Não considerei "zebra" o resultado negativo da Espanha frente à Suiça hoje, 11 da manhã. O peito inflado dos espanhóis, que acham que têm a melhor seleção do mundo, está talqualmente semelhante ao dos portugueses e seu arrogante "melhor do mundo" Cristiano Ronaldo, que quebrou a cara também contra a Costa do Marfim.. Só falta o Messi, levar uma bordunada para os prepotentes baixarem a bola e enxergarem que futebol se decide mesmo é dentro das quatro linhas. Aliás, é até positivo o que Dunga está passando para os jogadores brasileiros, que têm fama de serem os melhores do mundo, mas que na Seleção brasileira devem usar as sandálias da humildade, porque qualquer vacilo pode ser fatal. Tem que falar só o necessário e fazer gols, muitos gols, pois eles serão importantes nas decisões finais.Sobre o assunto Romário tem uma frase famosa: "o que decide uma partida de futebol é gol. E isso eu sei fazer".
O final da primeira rodada da Copa do Mundo foi um fiasco em termos de gols. Ao todo 25 bolas cruzaram os travessões, numa média de pouco mais de gol e meio por partida. Já abordamos o tema aqui do excesso de "defensismo" imposto por treinadores em sua maioria europeus, adeptos do futebol burocrático, que não querem sofrer gols, mas também não se preocupam muito em fazê-los. Parece que a lei é "não tomar gols" e pronto. Ora, se um time está se defendendo, a lógica é o adversário partir "decomforça" para o ataque. Mas não está acontecendo isso. Não aconteceu nem mesmo com o Brasil que queríamos que acontecesse. Ontem, quando Dunga tirou Felipe Melo e Kaká e colocou Ramires e Nilmar, no segundo tempo, aumentou o potencial ofensivo da equipe, mas, mesmo assim era um pouco tarde para golear o adversário, totalmente retrancado, com um bloqueio quase impossível de ser furado, embora também com poucas chances de fazer gol.
Daí a tendencia é no geral ocorrerem poucos gols. Por sinal, no jogo do Brasil com a Coréia do Norte o número de gols foi até "grande', comparado com os 0 a 0 e 1 a 0 que vêm ocorrendo com a máxima frequência (como hoje entre Honduras e Chile e Suiça e Espanha).
Com a síndrome do jogo inicial passada, espera-se que a partir de logo mais, quando a África do Sul e uruguai se enfrentam, os gols aumentem e os que admiram o bom futebol possam sorrir e dizer: " é, agora a Copa começou".
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