Bem que a senadora Marina Silva, do PV, no segundo turno, poderia ter colhido melhor os seus quase 20 milhões de votos que teve no primeiro turno das eleições presidenciais. Empavunada com avotação que nem ela tampouco o PV esperavam, Marina preferiu ficar "em cima do muro", prática que teve durante todo o período eleitoral, onde se absteve de discutir os assuntos mais polêmicos que o PSDB forçava Dilma a enfrentar e a responder. Marina conseguiu, com talento vale dizer, fugir da briga que os tucanos forçavam Dilma a enfrentar e foi levando na base do "banho Maria" e, com a queda de Serra, ganhou uma votação expressiva., surpreendente. Mas no segundo turno correu da raia, perdendo a oportunidade de apoiar a candidata Dilma, como o PV do Pará fez (embora os traíras tenham feito o contrário, não foi Zé Carlos?), por vários motivos, e agora corre o risco de "perder" o patrimônio eleitoral de 20 milhões de votos. O chororõ é dos próprios eleitores da senadora acreana, que não entenderam o porquê de Marina não ter declarado apoio à Dilma, que é do PT, ex-partido da candidata do PV, tem um programa parecido com o da Senadora, foi ministra, portanto colega de Dilma no Governo Lula e é mulher, o que seria um grande referencial para deixar seu nome na cabeça de evangélicos, ecologistas e mulheres. Definitivamente, como o outro "verde", o deputado Gabeira, Marina "não se pintou" e... vacilou!
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