Não queria falar da vergonhosa derrota do Remo por 6 a 0, ontem, para o Internacional de Porto Alegre, mas vale a pena pelo menos algumas poucas linhas.
A princípio, é só imaginar uma equipe que joga em casa, quer a torcida presente e cobra o ingresso a 50 reais a arquibancada. Só poderia resultar em uma renda mixuruca, com menos de sete mil pagantes.
Depois, só para a torcida avaliar: um time que tem um meia -Eduardo Ramos- que comete uma penalidade máxima, logicamente porque o time está jogando recuado -com medo do adversário e ele teve que descer para ajudar a defesa-, não está querendo ganhar jogo, tampouco empatar.
O escore dilatado de 6 a 1 foi vergonhoso, feio mesmo, mas deixa bem claro que atualmente nossos times estão mais para pequenos do que médios -grandes, nem pensar por ora!
Sobre a história do presidente remista -o vereador Pirão- que disse ter documento que atesta que "se os jogadores não produzirem podem ser multados em seus salários", não acredito muito nisso. É conversa para engabelar o pobre do torcedor que vê a diretoria contratar um bando de jogadores meia boca, tipo Leandrão, Val Barreto e outros mais e o pior: por salários excorchantes. Enquanto isso, o Robinho do Cametá -que deve ganhar uma merreca mensal- faz dois golaços na cara -e se der mole na casa!- do time remista.
O consolo dos remistas é que de goleada todos perderam aqui no Pará. Pelo menos por um escore gigantesco -9 a 0- Remo, Paysandu e até a Tuna -lamentavelmente!- já perderam.
O que fazer? Se preparar para voltar a ser -como todos ainda acham que são- grandes.
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