O futebol tem uma força popular inexplicável. Sociólogos estudam mas não conseguem explicar como o chamado esporte bretão arrebanha tantos aficcionados. Os mais eufóricos afirmam que se troca de mulher, de marido, até de sexo, mas de time de futebol ninguém troca. E torcer pelo Flamengo é mais ou menos assim. O cara sofre, chora, xinga, briga,apanha, bate, mas no dia de jogo está la. O Flamengo de Rubens, Dequinha, Pavão, Zico, Adílio, Claudio Adão. Júnior, Nunes e tantos outros craques que fizeram nossas cabeças chegou lá, neste 2009. Na verdade foi sofrido, porque o Mais Querido -do Brasil ou do mundo?- fazia uma campanha das mais medíocres, chegando, na primeira fase, a ficar entre os possíveis degolados para a Série B.
Foi aí que entrou em campo a figura do presidente Márcio Braga, um flamenguista dos mais autênticos que resolveu dar oportunidade ao ex-craque da geração de ouro do Fla, Jorge Luiz Andrade da Silva, ou simplesmente Andrade. O velho e tarimbado ex-volante que brilhou ao lado de Zico e Adílio dentre outros, que estava sendo aproveitado nas categorias de base e uma vez ou outra era jogado na fogueira para "tapar um buraco" deixado por um treinador demitido.
Andrade assumiu e o Flamengo continuou procurando técnico. Ganhou a primeira, a segunda e foi ganhando. Da situação de quase rebaixado o Flamengo ascendeu para os primeiros lugares e, nas últimas rodadas deram mole e aí só deu pro urubu.
Humilde, calmo, amigo dos jogadores e falando a língua dos boleiros, Andrade chegou lá. Diferentemente de treinadores falastrões que só vão a campo de terno e gravata de grife, Andrade falava só o necessário e na questão salarial, ao contrário dos salários milionários de outros técnicos, ganhava mais ou menos 10 por cento do que ganha Adriano. Mas se impôs pela personalidade e pelo grande caráter que sempre demonstrou a seus comandados. Ao ser inquerido se já era campeão na véspera do jogo, foi categórico: "temos chances e vamos trabalhar para vencer"
O Flamengo foi hexa. Como coloquei mês passado neste espaço, apostei no Mais Querido porque sempre confiei na competência e, principalmente na humildade de Andrade.
Fica mais uma vez provado, que não é necessário um treinador de renome e usando ternos bem cortados para ganhar título. É necessário sim, trabalho sério e humildade. E isso o Andrade provou, ganhando títulos como jogador e agora como treinador. Parabéns à nação Rubronegra.
Foi aí que entrou em campo a figura do presidente Márcio Braga, um flamenguista dos mais autênticos que resolveu dar oportunidade ao ex-craque da geração de ouro do Fla, Jorge Luiz Andrade da Silva, ou simplesmente Andrade. O velho e tarimbado ex-volante que brilhou ao lado de Zico e Adílio dentre outros, que estava sendo aproveitado nas categorias de base e uma vez ou outra era jogado na fogueira para "tapar um buraco" deixado por um treinador demitido.
Andrade assumiu e o Flamengo continuou procurando técnico. Ganhou a primeira, a segunda e foi ganhando. Da situação de quase rebaixado o Flamengo ascendeu para os primeiros lugares e, nas últimas rodadas deram mole e aí só deu pro urubu.
Humilde, calmo, amigo dos jogadores e falando a língua dos boleiros, Andrade chegou lá. Diferentemente de treinadores falastrões que só vão a campo de terno e gravata de grife, Andrade falava só o necessário e na questão salarial, ao contrário dos salários milionários de outros técnicos, ganhava mais ou menos 10 por cento do que ganha Adriano. Mas se impôs pela personalidade e pelo grande caráter que sempre demonstrou a seus comandados. Ao ser inquerido se já era campeão na véspera do jogo, foi categórico: "temos chances e vamos trabalhar para vencer"
O Flamengo foi hexa. Como coloquei mês passado neste espaço, apostei no Mais Querido porque sempre confiei na competência e, principalmente na humildade de Andrade.
Fica mais uma vez provado, que não é necessário um treinador de renome e usando ternos bem cortados para ganhar título. É necessário sim, trabalho sério e humildade. E isso o Andrade provou, ganhando títulos como jogador e agora como treinador. Parabéns à nação Rubronegra.
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