A vida de Cartola, o compositor carioca autor de belíssimos sambas, foi tumultuada não somente por seu estilo boêmio, mas também pelas próprias circuntâncias do artista ser de uma origem humide, órfão muito cedo, sem muitos horizontes. Garoto ainda, teve que sair do bairro das Laranjeiras para morar no Morro da Mangueira, onde fez amizades com figuras como Carlos Cachaça, Nelson sargento, Delegado ( considerado o maior porta-estandarte da Estação Primeira, além de eximio sambista e dançarino) e Nelson Cavaquinho. Enveredou pela boemia muito cedo, deixou de estudar, não concluindo nem o antigo primário e com apenas 20 anos, na companhia de amigos fundou o Bloco dos Arengueiros, daí surgiu a Estação Primeira de Mangueira, a escola de samba verde e rosa.
A obra de Cartola, ou Angenor de Oliveira (o cartório errou; era ara ser Agenor), foi gravada por nomes como Carmem Miranda, Francisco Alves, Sílvio Caldas, Mário Reis, Araci de Almeida e muitos outros grandes nomes da MPB do passado. Mas Cartola não ganhava nada, pois, como outros importantes nomes da época,"vendia" suas músicas para os famosos que subiam o morro para comprar a produção talentosa dos verdadeiros compositores.
Desaparecido nos anos 40, inclusive dado como morto, Cartola foi redescoberto pelo jornalista Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, em 1956, trabahando com guardador de carro,s um flanelinha da época.
Incentivado por Sérgio Porto, voltou a cantar, compor, reapareceu na mídia e em 1964 casou-se com a quituteira Zica, bela morena do Morro de Mangueira. Montou boteco em casa e, apoiado por amigos, inteletuais, jornalistas que queriam cantar suas másgoas contra a Ditadura, montou o famoso Zicartola, bar e restaurante, onde além da cerveja gelada, feijoada, execelentes tiragostos, também se apresentavam artistas dando "canja" ou novatos, como Paulinho da Viola. Aí foi o recomeço, bons momentos na vida, saída do Morro da Mangueira para uma casa melhor localizada, dinheiro entrando através do direito Autoral, enfim, momentos felizes para o grande composior e sua companheira Zica.
Cartola faleceu em 1980, no auge da carreira, valoriado pela crítica, pela intelectualidade que via no compositor e cantor um verdadeiro gênio da MPB. Poucos anos antes, havia escrito a belíssima "As rosas não falam", poema cheio de lirismo e romantismo sem ser piegas, numa musicalidade contagiante, principalmente o toque do violão. Beth Carvalho gravou, arrebentou e o Brasil inteiro passou acantar e conhecer o grande Mestre Cartola.
O CD "Cartola, Bate outra vez", foi uma coletãnea lançada a partir do LP de mesmo nome, lançado em 1988. Nele destaque para as principais composiçõs do grande mestre mangueirense. O respeito de grandes nomes da MPB como Gal Costa, Dona Yvonne Lara, Luiz Melodia, Caetano Veloso, Cazuza, Beth Carvalho, Paulinho da Viola e nossa Leila Pinheiro entre outros, está neste fantástico trabalho, onde as melodias e letras desfilam em interpetações inesquecíveis. "As rosas não falam","Acontece", "Tive sim", "O mundo é um moinho", "O sol nascerá" eo utras belas canções, são clássicos que ficaram para sempre, como o nome de Angenor de Oliveira, o Cartola.
A obra de Cartola, ou Angenor de Oliveira (o cartório errou; era ara ser Agenor), foi gravada por nomes como Carmem Miranda, Francisco Alves, Sílvio Caldas, Mário Reis, Araci de Almeida e muitos outros grandes nomes da MPB do passado. Mas Cartola não ganhava nada, pois, como outros importantes nomes da época,"vendia" suas músicas para os famosos que subiam o morro para comprar a produção talentosa dos verdadeiros compositores.
Desaparecido nos anos 40, inclusive dado como morto, Cartola foi redescoberto pelo jornalista Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, em 1956, trabahando com guardador de carro,s um flanelinha da época.
Incentivado por Sérgio Porto, voltou a cantar, compor, reapareceu na mídia e em 1964 casou-se com a quituteira Zica, bela morena do Morro de Mangueira. Montou boteco em casa e, apoiado por amigos, inteletuais, jornalistas que queriam cantar suas másgoas contra a Ditadura, montou o famoso Zicartola, bar e restaurante, onde além da cerveja gelada, feijoada, execelentes tiragostos, também se apresentavam artistas dando "canja" ou novatos, como Paulinho da Viola. Aí foi o recomeço, bons momentos na vida, saída do Morro da Mangueira para uma casa melhor localizada, dinheiro entrando através do direito Autoral, enfim, momentos felizes para o grande composior e sua companheira Zica.
Cartola faleceu em 1980, no auge da carreira, valoriado pela crítica, pela intelectualidade que via no compositor e cantor um verdadeiro gênio da MPB. Poucos anos antes, havia escrito a belíssima "As rosas não falam", poema cheio de lirismo e romantismo sem ser piegas, numa musicalidade contagiante, principalmente o toque do violão. Beth Carvalho gravou, arrebentou e o Brasil inteiro passou acantar e conhecer o grande Mestre Cartola.
O CD "Cartola, Bate outra vez", foi uma coletãnea lançada a partir do LP de mesmo nome, lançado em 1988. Nele destaque para as principais composiçõs do grande mestre mangueirense. O respeito de grandes nomes da MPB como Gal Costa, Dona Yvonne Lara, Luiz Melodia, Caetano Veloso, Cazuza, Beth Carvalho, Paulinho da Viola e nossa Leila Pinheiro entre outros, está neste fantástico trabalho, onde as melodias e letras desfilam em interpetações inesquecíveis. "As rosas não falam","Acontece", "Tive sim", "O mundo é um moinho", "O sol nascerá" eo utras belas canções, são clássicos que ficaram para sempre, como o nome de Angenor de Oliveira, o Cartola.
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