Excelente o artigo do presidente do Instituto de Pesquisas Vox Populi, Marcos Coimbra. Objetivo, claro, abrangente sobre o problema da política externa brasileira, tão massacrada pelos oposicionistas, o texto "Política externa e opinião pública", publicado pela revista Carta Capital, de 02 de junho, mostra o quanto a chamada Grande Imprensa, mancomunada com a oposição, pecam nos questionamentos que fazem da política externa brasileira, tentando jogar a atuação de Lula e do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, contra a opinião pública, com matérias rasteiras e que não refletem a verdade da atuação de Lula e do Itamaraty. Segundo o articulista, não é de hoje que a política externa brasileira é um prato cheio para a Grande Imprensa e oposição. "Desde 2006 os estrategistas da campanha de Geraldo Alckimin viram uma oportunidade para enfraquecer a vantagem de Lula nas pesquisas no episodio da nacionalização das reservas bolivianas de petroleo e gás natural pelo recém-empossado governo de Evo Morales. Não funcionou, e gorou a tentativa de transformar o assunto em tema eleitoral", diz Coimbra.
No decorrer do artigo, Marcos Coimbra fala da perseguição a Lula e ao Itamaraty no segundo mandato. Da ciumeira que causou a aproximação de Lula a Morales. Em um dos tópicos, Coimbra é enfático quando cita o convite de uma rede de televisão a "especialistas" em pol[itica externa (a maioria ex-minisros de FHC). "Ao ouvir tais especialistas, os espectadores poderiam se perguntar como um governo tão canhestro é tão respeitado pelo resto do mundo. Enquanto o coro dessas críticas só aumenta aqui dentro, o de elogios sobe a cada dia lá fora. Vindos de gregos e troianos". Em vez de perceber qualquer problema na "esquerdização"da política externa, a opinão pública vê a atuação do governo, especialmete de Lula nas relações internacinais "como um de seus maiores trunfos".
Marcos Coimbra lembra que a maneira de Lula trabalhar, na política interna e principalmente na políitica externa, reflete nas pesquisas, onde "Nenhum presidente recebeu, antes dele, tanto destaque nesse campo, gerando um orgulho para o cidadão comum o reconhecimento internacional do Brasil, do governo e de sua economia".
Ao final, Marcos Coimbra diz: "Assim, Dilma não terá dificuldades com esse tema na campanha. Ele nunca foi central nas nossas disputas presidenciais, mas vai subir de importãncia agora e nos próximos anos. Se desejar, Dilma pode promovê-lo desde já, e tem tudo para ganhar com isso", conclui.
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