quinta-feira, 1 de julho de 2010

ÍNDIO SEM APITO PODE SER O FIM DE SERRA

A peitada que os Maia - César e o filho Rodrigo- deram em Serra e no PSDB pode ser o que faltava para a derrocada da candidatura tucana ser ainda mais rápida do que o que cantou o próprio presidente Demo. Depois de anunciar que seu candidato a vice seria Aécio Neves (que não aceitou), pular para Roberto Freire, (preterido por todo o tucanato), anunciar, através do "mui amigo" Robero Jeferson que definitivamente o vice seria Álvaro Dias, eis que os Maia entraram em campo e praticamente obrigaram José Serra e sua troupe a retirar o nome do paranaense e em seu lugar colocar o desconhecido Índio da Costa, deputado carioca  de 39 anos, genro do ex- banqueiro Salvatore Cacciola (aquele que deu golpe no Brasil, fugiu para a Itália, foi preso em Mônaco e hoje "curte" cadeia em Bangu) e envolvido com problemas na merenda escolar do Rio de Janeiro. Segundo palavras do próprio José Serra, Índio "é um político da nova geração, com experiência para nos ajudar a governar". Foi o nome de candidato a  vice presidente  mais difícil da história política do Brasil, pois antes do escândalo do mensalão de Brasília, quem era apontado como vice de José Serra era José Roberto Arruda, do DEM, que foi cassado e gorou a idéia do PSDB e de seu parceiro DEM. Daí foram vários nomes possíveis, mas sempre com problemas, culminando com o de Índio da Costa, do mensaleiro DEM, também um político envolvido em problemas com a merenda escolar e tão desconhecido que nem mesmo Roberto Jeferson, "unha e carne" com o candidato tucano, conhecia.
A garfada de que foi vítima Álvaro Dias teve uma repercussão das piores para os tucanos. Com chances de ser bem votado no Paraná, agora Serra vê, por simples capricho dos caciques Demo, suas chances caírem ladeira abaixo. Com um índio sem flecha, lança, tacape e até sem apito, importantes nomes do tucanato acham melhor entregar, logo, a espingarda.

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