Foi uma partida morna. Portugal entrou com medo, embora o técnico português, Carlos Queiroz, soubesse que o Brasil além de Cacá não entraria com outros dois titulares, Elano e Robinho, o primeiro ainda sentindo e o segundo poupado para a próxima fase. O Brasil começou apertando, com os laterais, principalmente Maicon, avançando sempre e criando jogadas cada vez mais perigosas pela direita. Notava-se que era por alí a mina, mas Queiroz, sentindo que o domínio brasileiro poderia se transformar em gol, voltou no segundo tempo com um esquema diferente, com um meio campo melhor postado, aproveitando com lançamentos em profundidade a velocidade e o talento de Cristiano Ronaldo, e a fragilidade notória do meia brasileiro Júlio Baptista, que não conseguiu entrar no jogo.
Aliás, só Dunga que não via que o Brasil perdia a batalha no meio de campo, principalmente no segundo tempo. Luis Fabiano e Nilmar ficaram praticamente isolados e quem ainda investia com algumas jogadas para ajudar o ataque era Lúcio, que assim deixava a defesa fragilizada. Mesmo assim, o Brasl foi bem superior no jogo e se não fora a teimosia de Dunga, em tirar Júlio Baptista somente aos 40 do segundo tempo, entrando Ramires, talvez a vitória acontecesse. As atuações de Júlio Baptista e Juan foram fracas, o primeiro perdido e o zagueiro nervoso e bastante apreensivo com a velocidade de Cristiano Ronaldo. Ficou comprovado que os milhões de brasileiros que não queriam JúlioBaptista entre os convocados tinham razão. Mas o teimoso Dunga preferiu "queimar" o jogador, que em toda a partida foi um entranho no ninho.
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