quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O QUE É BOM VEM LÁ DE FORA…

Respeitado artista paraense, compositor e cantor dos bons, dia desses, lamentava a via crucis de um artista local quando quer gravar um CD ou DVD. “O incentivo que recebemos é o mínimo e, o pior, normalmente com atraso, fazendo com que a gente perca até a euforia de mostrar um trabalho novo, de pesquisa e que envolve muitos profissionais da música”. Questionou ,também, a discriminação que sofre o artista local, citando o caso do Zeca Pagodinho que vem pra cá, canta uma hora, não volta ao palco como tradicionalmente os artistas fazem , shows que e leva uma bolada. “Até mesmo quando somos contratados para qualquer evento a gente briga por um cachê digno, não alto, mas que dê para pagar os músicos, só recebemos mil e quinhentos ou no máximo dois mil reais. Engraçado que as duplas caipiras, que cantam sertanejo, ganham de cinco a oito mil. Não dá para encarar. É querer sacrificar demais a classe artística, embora não tenhamos nada contra os sertanejos, mas pelo menos queríamos que valorizassem mais nosso trabalho”, desabafou.

É importante que as secretarias de cultura do Estado e do município façam uma revisão nos valores que são pagos aos artistas locais. E por favor, empresários e patrocinadores de artistas locais e de fora, temos muitos sambistas e artistas da MPP aqui que botam muitos pagodeiros do lado de lá, no chinelo.Basta dá oportunidade e pagar um cachê digno.

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