Coincidência ou não, todas as partidas que Remo e Paysandu vencem, acontecem penalidades máximas ou expulsão.
Ontem, contra o Paragominas, não foi diferente. O Remo estava levando o maior show do time interiorano, que vencia por 2 a 1 já na segunda etapa, embora a equipe de Cacaio estivesse com um homem a menos. O resultado levaria a partida para decisão nos pênaltis.
Charles Guerreiro, que vem insistindo com alguns pernas de pau, tipo Leandrão e Val Barreto, sentindo que o time adversário estava cansando, embora pressionando os azulinos, resolveu fazer praticamente três substituições instantâneas: Zé Soares, no lugar do apagado Eduardo Ramos; Athos, na vaga do guerreiro Ratinho e Leandro Cearense, que substituiu Uarian.
Com os três descansados em campo, e com um homem a mais, o Remo cresce e imediatamente fez três gols.
Leandro Cearense mostrou, dentro de sua humildade de papa chibe, que tem vaga no time remista, que quando entra em campo movimenta o ataque, passa bolas e chuta, sendo sempre um perigo para o adversário.
Se Charles e o restante da Comissão Técnica do Remo não enxerga isso, paciência. Aconteceu o mesmo com o atacante Branco, que teve poucas chances no time azulino, mas que quando entrava fazia a diferença.
Na partida de ontem, ficou, mais uma vez evidenciado, que o Remo é um time de excelente meio de campo e de bons meias. Mas peca no ataque, onde Val Barreto já mostrou que é ruim de bola e Leandrão um pouco pior que ele.
E que a solução menos pior para o ataque azulino está nas barbas do Guerreiro.
Domingo a parada é mais séria, pois, como já postei várias vezes aqui: um cresce em cima do outro, ou melhor: os dois se temem, se respeitam em campo.
Resumindo, a vitória do Remo valeu pelas substituições que Charles Guerreiro fez. Athos, Zé Soares e Leandro Cearense podem até não ser os titulares, mas que têm bola para gastar, isso eles têm.
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