A Copa da África talvez seja a Copa mais bela de todas as outras acontecidas. A vitória de se fazer uma Copa no continente africano já é por si a redenção de um povo que viveu toda sua história oprimido, numa luta de sobrevência em escalas por vários continenes e países estranhos, sempre discriminado, diminuído em sua sabedoria, execrado em sua cultura. Neste universo de vitórias conseguidas por este povo desde a ascensão do grande pai africano Nelson Mandela, que por ironia do destino justamente hoje, ha 56 anos , era condenado à prisão perpétua, onde ficou por longos 27 anos, praticamente incomunicável, a África do Sul comemora a alegria da liberdade, do sorriso espontâneo, do carinho, dedicação e gratidão a este homem que nem o cárcere de mais de um quarto de século fez desacreditar no seu principal projeto de vida, que foi libertar seu povo: Nelson Mandela e da certeza que o "apartheid" ficou, definitivamente; para trás.
O toque triste da abertura da Copa é a ausência justamente do grande pai africano Nelson Mandela, que aos 92 anos havia garantido sua presença.Mas a morte de uma neta em acidente de automóvel ontem entristeceu toda a família Mandela e o grande líder africano e mundial não se fará presente. O resto é festa. Para os bafanas e para nós brasileiros.
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