Daniel Benitez, cantor, compositor, arranjador e multiinstrumentista é daquelas cristurasque a gente quando encontra tem que fazer uma festa. E hoje deu que nos encontramos. Foi um papo curto mas por demais saudoso, de reviver algumas lembranças de épocas em que tínhamos algum -ou alguns- dias na semana para um papo etílico, regado a muita música. Foi no período anterior ao surgimento da Banda Warilou, do Manoel Cordeiro, que junto com seu irmão, o saudoso Barata, Daniel Benitez e mais alguns excelentes músicos fizeram talvez a melhor Banda dançante deste Estado.
Daniel continua o mesmo. Sempre simpático, educado, falou do acidente com o amigo Sagica, o grande baterista que tocou -vale a pena lembrar!- com nossa cantora maior Elis Regina. Lembrou do Washington e seu Sax, Gadelha, que não se sabe onde está e tratou de comentar a noite paraense. Daniel falou do que ficou resumida a noite de Belém, onde sempre tivemos bons músicos, mas que infelizmente hoje, uma infinidade de.novos artistas se aventuram e não são valorizados como deveriam, fazendo com que o mercado musical de bares e restaurantes, que já foi muito bom, esteja sofrível. "É lamentável que tenha caído tanto a música noturna de Belém. Vejo que é necessário um solavanco, uma mexida para ver se dá uma melhorada, tanto em termos de qualidade como também na questão da própria valorização do músico", diz Daniel Benitez, que hoje trabalha mais com seu estúdio de Gravação, embora ainda participe de shows e apresentações especiais.
Ficamos de nos encontrar novamente para levar à frente o papo. Trocamos telefones e breve poderemos marcar um sarau com Daniel Benitez e a boa rapaziada que também sente a falta do seu talento , da sua simpatia e de sua amizade.
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