A coluna de Monica Bergamo, na Folha
de hoje, antecipa o suposto veredito do corregedor da Câmara, deputado
Eduardo da Fonte, que deixaria o deputado Jair Bolsonaro livre até mesmo
de uma advertência pelo episódio de racismo em que se envolveu com a
apresentadora Preta Gil no programa CQC, da Band.
Espero que isso não venha a se concretizar.
Mas seria o coroamento da tática do deputado de fugir daquilo que
praticou, o racismo – que é crime – para dizer que foi apenas um erro,
dizendo que ouviu “gay” em lugar de negra.
E, também, o coroamento do preconceito, da grosseria e da falta de
respeito às pessoas, que deve independer de credo, cor ou opção sexual.
Todos devemos responder por nossos atos, deputados ou não.
E quando se trata de respeitar a lei, os homens públicos têm mais dever de fazê-lo do que qualquer cidadão.
Usar o artifício de “mudar de preconceito” para escapar deste dever é, sim, indecoroso.
(Do Tijolaço)
Corporativismo desses sacanas que são os deputados
ResponderExcluirum safado desses escapa porque apesar do racismo ser crime,homofobia não.o que é um absurdo
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