O estattuto em vigor na Tuna Luso Brasileira é novo. Novo, vírgula, só na idade, porque seu conteúdo é arcaico, conservador e em resposta aos que me param e perguntam porque acho que para a Tuna ele não serve, explico agora: O Estatuto da Tuna é praticamente igual ao do Grêmio Literário Português, portanto praticamente uma cópia do estatuto de um clube considerado rico, com mensalidades de quase 200 reais, e com mais de dois mil sócios pagando em dia. A Tuna tem uma situação completamente diferente, e embora ambos sejam nativos da colônia portuguêsa, na Águia do Souza não existem nem 500 sócios pagando em dia. Boa parte dos frequentadores da Tuna são Sócios remidos ou convidados. Quer dizer, o fluxo de caixa é muito baixo. Então o Estatuto do Grêmio é excelente para o Grêmio, para a Tuna, não.
Na Tuna, é complicado eleger 15 diretores e nomear 60 conselheiros. Primeiro, que uma diretoria na Tuna formada por 15 pessoas teria que ser um pessoal comprometido com o Clube, com os problemas do Clube. Não se pode pegar 15 elementos, a maior parte sem se conhecer bem e sem ter história no Clube e colocar na direção. Segundo, como o mandato é de três anos, ninguém se entende, e com menos de uma ano a diretoria já está toda "rachada", como acontece agora, que dos 15 eleitos, pelo menos cinco nunca foram á reunião, três brigaram e já saíram e os que restam nem se falar se falam. A mesma coisa acontece com os 60 conselheiros. A começar pelo processo, antedemocrático. Tem que haver eleição para o Conselho. Para se ter uma idéia, dos 60 "escolhidos", pelo menos 50 por cento nunca foram a uma reunião do Conselho. Por que não vão? Porque não têm compromisso. Quer dizer, a experiência de 15 eleitos é excelente para o Grêmio. Para a Tuna é barca furada!
Defendo que haja urgentemente uma mudança no estatuto. Que a partir de janeiro se faça reuniões e que seja mudado o sistema eleitoral, voltando como era antes. Eleger Presidente e Vice e os Conselheiros eleitos também, pois esse negócio de nomear é muito estreito, é ditadura. O presidente eleito escolhe os vice-presidentes. Quando os vices, que são de confiança do Presidente eleito não estiverem de acordo, serão substituídos por outros. Assim é que se faz uma democracia.
Da maneira que aconteceu na eleição passada, a Tuna só perdeu. Fabiano hoje está só, não tem um vice que foi eleito com ele, e um grupo de diretores insatisfeitos querem, agora, "puxar seu tapete". Na reunião do dia 9, do Condel, o bicho poderá pegar. Mas é certo que alguns vão pedir de imediato uma mudança no Estatuto. Do jeito que está não pode ficar.
É lamentável que ainda tenhamos que conviver com pessoas que no afã de prejudicar uma sequência de trabalho que se estruturava cada vez mais concretamete visando o verdadeiro resgate do Clube Social TUNA LUSO BRASILEIRA, reajam e apoiem ações como essa que se concretizou no final de 2008 nas ASSEMBLEIAS GERAL da TUNA.
ResponderExcluirAquele movimento arbitrário acabou ganhando adeptos que hoje percebem o quanto erraram nas suas decisões.
MUDANÇA NO ESTATUTO JÁ! PREFIRO A VOLTA AO PASSADO DO QUE ESSE CADERNO RETROGRADO QUE FOI APROVADO E MUDOU OS DESTINOS DO CLUBE DE MODO MUITO NEGATIVO NESSES DOIS ANOS QUE SE PASSARAM.
Companheiro Salatiel, infelizmente apoiei este estatuto, com intenção de que mudaria algo para a nossa Tuna. Lamentavelmente, vemos que só fez piorar. Agora, que enxergamos o quanto ele é retrógrado, reacionário, é a vez de lutarmos, se for o caso através até de um abaixo-assinado no sentido de que seja mudado esse documento conservador e que está levando nosso Clube para o beleléu. Um forte abraço.
ResponderExcluir