A situação da Tuna Luso Brasileira na primeira fase do Campeonato Paraense de Futebol ficou complicada. Para ser mais preciso, muito complicada. Das sete partidas disputadas a Águia venceu apenas três, empatou uma e perdeu três, estando com 10 pontos na tabela, portanto em quarto lugar ao lado de Time Negra, Ananindeua, ambos também com 10 pontos e Vila Rica encostado nos três, com 9 pontos.
Desde o primeiro jogo deu para perceber que a equipe da Tuna é bastante limitada. Na verdade o time não é ruim, tem bons atletas, jogadores experientes e até com vontade de vencer, como é o caso do zagueiro Sérgio, o meia Marcelo Lemos, Jóbson, etc. Mas isso não é suficiente para se ganhar um torneio rápido, que puxa muito do atleta, com jogos duas vezes por semana e alguns até fora da cidade. Isso requer um organograma de trabalho mais completo. O organograma da Tuna, ao contrario, é bastante complexo.
Na formação da cooperativa, que confesso não tive acesso, imagino que deva ter os chamados cabeças, os que comandam. Só sei que João Luis, Sérgio, Jobson e o próprio Lucena fazem parte. Mas isso não é o suficiente. Cheguei a comentar aqui neste espaço que achava estranho o Flores ser o preparador físico, porque ele próprio falou há dois anos que não queria mais trabalhar com preparação física, "quero ser treinador", disse. E de repente o Flores volta com todas suas limitações para a Tuna.
Questionei também a arrecadação e coloquei em discussão com alguns companheiros cruzmaltinos, quanto que entra por mês ou por jogo, quem é o tesoureiro, como é feita a divisão e outras coisas mais, como o que iria acontecer quando não houvesse renda. E quando o time perdesse, como já perdeu, como ficaria a situação dos que dependem totalmente do "bicho"? Falei que seria importante nessa hora uma verba certa para que os jogadores entrassem naquela de "sobreviver e lutar para vencer a próxima".
Na primeira vitória o belga Hugo praticamente me afrontou, dizendo "viu, presidente? era isso que queria fazer com você. Você não quis!" Só respondi uma coisa: "calma seu Hugo. Ainda não conquistamos nada. Vamos torcer para o time continuar vencendo.!"
Na derrota para o Time Negra, o ví de cxabeça baixa. Quase pergunto: "E aí, seu Hugo. O que está havendo?" Mas me segurei, porque quero evitar polêmicas, mas continuo achando que ele em termos de administrar clubes de futebol pode ser muito bom no país dele. Aqui não. Esse negócio de se trabalhar sem a certeza de que vai receber é complicado. Alguns atletas até que podem superar algum tipo de problema financeiro, mas a maioria com certeza não consegue.
Vou continuar torcendo, esperando que consigamos reverter a situação com pelo menos uma vitória sobre um dos dois melhores do torneio, apesar de um dos jogos ser fora. Mas volto a afirmar, futebol é coisa séria. Não é só para aparecer na TV, nas rádios e jornais com balela, não. O time da Tuna, com respeito a todos que estão brigando, não tem compromisso, porque não tem salário, falta comissão técnica e uma funcionalidade realmente profissional.
Não se pode colocar um supervisor de futebol que não conhece a área, pois nunca jogou bola nem trabalhou em uma equipe de futebol. E se o Hugo quisesse realmente ajudar faria uma proposta decente, se comprometeria a dar uma boa quantia mensal e mandaria os dirigentes da cooperativa correrem atrás do que faltasse. Mincharia, merreca, "ponta", venda de camisas não adiantam muito para uma equipe de futebol, pois jogador também é pai de família.
O cineasta e ator americano Spike Lee fez um filme chamado "Faça a coisa certa".
Infelizmente,ao que parece vamos sofrer mais um ano. Porque a Tuna não fez a coisa certa.
