No princípio da semana, o ex-presidente Itamar Franco, que vive a reclamar inclusive da moça da calcinha no carnaval, declarou-se envergonhado com o vampiro José Serra, que até hoje está igual ao samba de Martinho da Vila: "não sei se vou, não sei se fico". O mineiro disse em entrevista que até agora não existe oposição "e talvez a Dilma ganhe a eleição por WO". O homem jogou pesado e foi mais adiante, dizendo que não estava querendo ser cadidato a nada, muito menos a vice de Serra, mas que era importante que pelo menos alguém disputasse a eleição com a candidata de Lula".
Itamar insistiu em dizer que não era candidato a nada. Mas lembrou que achava esquisito e até vergonhoso o que estava acontecendo; "Ora vejam só, jamais me oferecerei para ser isso ou aquilo, muito menos candidato a vice. Não farei nunca o que faz o Roberto Freire, que fica dizendo que pode ser a opção 2 para a vice presidêcia do PSDB. Ele que se ofereça, porque eu jamais irei me oferecer. A que ponto chegou o Roberto e seu PPS".
No outro dia, lendo nos jornais a verborragia de Itamar Franco (para muitos "divagar"), Roberto Freire, querendo dar uma de "joão sem braço", disse que apoiava a candidatura de Itamar a vice. O PPS, que já foi PCB, parece que também está perdendo suas raízes. Com pouquíssimos comunistas hoje no partido, vê seu eterno presidente colocar seu nome e a própria sigla como "taxi boy" do PSDB.
Nenhum comentário:
Postar um comentário