O saco de gatos que virou o DEM, maior parceiro do PSDB, está levando seus principais parlamentares ao desespero, procurando fatos que não existem afim de tirar do foco a bola de neve que se tornou o ex-PFL, PDS e outras siglas reacionárias que já existriam neste país. O rei do xilique, senador Agripino Maia (DEM-RN), líder do partido, com aquela voz de pote rachado, irresponsavelmente, ainda insiste em mudar o tom da prosa, quando deveria era cobrar seriedade de seus aloprados correligionários.
A situação do DEM piorou ainda mais esta semana com a cassação de Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo, que mesmo reconduzido à Prefeitura no dia seguinte, proporcionou um aumento do desgaste político do partido,juntamente com a decisão do governador interino do DF, Paulo Octávio, que sem apoio e pressionado pelos próprios correligionários renunciou, criando um imbróglio que só a Suprema corte poderá decidir.
Com o único governador do partido José Roberto Arruda preso, sem nenhuma perspectiva de soltura, a renúncia de Paulo Octávio e a cassação de Kassab, o DEM mergulha num labirinto de incertezas, embora Kassab tenha declarado ontem que "apesar da crise que estamos vivendo, continuamos parceiros do PSDB nas eleições de outubro", e continuou: "a aliança PSDB e DEM é consolidada, pública e irreversível". Assim, os irmãos de sargue DEM e PSDB continuam sua marcha com doações irregulares, enriquecimento ilícito e um mensalão de verdade com o aval do governador presidiário. Mas sempre juntos.
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