teve uma juventude atribulada, fumava muito desde cedo, bebia e adorava as noitadas.    O Poeta da Vila Produzia muito, e embora bem jovem, em comparação com os veteranos,  os compositores da época sempre o queriam como parceiro, tanto que em sua discografia é normal ter nomes famosos como Orestes Barbosa,Vadico como seus parceiros.
Namorador, Noel casou muito cedo com Lindaura, mas foi eternamente apaixonado por uma dama de cabaré, de nome Ceci, com quem se encontrava quase todas as noites. Compositor versátil, de uma criatividade criatividade fantástica, Noel Rosa foi um cronista do Rio das décadas de 20 e 30, cantando os modismos, a modernidade que chegava e os amores perdidos e impossíveis. Sua cantora predileta era Aracy de Almeida, com quem a critica  da época dizia que tinha um caso, o que não é desmentido por seus biógrafos. Na voz de Aracy, Chico Alves e outros grandes artistas da época e do presente Noel imortalizou seu nome com belíssimas canções. Polêmico, Noel teve um embate musical com o também compositor Wilson Batista, numa
famosa peleja  cheia de agressividade e de bom humor.
A vida de Noel nesses mais de 60 anos depois de sua morte tem sido instrumentos de pesquisa de biógrafos, escritores, compositores, cineastas e estudantes de letras, Artes e Jornalismo que fazem monografias sobre a vida do compositor carioca.
V´rios filmes já foram feitos sobre Noel e grandes nomes da MPB estão sempre gravando sua vasta ora de elo menos 25 composições. Maria Bethâna, Caetano Veloso, Chico Buarque, Nelson Gonçalves, Luis Melodia, Zeca Pagodinho são alguns dos artistas que através de gravações continuam enaltecendo a figura de Noel Rosa.
Comecei a me interessar pela vida e a obra de Noel Rosa ainda adolescente, depois de ouvir Maria Betânia cantar "Último desejo", num sarau musical. Chico Buarque de Hollanda, que quando surgiu foi muito comparado à Noel, devido talvez a juventude e o grande talento, sempre  demonstrou ser um fiel discípulo da obra do  compositor da Vila, tendo homenageado Noel em um de seus mais famosos sambas: "A Rita".
Das aproximadamente 250 músicas compostas por Noel Rosa, algumas só outras em parcerias, pelo menos 150 são perfeitas. E em qualquer ocasião músicas como " Três apitos", Último desejo",  "Com que roupa", "Fita amarela", "Filosofia", "Feitio de oração", "Positivismo", "O orvalho vem caindo", "Feitiço da Vila" e "Gago Apaixonado", merecem ser ouvidas atentamente e aplaudidas. Para comemorar os 100 anos de Noel, o grande João Bosco dando um show especial com "Gago apaixonado".

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Lula é aplaudido ao se solidarizar com o WikiLeaks



Chico, pai do humor verdadeiro

Às vezes fico me perguntando: "o que é  humor inteligente?". O do CQC, da Zorra Total, do Pânico, do Casseta? Sem sacanagem,  aquilo dá pra rir muito pouco. É um humor muito bundão. Literalmente, bundão! Claro que todo mundo gosta de ver uma mulher bonita, com pouca roupa, se mostrando (problema delas!).  Eu acho que é bonito, mas pra rir não dá mesmo. Não vejo isso como humor. Ou, no máximo  não é só isso .Para uma parte dos brasileiros, globalizados (a mesma que diz que na época do Pelé a bola era quadrada), o humor de Chico Anysio é fraco, é passado. Pô! Desde quando tem tempo para rir ou para chorar. Aliás, uma música mais ou menos da época do humor do Chico dizia: "O que dá pra rir, dá pra chorar". Verdade. É questão só de hora própria (ou de peso e medida).
Quando entraram "decomforça" no horário nobre nacional os humoristas do Casseta (boa parte reacionários pra caramba)!), empurraram-nos goela abaixo, através de todas as mídias possíveis que Chico Anysio tinha "morrido".  Passaram para os incautos, com  apoio global,  que eram o "novo", que Chico era superado. Agora, mais uma vez eu me pergunto: Será que o Casseta, o Pânico, o CQC fazem rir melhor que um Alberto Roberto? Que Zé Tamborim? Que o hétero Haroldo? Que um Painho? E se um Professor Raimundo, que até o Sidney Magal quis imitar, não continua original e não dá para fazer a gente rir? Será que pra fazer rir é necessário criticar acintosamente, a ponto de entrar no lado pessoal, agressivamente, como o Pânico? E o comunista, personagem do Chico, que criticava com  peculiaridade o sistema, inclusive "saindo" de fininho com a chegada da polícia, não é um humor sadio, crítico e inteligente?
Hoje, ao ler que o estado de saúde do genial humorista Francisco Anysio de Paula, cearense de Maranguape, não é lá muito bom, preocupo-me com quem poderá substituir nosso Chico. Os quase 200 personagens que marcaram nossas vidas, nos fizeram rir mesmo, com inteligência, sagacidade e espontaneidade, podem ficar como arquivo de um canal global na Sky. Chico, que é considerado o rei dos disfarces, das vozes, dos trejeitos, com mais de 60 anos de carreira está cansado, com o corpo sofrido. mas merece respeito ele e o seu talento, sua genialidade.
No Ceará, precisamente em Fortaleza, existe a Universalidade do Humor. Chico Anysio é o Padrinho. Lá anualmente saem grupos de humoristas. Mas humoristas que estudaram, prepararam-se para fazer rir. Não para invadir a vida pessoal de ninguém. Não para fazer pornochanchada  "in loco" pensando que vão fazer rir com bundalelê.  Humor é inteligência,  perspicácia, estado de espírito. O palhaço, ingênuamente, nos faz rir. Renato Aragão costuma dizer que anda é adepto do humor "pastelão". Chama Chico de Mestre. Tom Cavalcante nos faz rir. Foi descoberto e lançado por Chico, a quem toma bênção e chama de Mestre. Tiririca também faz rir. É semi-alfabetizado, mas teve um milhão e meio de votos para Deputado Federal, no mais rico estado do Brasil, São Paulo.  Será que quem votou nele, quem o elegeu votaria no pessoal do Pânico, do CQC ou do Casseta? Viva a ingenuidade, a inteligência do verdadeiro humor. Viva Chico Anysio!