O que já aconteceu com Romário, quando jogava Flamengo e mandava no time, ao ponto de conseguir demitir, como aconteceu com Vanderley Luxemburgo, repete-se agora no Santos, o belo time de Vila Belmiro, que demite o técnico Dorival Júnior por este querer barrar Neymar, pela segunda vez, agora no clássico contra o Corintians.
São na verdade dois pesos e duas medidas. O clássico de hoje, às 22 horas na Vila Belmiro, é de vida ou morte para o Santos, que está em 6° lugar no Brasileiro, com 35 pontos, com uma diferença de nove para o Corintians que está em primeiro com 44. Portanto se ainda quiser sonhar em ganhar o titulo deste ano tem que começar a vencer, e Neymar é de fundamental importância para estas vitórias começarem. Porém, por outro lado, o que Neymar vem fazendo com seus adversários, colegas e por último com o capitão da equipe, Edu Dracena e com o técnico Dorival Júnior é inconcebível. Com apenas 18 anos, praticamente começando sua carreira profissional, atacante santista pode tornar-se um monstro, como bem disse Renê Simões, pelo alopramento, boçalidade, palavras obscenas e xingamerntos com os próprios companheiros, além das humilhações provocativas aos adversários.
O Santos lamentavelmente errou. Formou um supertime no primeiro semestre, vendeu parte dos atletas, perdeu Paulo Henrique Ganso que teve que se operar, e agora, com Neymar praticamente carregando o time nas costas, mas sem personalidade formada, deixa de lado o futebol alegre que encantou adultos e crianças do Brasil e do mundo, e põe para fora sua porção boçal, arrogante, como chamamos no futebol, de mascarado.
Acredito que com a decisão de demitir Dorival Júnior o Santos poderá prejudicar muito, pelo menos por ora, o próprio Neymar, seus colegas de equipe que com certeza não estão felizes com a decisão do Clube, e talvez até o próximo treinador, que sabendo da causa da saída de seu antecessor saberá que quando o assunto for Neymar "o buraco será mais embaixo", já começando sem moral. E ainda existe a possíbilidade do caso resvalar na próxima convocação de Mano Menezes para a Seleção Brasileira, porque os técnicos hoje são "fechados" na questão disciplina. E ao que parece o Santos está mais para "pai de novela" do que para disciplinador.
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