Em visita recente à sede do Ceará Sporting Clube, em Fortaleza, pude constatar alguma diferença da equipe alencarina com as de nosso futebol. Primeiro o tratamento dado à sede do Clube, com o estádio Carlos de Alencar Pinto muito bem tratado, arquibancadas, cadeiras cativas, alambrados bem pintados e um gramado bem cuidado. Vale lembrar que a capacidade do estádio deve ser bem menor que a dos nosso clubes, mas o Ceará, como Remo e Paysandu, não necessita jogar em seu estádio, pois sendo um time de muita torcida (a maior do Estado), não faz questão de botar 5 ou 10 mil pessoas em seus jogos, mas de 15 mil pra cima.
Numa das laterais, foi construída uma bela e grande churrascaria, administrada pelo Clube, segundo apurei, mas se for por terceiros o aluguel deve ser alto e entra para os cofres do Vovô. "Ceará Grill", o nome, é frequentada diariamente por torcedores alvinegros, que nos fins de tarde tomam um chopinho com tiragostos variados e da melhor qualidade. Constatei "in loco" um filé de carneiro, com cerveja Antárctica com a marca do Clube. Beleza, não? Na sede, além dos alojamentos, apartamentos grandes e bem cuidados, também o destaque para uma grande boutique, com inúmeros produtos com a grife do "Vozão", como eles chamam o Ceará. Tem camisa de 199 reais, que é a que a equipe usou no último jogo com o América. Muito bonita, lembra a do Centenário do Remo pela coloração ouro. No centro da cidade, mais duas ou três boutiques, sempre cheias, talvez pelo momento que a euipe passa.
O presidente do alvinegro cearense, Evandro Leitão, é um jovem de 42 anos, torcedor ferrenho da equipe e a diferença que faz é que trabalhou com os pés no chão, planejou o orçamento do clube e procurou não gastar mais do que o que tinha por mês. Chegou, à 1a. Divisão sem a mística de Time-Empresa, como alguns mal informados costumam dizer que é a salvação do futebol. Fez contratações certas, importantes e chegou lá. Diz sempre, em suas entrevistas, que em futebol não se pode aventurar; tem-se que procurar contratar certo e nunca colocar a emoção antes da razão.
Evandro é bem diferente dos dirigentes dos nossos principais clubes. Manda sempre recados à torcida e à Imprensa, quando querem obrigá-lo a fazer contratações. Com seu estilo, já conseguiu quase 12 mil sócios tocedores. Já os nossos, gritam muito, contratam sem critério, mandam e desmandam, alguns são aventureiros, e ainda querem vender o patrimônio dos clubes. Engraçado é que quando são candidatos ou assumem não falam nisso, mas depois todos (eu disse todos!) querem vender uma perna do leão, uma asa da águia ou o bico do papão.
Nossos clubes têm, fora o patrimônio propriamente dito, o grande patrimônio que é a torcida de cada um. Não são inferiores a Ceará, Bahia, Fortaleza, Sport Recife ou Vitória. São equipes importantes e hoje possuem o apoio de empresas e da propria governadora Ana Júlia, que lhes patrocina com uma grana forte. É só pegar a tabuada e fazer as contas de quanto devem gastar por mês, não ultrapassar os valores, pagar o que deve e correr para o abraço. Não tem segredo. Agora querer vender o que não se comprou nem construiu na esperança de fazer dinheiro, é complicado. Com dinheiro dos outros é muito fácil ser bom administrador.
P.S.: Infelizmente a minha querida Águia não está no Campeonato, mas tem o seu valor patrimonial e o de sua torcida, que não é a maior, mas é fiel e feliz.
Numa das laterais, foi construída uma bela e grande churrascaria, administrada pelo Clube, segundo apurei, mas se for por terceiros o aluguel deve ser alto e entra para os cofres do Vovô. "Ceará Grill", o nome, é frequentada diariamente por torcedores alvinegros, que nos fins de tarde tomam um chopinho com tiragostos variados e da melhor qualidade. Constatei "in loco" um filé de carneiro, com cerveja Antárctica com a marca do Clube. Beleza, não? Na sede, além dos alojamentos, apartamentos grandes e bem cuidados, também o destaque para uma grande boutique, com inúmeros produtos com a grife do "Vozão", como eles chamam o Ceará. Tem camisa de 199 reais, que é a que a equipe usou no último jogo com o América. Muito bonita, lembra a do Centenário do Remo pela coloração ouro. No centro da cidade, mais duas ou três boutiques, sempre cheias, talvez pelo momento que a euipe passa.
O presidente do alvinegro cearense, Evandro Leitão, é um jovem de 42 anos, torcedor ferrenho da equipe e a diferença que faz é que trabalhou com os pés no chão, planejou o orçamento do clube e procurou não gastar mais do que o que tinha por mês. Chegou, à 1a. Divisão sem a mística de Time-Empresa, como alguns mal informados costumam dizer que é a salvação do futebol. Fez contratações certas, importantes e chegou lá. Diz sempre, em suas entrevistas, que em futebol não se pode aventurar; tem-se que procurar contratar certo e nunca colocar a emoção antes da razão.
Evandro é bem diferente dos dirigentes dos nossos principais clubes. Manda sempre recados à torcida e à Imprensa, quando querem obrigá-lo a fazer contratações. Com seu estilo, já conseguiu quase 12 mil sócios tocedores. Já os nossos, gritam muito, contratam sem critério, mandam e desmandam, alguns são aventureiros, e ainda querem vender o patrimônio dos clubes. Engraçado é que quando são candidatos ou assumem não falam nisso, mas depois todos (eu disse todos!) querem vender uma perna do leão, uma asa da águia ou o bico do papão.
Nossos clubes têm, fora o patrimônio propriamente dito, o grande patrimônio que é a torcida de cada um. Não são inferiores a Ceará, Bahia, Fortaleza, Sport Recife ou Vitória. São equipes importantes e hoje possuem o apoio de empresas e da propria governadora Ana Júlia, que lhes patrocina com uma grana forte. É só pegar a tabuada e fazer as contas de quanto devem gastar por mês, não ultrapassar os valores, pagar o que deve e correr para o abraço. Não tem segredo. Agora querer vender o que não se comprou nem construiu na esperança de fazer dinheiro, é complicado. Com dinheiro dos outros é muito fácil ser bom administrador.
P.S.: Infelizmente a minha querida Águia não está no Campeonato, mas tem o seu valor patrimonial e o de sua torcida, que não é a maior, mas é fiel e feliz.
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