Lobão é aquele cara peitudo, sem papas na língua, anti-hipócrita e que fez coisas que tboa parte de jovens fizeram ou tiveram vontade de fazer. Quis ser músico foi.; brigão, foi. Transgressor nas letras, nas palavras e na propria interpretação, Lobão desde jovem -hoje está com 50- foi polêmico. Centenas de histórias se criaram, divulgaram e até "provaram" (entre aspas mesmo) sobre o artista carioca, filho de família classe média alta, que desde cedo teve inclinação para a música. Na década de 80, foi líder numa geração que jogou para o mundo da música pop nacional figuras como Cazuza, Lulu Santos, Arnaldo Antunes, os Titãs, Ritchie e várias bandas como Paralamas do Sucesso, Ultraje a Rigor, Blitz e mais uma pá delas. Fez grandes amizades e alguns inimigos, quesgarante "são gratuitos, pois sou um cara do bem, embora não leve desaforo para casa". Seus grandes desafetos, segundo ele, foram Caetano Veloso, que sempre interfere quando vê alguem aparecer mais que ele, e Herbert Viana, "este por plagiar minha música descaradamente".
Lobão fez sucessos que até hoje embalam os amantes do pop nacional. "Me chama", "Vida bandida", "Vida louca vida", ficaram na memória da juventude descolada das décadas de 80, 90, como também as incríveis historias de sexo, drogas, brigas que Lobão diz ter deixado para trás. Agora, João Luis Woerdenbag Filho, o Lobão, lança, com o jornalista e "writer" Cláudio Tognoli sua autobiografia, em um caramacho de 600 páginas pela Nova Fronteira. "Lobão, 50 anos a mil" promete ser mais uma polêmica de lobão, que adianta que conta tudo, não esconde nada. Vou pagar para ler!
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