O que acontece no momento no Rio de Janeiro e em outros estados do Sudeste é uma repetição do que ja ocorreu em anos anteriores. Não adianta tentar resolver a situação depois do fato consumado. O que tem que ser feito é prevenir. Não se pode impedir o curso dos rios. Não se pode construir uma ou várias residências nas encostas dos morros na aventiura de que a chuva vem e não vai alterar em nada a construção ilegal. .É contra a lei, até a da física. A chuva vem naturalmente e a tendência é levar o que está à sua frente, o que está impedindo seu curso natural. Também não se pode encher os bueiros de sujeiras, entulhos detritos que lhe entupam e impeçam o desaguar natural nos esgotos. Infelizmente o homem além de cruel não usa da inteligência e, como diz o ditado, "só fecha a porta depois de roubado"
Lembro que desde os finais dos anos 80 aconteceram os mesmos problemas no Rio de Janeiro. Se contabilizarmos são milhares de pessoas que já perderam a vida. Famílias inteiras. Culpa de quem? Da natureza? Claro que não. Infelizmente os maiores culpados são os governantes, que em vez de prevenir, talvez achem mais "politicamente correto" remediar depois do caos.
A decisão da presidente Dilma que prometeu 700 milhões para resolver os problemas e em de imediato liberarcerca de 40 milhões e com isso providenciar infraesturtura para os desabrigados, além de garantir que daqui para a frente trabalhará com os governadores e prefeitos no sentido de evitar novas catástrofes certamente mudará a história da cruel realidade que vive a população vítima dessas cidades. Não se pode é entrar ano e sair ano e o Rio, São Paulo e outros estados do Sudeste viverem o caos da destruição de vidas, moradias e outras perdas materiais e sempre os governantes ameaçarem resolver e nada sair do papel. O Brasil já dispõe de profissionais de alto nível que podem perfeitamente trabalhar para evitar o pior. É só por em prática uma política séria de prevenção. Só assim pararemos de chorar às vidas que são ceifadas anualmente. Foi o Morro do Bumba ano passado. Agora, nas cidades serranas do Rio. E no próximo ano, se não for feito algo antecipado para prevenir, onde será?
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