Pelo que mostrou ontem, vendendo a derrota caríssima para o Paysandu, o Gavião Kyikatejê não veio para brincar neste Parazão 2014.
Com um time com poucos jogadores conhecidos e com três índios legítimos no elenco, o Gavião sofreu o primeiro gol na partida de ontem contra o Paysandu, no Mangueirão, mas não se entregou, embora o time de Belém mostrasse um melhor entrosamento e uma superioridade técnica.
Voltou no segundo tempo perdendo mas com muita raça e demonstrando que venderia caro a derrota. Conseguiu o empate aos 31 minutos através de seu principal jogador, o centro avante Aru, e somente aos 45 o Paysandu fez o segundo gol e garantiu a vitória.
O técnico do time indígena Vitor Jaime, lamentou o gol sofrido no final da partida e disse que seu time vai melhorar, pois ainda tem jogadores que faltam estrear.
O resultado vitorioso mas minguado do Paysandu na partida com o Gavião deixou exposto ao torcedor das duas equipes belenenses que o Campeonato não vai ser tão mole assim, apesar da propaganda que os dois -Remo e Paysandu- estão fazendo, como que estão preparados para vencer, o Remo inclusive usando o velho marketing de que "este ano vai ganhar tudo".
Na brincadeira, o Gavião, humildemente quase prepara uma arapuca para o Paysandu, ou seja, sem alarde o time bicolor quase foi surpreendido.
Para alguns cronistas, o técnico bicolor entrou meio desprevenido porque talvez não tenha tomado o devido conhecimento que o Gavião Kyikatejê passou por duas fases em 2013, o que é uma prova de que os índios estão dispostos a flexar seus adversários, inclusive os dois da capital.
Hoje o Remo pega o Cametá, que vem com um elenco de jogadores já conhecidos de nosso futebol. Alguns deles, apesar de rodados, são jovens, como o meio campo Romeu, Alan Peterson, Américo, Kênia e o zagueiro Preto Barcarena. Mas também recheado de veteranos como Soares, Robinho, Jailson e Analdo.
Pelo elenco que tem e pelo tempo que vem treinando, tudo indica que o Remo poderá vencer. Mas, é bom que tenha um pouco de cautela, porque de repente a "sucata", como estão chamando o Cametá, poderá surpreender. É difícil, mas não é impossível.
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