segunda-feira, 20 de novembro de 2017

TUNA TEM QUE QUEBRAR AS BARREIRAS

Sabe o que é chorar de tristeza, raiva, frustração e mais um monte de coisas? Pois é, foi o que aconteceu comigo e tenho certeza com milhares de tunantes apaixonados ontem na boca da noite,
Fizemos nossa obrigação de torcedor: torcer, gritar, vestir a camisa, embora soubéssemos que seria bem difícil. É aquela história de ter tido tudo nas mão e ter jogado fora, no jogo de domingo passado, no Souza, contra o Bragantino.
Não é questão de querer justificar, mas todos nós sabemos que se o nosso adversário ontem fosse o Tiradentes e no Souza, seria muito, mas muito mais fácil, derrotar.
Foi no jogo contra o Bragantino que perdemos a chance de estarmos agora entre os quatro pra disputar a semifinal.
Quem me acompanha sabe que nunca gostei -aliás, desde 2003- do modo do Sinomar Naves trabalhar. Acho o Sinomar até uma cara educado, boa praça. Mas como técnico deixa muito a desejar. Conversamos muito eu e o Bosco, há mais ou menos um mês, sobre o time. Achamos a equipe boa, bons jogadores, alguns aguerridos e parecendo querer acertar. Concordamos que faltava uma definição tática, um sistema de jogo. Esse negócio de jogar recuado, sem alas, com um meio de campo com muitos volantes e um ataque em que o centro avante não era explorado com bolas altas, poderia complicar.
Quando assisti o jogo com o Bragantino, vi que a equipe pouco melhorou do "match treino" eu havia visto. A matéria que fiz na segunda feira passada alertando que precisaríamos de sorte, parece até que adivinhava que o Sinomar ontem entraria de novo com medo, na tentativa de empatar e ir para a sorte nos pênaltis. Batata!
Essa Segundinha, do jeito que funciona, não é um campeonato. É um torneio. Você tem que entrar com um bom time e tentar ganhar todas (não como o Tapajós, que ganhou, ganhou e no final perdeu).
Por isso, vou torcer para que mudem as coisas na Federação. Por exemplo, o critério de acesso. Não pode continuar a ser tão cruel, ou seja, 15 clubes para ascenderem somente dois. É brincadeira isso.
Tem que mudar e ascender pelo menos quatro equipes. E com a mudança desse sistema de tiro seco (só um jogo com cada clube, em vez de ida e volta). É falta de respeito com os torcedores de todas as equipes.
Por exemplo, imaginem  torcedores sofridos como como nós tunantes, que não vemos nossa equipe no Campeonato Regional há cinco anos, e passamos o ano inteiro sem ver nosso time jogar. De repente, praticamente no final do ano, ele joga três partidas, uma delas fora de Belém, consegue passar para a segunda fase, e na quarta partida, perde e sai fora. Aí teremos que esperar mais um ano para ver a equipe jogar de novo. É muito sofrimento!!!Tiro seco é uma é sacanagem da grossa.
Amigos, as coisas têm que mudar, repito. Na Tuna, na Federação, no nosso Departamento de Futebol.
Hoje estou de ressaca moral, pois ontem me aprontei cedinho para ver meu time ganhar, classificar e disputar a semifinal, apesar de não gostar desse sistema imposto pela FPF.
Não deu. mas torço para que as coisas mudem inicialmente na Tuna. Temos que ter pessoas comprometidas com nossos esportes. Pessoas que torçam pela Tuna e lutem para quebrar as barreiras que  impedem nossa querida Tuna Luso Brasileira voltar a elite do futebol paraense e brasileiro..

