Vergonhoso o que José Serra tramou junto ao seu "camarada" Gilmar Mendes, ontem. Depois da obrigatoriedade da apresentação de dois documentos para votar estar sendo "destruída" por sete votos a zero no STF, faltando somente o voto de Gilmar Mendes, este, após receber telefonema de Serra adiou seu voto para hoje e poderá, em atitude antedemocrática e para não dizer reacionária, fazer valer a lei que obriga o voto com dois documentos. A votação foi suspensa e Mendes falou que "vai tentar" trazer seu voto hoje.
O fato foi testemunhado por vários jornalistas, inclusive da equipe do jornal serrista Folha de São Paulo, e hoje é denunciado em vários jornais e blogs, embora Mendes e Serra neguem o "papo". O assunto da exigência dos dois documentos foi comentado pela relatora do processo, ministra Ellen Gracie, que disse que "a apresentação do título não é tão indispensável quanto à identificação com a fotografia. Cada urna conhece seus eleitores. Cada urna eleitoral tem no máximo 400 eleitores do distrito. Se qualquer outra pessoa for votar naquela urna o voto não é aceito. Além disso, o caderno de votação tem dados do eleitor, como data do nascimento e filiação. Essa análise é ofensiva ao princípio de razoabilidade, uma exigência desmedida", concluiu a ministra Ellen Gracie.
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