Não foi no jogo de ontem que o Paysandu mostrou o quanto é uma equipe limitada. Foi nas duas partids com o Cametá que a equipe dirigida pelo fraco treinador Sérgio Cosme, deixou clara que é um gigante abatido, principalmente pelo elenco que tem, que talvez seja o mais caro dos oito postulantes ao titulo regional, e que é também o mais velho, o mais descomprometido e que quando vence não consegue convencer nem a o seu torcedor mais fanatico. A maioria contratada a pedido do treinador Cosme.
Depois da insossa vitória do Primeiro Turno, o chamado Papão continuou mostrando sua fragilidade frente à também fraquíssima equipe do Bahia, no Mangueirão. Sem ataque, sem meio de campo e principalmente se mdefesa, a equipe de Cosme quando enfrentou o tricolor da Boa Terra em Salvador enjoou de jogar mal, embora tenha mostrado um sistema de jogo melhorzinho até os 20 minutos do primeiro tempo. A equipe bicolor onseguiu ser derrotada por um time que no Campeonato Baiano perde para as equipes mais ingênuas. Eliminado da Copa do Brasil, restava ao Paysandu fazer bonito ontem, em casa, frente ao Independente. Só em sonho. O time foi apático, sem determinação, e deixou o choroso treinador Cosme de pernas curtas e optando por culpar a derrota de 2 a 0 para à dispensa dos sanguesugas que ele tinha como titulares e que o Luiz Omar não deveria nem ter contratado a seu pedido. Que pobreza!
Tenho insistido aqui que tanto a equipe do Paysandu como a do Remo (que hoje vai ter que rezar muito, embora dia de novena seja amanhã) insistem na contratação de jogadores de fora e passados, sem comprometimento e que só vêm buscar o dinheiro fácil, embora na maioria das vezes, dois ou três anos depois, no Casarão da Praça Brasil. Isso já é praxe, o "óbvio ululante" como diria o pó de arroz Nelson Rodrigues.
O Paysandu disputa a lanterna com o Remo, com apenas um pontinho que conseguiu num verdadeiro milagre em Castanhal. Para uma equipe de quase 300 mil, é vergonhoso. Mas para quem descrimina os nossos jogadores paraenses e nossos treinadores, é uma lição, embora parece que eles -Paysandu e Remo- não se interessam em aprender.
Sinomar Naves, que já esteve no Paysandu e foi dispensado injustamente, dedicou a vitória de sua equipe, em pleno terreiro bicolor, ao comprometimento de seus jogadores. À boca miúda, Naves comentou: "se fosse um de nós com esses quatro resultados negativos do Paysandu, já tinha rodado. Confesso que Sinomar tem toda a razão!
Sinomar, técnico do Galo: a vitória da humildade |
Hoje o lanterninha do Campeonato enfrenta seu maior algoz. O Cametá vem com tudo, ainda revoltado com a perda do Primeiro Turno. Leandro Cearense, artilheiro do Campeonato, castanhalense da gema, vai com sede de gols para cima do pobre do leão, que mais lembra um gato desmamado de tão triste. Mais uma vez, torcedores do Filho da Glória e do Triunfo não escondem a tristeza pela queimação de Comelli cm o excelente Fininho. Ele prefere seu pupílo Moisés (que perdeu no pique para o veterano Vélber) e um Ratinho envelhecido e cansado, que ao que parece não tem queijo suiço nem do reino que o faça jogar bem.
Aviso aos navegantes: no vôo das 22 horas de amanhã, possivelmente estarão sentados lado a lado, Sérgio Cosme e Paulo Comelli. As passagens já estão reservadas.
Parabéns ao Sinomar Naves. Não por ser meu amigo particular, mas considero-o como um dos melhores técnicos em atividade. O que falta a ele no Independente é mão de obra. E no Remo, foi injustiçado.
ResponderExcluirValeu Sinomar!!!!
Seria um excelente técnico para comandar a Tuna no início do campeonato, inclusive foi ele vice-campeão paraense pela Lusa em 2003. Chegou a ser sondado para ocupar o cargo mas fez uma proposta muito acima das possibilidades do clube. Talvez se tivesse na Tuna, com o elenco que temos hoje e sob a coordenação do Flávio Goiano, provavelmente estariamos numa posição melhor do que estamos hoje, apesar de estarmos muito bem, se comparado a anos atrás.
ResponderExcluirSinomar, além de conhecedor de futebol, pois foi jogador da nossa Tuna, é professor de Educação Física e age com seus atleta também com psiologia, o que serve para bem orientar o jogador fora das quatro linhas.
ResponderExcluirO fato de ser professor de educação física é, também, fundamental requisito para ser treinador, pois nos outros Estados do Brasil o técnico de futebol deve ter carteira do CREF ou de técnico de futebol. Em 2009 enquanto diretor/supervisor do Cristal, em jogo pela copa do Brasil - em Taguatinga, o treinador não tinha nenhuma das duas carteiras e seria impedido de atuar no gramado de jogo. Como o nosso presidente é promotor de justiça, solicitou ao regra três que permitisse sua atuação em campo, o que foi concedido até pelo fato do regra três dizer entender as dificuldades dos clubes do norte do Brasil. Penso que no Pará isso não é requisito pela FPF.
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