Quando um jornal fecha suas portas, é sinal de tristeza no meio jornalístico. Foi assim quando fechou o Correio da Manhã, um jornal de tendência de esquerda e que era um dos únicos que tinha coragem de publicar algo contra a ditadura militar; A provícia do Pará, vespertino e depois matutino paraense que pertencia ao grupo Diários Associados e terminou nas mãos de vários picaretas até fechar e agora triste noticia do fechamento do Jornal do Brasil, o velho JB, jornal carioca centenário, conhecido também como jornal da Condessa e que agora nas mãos do empresário Nelson Tanure, decidiu que cerrará suas portas e ficará só na internet.
Dos quase 200 funcionários do JB, pelo menos 100 perderão os seus empregos, dentre os quais pelo menos 30 ou 40 jornalistas. Notícias chegam dizendo que ontem foi um dos dias mais tristes na Redação do velho JB, com o temor nos olhos e o rubor na face de quem aprendeu a amar o jornal de papel de circulação diária e ver o produto de seu trabalho diário sucumbir. Para os jornalistas o fechamento de um jornal é como o fim de um grande amor. Um sonho que, infelizmente, termina em pesadelo.
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