o beatle Jonh Lennon, além de grande músico, compositor, cantor e líder da maior banda de rock de todos os tempos, foi contestador e ativisa político durante o período em que morou nos Estados Unidos. E foi na faceta de um Lennon defensor da paz mas um dos grandes ativistas contra a guerra do Vietnã, acontecida no final dos anos 60 e início dos 70, que os diretores David Leaf e John Scheinfeld fizeram o documentário "John Lennon versus EUA", uma verdadeira viagem sobre o outro lado, o político, do polêmico beatle.
No filme, além da figura marcante e presencial de John Lennon, destaque para o que os diretores conseguiram da parceira eterna de John, Yoko Ono, e do presidente da época da fatídica guerra do Vietnã, Richard Nixon, um inimigo declarado do artista inglês, que em todo o seu mandato considerou Lennon "persona non grata" nos EUA.
O longa, além de um histórico sobre como pensava e agia Lennon políticamente, mostra a repressão americana contra os que não se adequam ao sistema capitalista e antedemocrático predominante no País, ao ponto de o próprio presidente Nixon coordenar a perseguição a John Lennon através do FBI, Departamento de Imigração e a polícia americana, no sentido de expulsar o roqueiro inglês dos EUA.
Um dos destaques do documentário é o curioso protesto feito por John Lennon e Yoko Ono, que convocaram a Imprensa americana e receberam a todos completamente nus.A cena ficou famosa inclusive como fotografia. No filme, também a polêmica criada por Lennon, quando ele falou que os Beatles eram mais populares que Jesus Cristo. A declaração gerou protestos de grupos religiosos dos EUA, qua apoiaram ainda mais a expulsão do beatle do País.
A fita é interessante porque além de mostrar esse lado polêmico e político de Lennon, faz uma perfeita correlação dos conflitos que os EUA vivem e causam hoje no mundo.
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