Deu sono o debate da RBA. Ouvir Simão a toda hora só falar que construiu hospitais foi dose para mamute! O candidato da oposição em nenhum momento mostrou plataforma de trabalho, preferiu mentir sobre números e dados irreais dos 12 anos de atrocidades e desgoverno do PSDB no Pará. O nariz do tucano Simão cresceu mais ontem! Vale lembrar, por exemplo, que foi no governo do PSDB a privatização da Celpa, quando o partido tucano de Serra e Simão tirou dos mais humildes o direito de ter energia de graça ou pelo menos por um preço mais justo; que os hospitais que ele fez, deixou sem nada, apenas os esqueletos levantados, e que foi a governadora Ana Júlia quem deu condições de operacionalidade. Simão deveria explicar o porquê de seu rompimento com o ex-governador Almir Gabriel, que foi quem o lançou na política e que ele, Simão, por ganância, egoismo, tripudiou o político, a ponto de Almir estar hoje fazendo campanha contra ele e a favor de Barbalho; Simão, quando falou de Fernando Henrique, esqueceu-se de dizer o que FHC fez com o Brasil e com as riquezas nacioais, como a Vale, que ele privatizou e da luta que os trabalhadores travaram com ele, FHC, para que a Petrobrás não fosse privatizada, fato que gerou a maior greve da história da empresa. E que a Petrobrás, que o PSDB queria privatizar, chamando de "elefante branco", o presidente Lula, com trabalho e agora com o pré-sal transformou numa das maiores empresas do mundo. Simão deveria ter falado de outros assuntos, mas como Serra, que mente dizendo que criou os genéricos, só fala de hospitais, embora não tenha posto nenhum para funcionar.
Já o candidato do PMDB, Juvenil, mostrou-se timido e cansado. Acho até um desrespeito um senhor daquela idade, com quase 80 anos, ficar cochilando frente às cãmeras. Foi maldade de Jáder e do próprio partido lançar um senhor idoso para um embate tão pesado. Mas triste ainda foi ele querer falar de Copa do Mundo. Carneiro, do Psol, foi muito bem sob todos os aspectos, principalmente quando falou, respondendo a Juvenil, que um estado, uma capital, vivem de problemas diários que têm que ter soluções diárias. Ao contrário de uma Copa.
A governadora Ana Júlia foi feliz e determinada. Não se prendeu a perlengas do passado nem a questões menores. Portou-se com clareza e bastante firmeza, mostrando como pegou o Estado, cheio de problemas , e como tem trabalhado para solucioná-los. Mostrou o aumento do número de empregos, a criação de novas empresas, indústrias, prevenção no setor de Segurança, Saúde, Educação que o ex-governador deixou e ela, com competência e o apoio de Lula, conseguiu resolver.
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