Jovens atletas que serão futuros remadores da Tuna (Foto: Gerardo Monteiro) |
O que nos leva -este escriba, Mário Mangas e Gerardo Monteiro- a continuar trabalhando na Garagem Náutica da Tuna é só um sentimento: amor. E este ano estamos nos preparando mais cedo porque sabemos que teremos um dos maiores embates nas água da Baía do Guajará. Remo e Paysandu se preparam para aloprar financeiramente, cada um deles contratando atletas de fora e os que aproveitam de nossa terra, pagam grandes quantias que, infelizmente, a Tuna não tem recursos para competir monetariamente.
Mesmo assim vamos à luta. Não tem dinheiro, mas tem luta, garra e respeito pelos atletas locais.
Amor pelo clube e por um projeto social que consiste em formar jovens de bairros próximos à Garagem, como Jurunas, Cidade Velha, Cremação, etc., em remadores, mostrando que é possível apresentar um mundo melhor à juventude, além de de dar continuidade a uma história de 112 anos, que é a da Tuna Luso Brasileira.
Hoje cedo estive na garagem Náutica e conversei com nosso técnico José Wildemar, o Lindão, e ele garantiu que é difícil, mas que vamos "comer pelas beiradas". "Estamos com uma equipe que não é gigantesca, mas que é séria, comprometida e pronta para brigar".
Já nessa primeira regata, que acontecerá no dia 29 de Março, segundo Lindão, a Tuna vai tentar alinhar o maior número de provas. "E podem crer que vamos, na maioria, partir para a briga, para ganhar", diz um técnico entusiasmado com sua jovem equipe, toda paraense.
E assim seguimos na nossa labuta diária. Com o apoio dos outros dois diretores. Gerardo e Mário, e com a colaboração de heróicos cruzmaltinos e de nossa Confraria, vamos trabalhando e mostrando que, mesmo com todas as dificuldades, a Tuna vive.
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