5 comentários:

  1. Li numa matéria no Diário do Pará agora mesmo em que um torcedor tunante isenta a diretoria do clube de qualquer culpa. Não vou ser injusto e dizer que houve total negligência por parte da gestão atual nesta última tentativa. Mas vamos refletir juntos. Em 4 anos seguidos não conseguir subir não significa algo de errado? Se fosse um ou dois anos deixando de subir, até entenderia. Porém são 4 anos! e quais as conquistas esportivas da Tuna nesses 4 anos? Quantos campeonatos foram ganhos nos esportes pela Tuna?
    E na mesma matéria, o presidente da Tuna disse que vai investir mais nas categorias sub-23 e sub-20 para formar um grupo forte para a disputa da segundinha ano que vem. Por que não fez isso antes, mesclando com outros jogadores mais experientes?
    Reconheço que as duas gestões, a do Tuma e a do João, fizeram algumas melhorias no clube. No entanto, esportivamente vi a Tuna enfraquecida. Nas regatas o apoio foi insignificante. Agora é que o futebol feminino está se reerguendo. Nas categorias de base do futebol de campo não soube de títulos conquistados. No futebol de salão também desconheço. O volei que era um orgulho tunante, só se vê falar de veteranos. Na natação me parece que houve uma conquista importante, mas nada mais.
    E a Tuna precisa ter força política. Caso contrário a Federação continuará sem lhe dar o devido valor. Ai se Remo ou Paysandu caísse para a segunda divisão. A Federação iria encontrar uma fórmula para resolver e tudo seria facilitado para a volta à primeira divisão.
    Creio ser muito difícil, considerando-se a política que há no futebol paraense, que se mude a forma de competição na segundinha. Para isto ocorrer, a Tuna teria de ter apoio de um número considerável de clubes. Infelizmente, como nossa torcida é menor, isto representa menos consumidores (poder financeiro) e menos eleitores (poder político). Talvez se vários grandes beneméritos tunantes do passado estivessem vivos e bem, poderiam usar de sua influência para mudar a política da Federação. Mas a realidade agora é outra. Sendo assim, a Tuna terá de montar uma equipe muito bom e subir por seus esforços, provavelmente no modelo atual da segundinha.
    Defendo sim, mudança na Tuna. 4 anos já deveria bastar para este grupo que aí está. Mas os seus componentes desejam ficar. Temos de respeitar a decisão. Entretanto, como já afirmei, é preciso haver novas ideias, sangue novo, novas cabeças, maior aproximação com os sócios e torcedores. Por este motivo desejo que haja a mudança das pessoas que estão gerindo o clube para ver se há uma valorização maior dos esportes na Tuna. Porém se a chapa da situação conseguir permanecer, espero que haja mais investimentos na área esportiva. Eu sou a favor de uma Tuna forte esportivamente, que seja mais respeitada e que dê mais alegrias para seus torcedores. E é por este meu desejo que agora me manifesto. Márcio

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  2. Os atuais dirigentes não têm comprometimento com os esportes e nem mesmo com a Tuna. Algumas besteiras que fizeram de melhoria na verdade são insignificantes para quem á está no poder há quase 0 anos, á que eles são oriundos da gestão Fabiano Bastos. Nunca vão faer nada nos esportes, mesmo porque dos 5 diretores, parece que um ou dois torcem pela Tuna. O resto é Paysandu e Remo. A Tuna está toda arrendada, desde os bares e restaurantes até as duas arenas. Uma tristeza. Não vejo futuro e até mesmo o nosso amigo Mário Mangas se juntou com os peladeiros, pois acha que só assim ganha. Não vou criticá-lo, mas como com relação à Tuna sou purista e não me misturo com quem não tem compromisso.

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    1. Tá difícil Marcos. Reconheço. Mas ficar do jeito que está pode significar mais dois anos ( no mínimo) de desestímulo aos esportes na Tuna. Em relação à chapa do Mangas, vejo nele boas intenções.Não conheço os outros componentes da chapa oposicionista. O que desejo é que, se vencedor, o Mangas consiga dar alguns passos importantes, mesmo não tendo todo o apoio necessário. Espero que ele vencendo possa ir dando mais oportunidade aos verdadeiros tunantes de opinarem e participarem. Meu voto é pela oposição porque acho que não dá para permanecer na mesma, ainda que não dê para sonhar muito. Ele vencendo, quem sabe em uma outra eleição se possa montar uma chapa com mais tunantes? Será que a saída é ir tomando o mingau pelas beiradas até chegarmos onde é preciso chegar? Talvez...Não posso dizer com certeza.
      Márcio

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    2. Não podemos desistir da Tuna!
      Márcio

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  3. corrigindo: "já está no poder há quase 10 anos"

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