O Oito Gigante tem treinado com afinco visando a regata do dia 29 |
Domingo, 29, é dia de festa para a náutica paraense. Tuna, Remo e Paysandu estarão mais uma vez se enfrentando nas águas da baía do Guajará na primeira regata de 2015, ano do Centenário da Federação de Remo -FEPAR.
Segundo o técnico José Wildemar, o Lindão, a Tuna inscreveu oito barcos para alinhar em oito páreos dos 10 que serão disputados.
"Vamos correr pelas beiradas, com uma equipe jovem, formada por atletas locais, já que perdemos nosso único atleta de fora, o Valdonilton. Mas esperamos ter sucesso nessa primeira regata, pelo menos eu sinto muito entusiasmo, muita empolgação nos meninos", disse Lindão ao escriba.
O início está previso para as 8 horas, com chegada na Estação das Docas.
Convocamos todos os torcedores cruzmaltinos para irem à Doca incentivar a equipe da Tuna, a única genuinamente paraense, a que mais forma atletas, a campeoníssima do estado, que trabalha para voltar a ser a Rainha do Mar.
Vou fazer de tudo para ir lá torcer. E levarei já o valor das cartelas que consegui passar ou comprar ( 4 de 5 que peguei). A única que não consegui, vou devolver a tempo de ser vendida para outra pessoa. Será ótimo se a Tuna disputar mesmo estes oito páreos e se puder vencer ao menos 4 ou 5. Márcio
ResponderExcluirEu acho Marcos, que a Tuna precisa mesmo trilhar este caminho de revelar atletas locais. Isto é bom para eles, para a Tuna e para o esporte no Pará. Creio que atletas que se identifiquem com o clube poderão se empenhar para a conquista de títulos. Também é bom para a imagem do clube como valorizador da juventude paraense e, sendo um pouco mais otimista, se todo ano a Tuna persistir em formar atletas em vários esportes, pode ser que uma parte destes atletas acabe criando uma ligação forte com a Tuna e passe a torcer pelo clube no esporte. Mas também é importante que o clube seja vencedor, que conquiste títulos esportivos. Na minha opinião, a Tuna deve se considerar como uma elite esportiva, como formadora de uma elite esportiva. Ser considerada uma elite no sentido de uma Assembleia Paraense ou de um Grêmio Português para mim é uma ilusão. A Tuna é um clube agora muito mais de classe média e mais de uma classe média média que da alta. Também não é um clube de massas. Assim, precisa se construir institucionalmente de modo a atrair mais sócios (sejam de que classe forem) e torcedores. Eu percebo a torcida tunante menor que há 20 anos. Precisamos de novas gerações de torcedores. Sem títulos esportivos expressivos e em quantidade razoável nos próximos dez anos temo que a torcida tunante sofra mais redução, não só por alguns abandonos como também pela morte de torcedores mais antigos. Não acredito estar sendo pessimista, apenas faço observações dentro da minha percepção como tunante. Para evitar uma redução ainda maior da nossa torcida e até mesmo para que a Tuna tenha uma torcida maior, é preciso incentivar e fortalecer os esportes que ainda restam na Tuna (futebol de campo, futebol de salão, natação e esporte nautico, assim como as categorias de base dos esportes). É necessário manter os esportes que restam, melhorá-los e, no futuro, quem sabe ampliar o número deles, com a volta do basquete, do volei e do futebol feminino. Por enquanto, acho que o essencial é valorizar os esportes que ainda existem e lutar por conquistas. Não é algo tão simples, porém é o que precisa ser feito para o bem da Tuna. Esta valorização dos esportes não deve significar um menosprezo pela área de lazer e social. O que deve haver é a valorização de todas as áreas do clube de modo a engrandecê-lo. Márcio
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