Não tinha muito sentido a funcionária Mônica Pinto ser a única responsável por todas as falcatruas que vêm acontecendo de outros carnavais na Alepa. Com certeza havia interesses de grupos de funcionários, ex-funcionários e até de ex-parlamentares no sentido encontrar um "laranja" e depois colocar debaixo do tapete a sujeira que foi a gestão de Domingos Juvenil. Lógico que é bem mais fácil o pau quebrar na cabeça do menor. Só que Mônica Pinto quando se viu na arapuca, tratou de levar alguns "amigos" com ela.
Com a entrada do Ministério Público e da Polícia Civil nas investigações o circo, que pensavam estava muito bem armado, caiu e foi para o beleléu um esquemão que fraudava mensalmente pelo menos um milhão de reais dos cofres da Alepa, na verdade nosso dinheiro. Funcionários fantasmas, servidores com salários milionários, superfauramentos, folhas de pagamento adulteradas e mais uma porção de falcatruas que o atual presidente da Alepa já havia decidido que não iria mexer com o caso, foram mostrados à população paraense que viu estarrecida documentos apreendidos, funcionários presos e consequetemente a face real de parte de seus representantes na. Assembléia Legislativa.
E da política, para onde? |
Na residência do ex-deputado Domingos Juvenil, ex-presidente da Assembléia Legislativa, que foi o candidato do PMDB ao Governo, e que é considerado o mentor do esquema, hoje reside um filho seu. Ele se encontra viajando. Mas na residência do ex-jogador do Paysandu e ex-deputado Robgol, que alguns já chamam de "Roubegol", foram encontrados a bagatela de 500 mil reais (isso mesmo, meio milhão!), e mais 40 mil reais em ticketes refeição pertencentes à Alepa. Em maus lençóis, o ex-jogador vai ter que explicar onde conseguiu tão vultosa soma e o por quê de ter tantos tickets da Alepa em seu poder, já que pertence aos funcionários da casa. "Roubegol" além de ter que dizer a origem da grana, vai ter que explicar por que o dinheiro estava em sua casa e por que não foi declarado no Imposto de Renda. Bronca feia que talvez o ex-goleador, acostumado a se livrar dos zagueiros, não consiga se safar com facilidade. A ex-servidora Mônica Pinto, que está em liberdade garças a um "habeas corpus", sempre disse que tinha muita gente envolvida no esquema. "E gente grande!", garantiu.
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