O fracasso do Clube do Remo em 2010 tem somente um culpado: a diretoria. O presidente, político, ex-vereador pelo PSDB Amaro Klautau certamente pensou que como presidente do Remo seria o descobridor da roda ou no mínimo da pólvora. Bom de conversa, conseguiu convencer os membros do Conselho Deliberativo do Clube a votarem favoravelmente à venda do Baenão, na verdade o único patrimônio do Clube, uma vez que a sede campestre já foi para o velho beleléu e a social está entregue à traças e baratas, com meia dúzia de abnegados e verdadeiros amantes do Clube que ainda vão vez por outra matar a saudade de outros tempos não muitos remotos. O certo é que a sede social ainda está em pé, mas como o "Belo Antonio": não funciona.
Amaro desde que assumiu garantiu uma revolução no Remo. "Vou fazer, isso, aquilo e mais aquilo". Metafórico, prometeu para a sofrida torcida remista um time em 15 dias. "Um time para ser campeão", declarou logo após assumir, o que os setoristas "babaovo" falaram em alto som e escreveram em letras garrafais. Tudo balela. Depois de muita cobrança fez um time regular, embora competitivo dada a realidade do nosso futebol hoje, emboa caro para a qualidade, mas que vinha bem no campeonato, teve boa performance no Primeiro Turno, só perdendo para Paysandu. Uma equipe que por estar jogando junto há tempos se conhecia dentro e fora de campo e mostrava até uma cadência evolutiva. Mandaram Sinomar embora, trouxeram o Giba, um treinador perdedor, que tirou o Fortaleza da Série B e pôs na C e deu no que deu.
A derrota para o Águia foi vergonhosa. Não somente para o time, mas principalmente para a diretoria que trouxe um treinador perdedor, em detrimento de um técnico local que pegou um time humilde, quase caseiro e transformou numa equipe competitiva. Não adianta chorar, culpar os jogadores. Jogador tem função definida detro de campo, pois o treinador é quem dita como ele deve jogar. Se o técnico é fraco, pôe o time jogando para trás, com medo de sofrer gols quando necessita fazê-los, a tendência é perder ou perder. E foi o que aconteceu.
Agora Amaro com certeza vai continuar jogando todas as fichas na venda do Baenão. Vai encontrar culpados, talvez chamar os jogadores de covardes como o presidente do Paysandu, garantir um novo time "que vai ser campeão da Série D", enfim, vai talvez ganhar espaço na mídia até parecendo que é um vencedor e que vai disputar a Série A ou a Copa do Brasil. Quando na verdade a realidade é outra. Para quem tem uma história e tradição como a Tuna, uma torcida como o Remo e o Paysandu, a Série D é a vala do futebol brasileiro. Certo que quando não se tem outra opção, vale a pena. Fazer o que? Mas pelo menos chegar lá com honras. Como o Remo está chegando não. É vergonhoso. Muito vergonhoso, sr. Klautau!
Amaro desde que assumiu garantiu uma revolução no Remo. "Vou fazer, isso, aquilo e mais aquilo". Metafórico, prometeu para a sofrida torcida remista um time em 15 dias. "Um time para ser campeão", declarou logo após assumir, o que os setoristas "babaovo" falaram em alto som e escreveram em letras garrafais. Tudo balela. Depois de muita cobrança fez um time regular, embora competitivo dada a realidade do nosso futebol hoje, emboa caro para a qualidade, mas que vinha bem no campeonato, teve boa performance no Primeiro Turno, só perdendo para Paysandu. Uma equipe que por estar jogando junto há tempos se conhecia dentro e fora de campo e mostrava até uma cadência evolutiva. Mandaram Sinomar embora, trouxeram o Giba, um treinador perdedor, que tirou o Fortaleza da Série B e pôs na C e deu no que deu.
A derrota para o Águia foi vergonhosa. Não somente para o time, mas principalmente para a diretoria que trouxe um treinador perdedor, em detrimento de um técnico local que pegou um time humilde, quase caseiro e transformou numa equipe competitiva. Não adianta chorar, culpar os jogadores. Jogador tem função definida detro de campo, pois o treinador é quem dita como ele deve jogar. Se o técnico é fraco, pôe o time jogando para trás, com medo de sofrer gols quando necessita fazê-los, a tendência é perder ou perder. E foi o que aconteceu.
Agora Amaro com certeza vai continuar jogando todas as fichas na venda do Baenão. Vai encontrar culpados, talvez chamar os jogadores de covardes como o presidente do Paysandu, garantir um novo time "que vai ser campeão da Série D", enfim, vai talvez ganhar espaço na mídia até parecendo que é um vencedor e que vai disputar a Série A ou a Copa do Brasil. Quando na verdade a realidade é outra. Para quem tem uma história e tradição como a Tuna, uma torcida como o Remo e o Paysandu, a Série D é a vala do futebol brasileiro. Certo que quando não se tem outra opção, vale a pena. Fazer o que? Mas pelo menos chegar lá com honras. Como o Remo está chegando não. É vergonhoso. Muito vergonhoso, sr. Klautau!
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