sábado, 5 de junho de 2010

CINEMA BRASILEIRO COMEMORA FASE DE SUCESSO

Quem é cinéfilo deve estar vibrando com o momento que vive hoje o cinema nacional. A fase ridícula das pornochanchadas, das décadas de 70 e 80, que coincidiram com o período da ditadura militar, passou e hoje temos uma produção de nível, fazendo com que os que amam a Sétima Arte só tenham é que se orgulhar de nossa cinematografia.
A decisão do diretor de TV, Daniel Filho de entrar definitivamente no circuito do cinema, a volta de Neville de Almeida e  Nelson Pereira dos Santos, o talento de Fernande Meireles e outros grandes cineastas com trabalhos em plena ebulição, como os filhos de Barretão, unindo ao surgimento de uma gama de cineastas oriundos dos festivais do Ceará e de Pernambuco, mais o incentivo de boas premiações no Festival de Gramado faz com que a trajetória do cinema nacional, tão bombardeada nas décadas de 70 e 80, com poucas produções de qualidade, comemore o sucesso de filmes como  "Cidade de Deus", "Carandiru", "Chico Xavier, o Filme", "Se eu fosse você", "Os dois filhos de Francisco", e outras importantes películas já dessa década façam parte das maiores bilheterias do País.
Um fato que até nos alegra é que das 20 maiores bilheterias nacionais, somente um filme pornô faz parte, o que mostra que apesar de ter público, o cinema erótico de má qualidade não dá muito certo, como o que era feito nas décadas de 70 e 80 no Brasil. Renato Aragão, o Trapalhão, faz parte dessa relação com 13 filmes, que tem como campeoníssimo de bilheteria o clássico "Dona Flor e seus dois maridos",  de Bruno Barreto,de 1976, baseado na obra de Jorge Amado e com os excelentes José Wilker e Sônia Braga como atores principais. Esse filme teve um público de quase 12 milhões de expectadores. No ano seguinte, 1977, o primeiro grande sucesso de Renato Aragão no cinema: "O Trapalhão nas minas do rei Salomão", que é o terceiro da lista.

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