Quem viu Fernando Gabeira depois de sua chegada do exílio por vários países, desfilar de tanguinha de croché, pelas ruas do Arpoador, Ipanema e Copacabana livre, leve e soltinho da silva, estranha muito o Gabeira dos nossos dias. O candidato verde, que sempre foi a favor da liberação das drogas, tendo feito vários movimentos, inclusive como bandeira de suas campanhas para prefeito, governador e deputado federal pelo Rio de Janeiro e até em pronunciamentos no Congresso Nacional, hoje desfila um leque de questionamentos sobre o assunto drogas. Não se sabe se Gabeira mudou seu comportamento ou o autor de "Que é isso, companheiro?", por estar por baixo nas pesquisas para governador do Rio, está usando de todos os artifícios para ver se a campanha engrena. O fato é que Gabeira é hoje um homem abatido, sempre em crise com seus "companheiros" do DEM e do PSDB, que são seus apoiadores financeiros e políticos, e não sabe com firmeza para qual direção deve atirar, pois, chegou à conclusão que "se correr o bicho pega; se ficar o bicho come". Certamente a situação do candidato verde, após as eleições, vai piorar anda mais, pois sem mandato, ficará não livre, leve e solto, mas talvez "sem lenço e sem documento"...
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