Desde o primeiro jogo deu para perceber que a equipe da Tuna é bastante limitada. Na verdade o time não é ruim, tem bons atletas, jogadores experientes e até com vontade de vencer, como é o caso do zagueiro Sérgio, o meia Marcelo Lemos, Jóbson, etc. Mas isso não é suficiente para se ganhar um torneio rápido, que puxa muito do atleta, com jogos duas vezes por semana e alguns até fora da cidade. Isso requer um organograma de trabalho mais completo. O organograma da Tuna, ao contrario, é bastante complexo.
Na formação da cooperativa, que confesso não tive acesso, imagino que deva ter os chamados cabeças, os que comandam. Só sei que João Luis, Sérgio, Jobson e o próprio Lucena fazem parte. Mas isso não é o suficiente. Cheguei a comentar aqui neste espaço que achava estranho o Flores ser o preparador físico, porque ele próprio falou há dois anos que não queria mais trabalhar com preparação física, "quero ser treinador", disse. E de repente o Flores volta com todas suas limitações para a Tuna.
Questionei também a arrecadação e coloquei em discussão com alguns companheiros cruzmaltinos, quanto que entra por mês ou por jogo, quem é o tesoureiro, como é feita a divisão e outras coisas mais, como o que iria acontecer quando não houvesse renda. E quando o time perdesse, como já perdeu, como ficaria a situação dos que dependem totalmente do "bicho"? Falei que seria importante nessa hora uma verba certa para que os jogadores entrassem naquela de "sobreviver e lutar para vencer a próxima".
Na primeira vitória o belga Hugo praticamente me afrontou, dizendo "viu, presidente? era isso que queria fazer com você. Você não quis!" Só respondi uma coisa: "calma seu Hugo. Ainda não conquistamos nada. Vamos torcer para o time continuar vencendo.!"
Na derrota para o Time Negra, o ví de cxabeça baixa. Quase pergunto: "E aí, seu Hugo. O que está havendo?" Mas me segurei, porque quero evitar polêmicas, mas continuo achando que ele em termos de administrar clubes de futebol pode ser muito bom no país dele. Aqui não. Esse negócio de se trabalhar sem a certeza de que vai receber é complicado. Alguns atletas até que podem superar algum tipo de problema financeiro, mas a maioria com certeza não consegue.
Vou continuar torcendo, esperando que consigamos reverter a situação com pelo menos uma vitória sobre um dos dois melhores do torneio, apesar de um dos jogos ser fora. Mas volto a afirmar, futebol é coisa séria. Não é só para aparecer na TV, nas rádios e jornais com balela, não. O time da Tuna, com respeito a todos que estão brigando, não tem compromisso, porque não tem salário, falta comissão técnica e uma funcionalidade realmente profissional.
Não se pode colocar um supervisor de futebol que não conhece a área, pois nunca jogou bola nem trabalhou em uma equipe de futebol. E se o Hugo quisesse realmente ajudar faria uma proposta decente, se comprometeria a dar uma boa quantia mensal e mandaria os dirigentes da cooperativa correrem atrás do que faltasse. Mincharia, merreca, "ponta", venda de camisas não adiantam muito para uma equipe de futebol, pois jogador também é pai de família.
O cineasta e ator americano Spike Lee fez um filme chamado "Faça a coisa certa".
Infelizmente,ao que parece vamos sofrer mais um ano. Porque a Tuna não fez a coisa certa.
Meu Caro Marcos.
ResponderExcluirÉ difícil fazer futebol no Pará. A Tuna está em situação delicada e precisa voltar a figurar entre os grandes, para que a "Elite do Norte" seja reconhecida e até respeitada. O artigo que você escreveu, condiz com a realidade dá Aguia guerreira. Vou ser seguidor e este é o meu endereço para suas visitas: www.paulovasconcellospv.blogspot.com
Obigado, Paulo, infelizmente tenho que sofrer com minha Águia. Vou fazer login do seu blog. Faça do meu e sejamos seguidor um do outro. |Um abraço.
ResponderExcluir