A matéria da revista "Veja" desta semana que trata do assunto "Ficha limpa" aprovado precariamente pelo Congresso Nacional e ainda piorado com uma mexida protecionista do deputado Francisco Dorneles (PP-RJ), escolheu três "fichas sujas" para mostrar o quanto a lei ainda é benevolente. Dentre os "privilegiados", o deputado federal Jader Barbalho, que responde simplesmente a cinco processos e dois inquéritos por crimes contra o sistema financeiro, evasão de divisas, falsidade ideológica, corrupção, formação de quadrilha, estelionato, lavagem de dinheiro e peculato, todos tramitando no Supremo Tribiunal Federal (STF). O que ninguém consegue entender é o por que desses processos existirem a tanto tempo e nunca serem julgados. Como postei na semana passada, o projeto "Ficha Limpa" pode ser o começo de uma mudança comportamental de determinados político, mas na verdade como ele foi aprovado e ainda com o beneplácito de Francisco Dorneles ele ainda é muito, muito bonzinho mesmo!
Junto com o deputado paraense outros dois "santinhos": os deputados Neudo Campos e Paulo Maluf, este sem direito a poder ausentar-se do País, mas com os bens já todos repassados devidamente para os malufinhos. Melhor dizendo: dizmque está sem dinheiro, mas está rico!
Francisco Dorneles na verdade cometeu um grande crime contra o País, bem pior do que certos "Fichas sujas", pois com sua alteração (trocou uma frase em que os que estão bronqueados não terão nenhum problema, só quem vacilar daqui para a frente) na redação do projeto tanto Jader como Neudo Campos e Maluf, além de outros "Fichas Sujas", tranquilamente poderão disputar qualquer mandato eletivo. Ou seja, são "Fichas Sujas mas a bara para eles está limpíssima. Pode?
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