Na entrevista do Jornal Nacional, nas suas respostas evasivas e
dissimuladas sobre o caso do ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza,
o Paulo Preto, José Serra mentiu descaradamente ao dizer que não conhecia e que não foi ele, pessoalmente, quem a nomeou.
Veja a transcrição do trecho da entrevista, que pode ser vista no G1, na íntegra.
Veja, essa menina foi contratada, eu nem conhecia, não foi diretamente por mim, para trabalhar no cerimonial, que é, que faz recepções, que cuida de solenidades e tudo mais, entre muitas outras.
Aí ao lado, você pode ver a reprodução de parte da capa do Diário Oficial do Estado de São Paulo do dia 30 de janeiro de 2007,
onde está publicado o extrato do ato oficial, assinado por José Serra,
nomeando Tatiana Aranda de Souza Cremonini para o gabinete Civil,
chefiado por Aloysio Nunes Ferreira, a quem Paulo Preto e a outra filha,
Patrícia, advogada das empreiteiras, emprestaram R$ 300 mil para um
negócio imobiliário.
Serra poderia ter dito que a nomeou por indicação. Não. Disse que não
a contratou diretamente. Ato do Governador, assinado pelo Governador,
para o Cerimonial do Governador, não é praticado diretamente?
Serra poderia ter dito: segui uma indicação, repito.Não é o caso de
saber se ela trabalhou ou não. Se era capaz ou não. O fato é que o
candidato Serra escolheu mentir, em lugar de explicar.
Mas escolheu mentir, repetindo a história do “Paulo, Quem?”, o homem de quem só lembrou quando este o ameaçou. (Deu no Tijolaço).
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