O atacante Marcelo Dias, que apareceu bem no ataque do Santa Rosa no Campeonato e que no final foi contratado como reforço pelo Paysandu, não tendo nem começado a treinar foi levado por um "empresário" para Portugal, está de volta choroso e pedindo para ser reincorporado ao elenco bicolor. Segundo o jogador, problemas com o cube português e o empresário o fizeram retornar. Diz ainda Marcelo Dias que passou necessidades em terras lusitanas "e quem sai prejudicado com isso sou e e o Paysandu", diz o atacante
Lamentavelmente tenho que dizer que já vi esse filme várias vezes e em várias sessões. Estou vesgo de dizer que aqui o que tem muito é picareta, advogado ou olheiro metidos a empresário mas que infelizmente conseguem fazer a cabeça de jogadores, mas que na verdade não têm força nem conhecimento algum para colocar atletas em equipes nem nacionais nem tampouco internacional. Dos 10 ou 15 que existem salvam-se dois ou três, a maioria é sonhadora.
Falo isso porque acompanhei o caso dos jogadores Paulinho, Japonez, Paulo de Tarso, Dudu, Rodriguinho, Halace e outros que caíram no "canto da sereia", fizeram enxame para deixar o Clube, alguns foram à Justiça do Trabalho e infelizmente a maioria deles não se sabe nem se ainda joga futebol. Paulinho, lateral esquerdo, um craque de bola, felizmente o que mais ouviu conselhos, ainda está mais ou menos, mas os outros devem estar uma situação melancólica. E tudo porque saíram do Clube brigados, não aceitavam o próprio Clube interferir para levá-los para uma equipe de futuro, onde eles pudessem crescer. Preferiram ouvir os "empresários" e taí no que deu. Espero que Moisés, que pode ser bem negociado ou não, tenha mais cabeça e uma melhor sorte. Vejo que a melhor solução ainda parte do Clube, que por ter um nome, tem mais aceitação e responsabilidade para mandar um jogador emprestado ou para fazer testes numa equipe de fora.
Espero que o caso de Marcelo Dias seja mais um exemplo para os afoitos que acham que são um novo "Pelé ou Garrincha", e que preferem ouvir o rato, em vez de ouvir o gato, que é de casa. Para vencer fora daqui, tem que ser craque, diferenciado. "Jogador bom e bonzinho no Rio, São Paulo e Minas tá cheio!", costumam falar os empresários sérios, que conhecem quando o atleta é diferenciado. Para os empresários picaretas, fez dois gols numa partida, tem 18 ou 20 anos, é craque e deve sair daqui". Só que a realidade é bem outra.
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