Jader agora é passado |
A derrota de Jader ontem, por três votos a dois, era a última esperança do político mais famoso de nosso estado, tanto pelos cargos que já exerceu, como pelos escândalos que povoaram quase toda sua vida pública. A ação protocolada pelo advogado do PMDB, Sábato Rosseti, solicitando novas eleições para Senado no Pará, já que os dois candidatos, Jader Barbalho e Paulo Rocha, juntos contabilizaram mais de 50 por cento dos votos obtidos por Flexa Robeiro e Marinor Brito, foi rechaçada pelo relator do processo, o juiz federal Daniel Sobral, que acatou as argumentações do procurador regional eleitoral Daniel Avelino, que entendeu que o cargo de senador, apesar de ser considerado majoritário, é regido por regras próprias, na qual não está previsto segundo turno em uma nova eleição. Ele sustentou, ainda, que os votos de Flexa, Marinor e os brancos e nulos, juntos, somam mais da metade da preferência do eleitorado. Dai, a tese de Rosseti cai por terra.
Marinor tinha quase certeza de que não haveria jeito de ter uma nova eleição ara o senado. A Senadora eleita pelo Psol, festejou com seus companheiros de partido a confrmação de seu nome como a Senadora eleita pelo Pará e a diplomação de hoje pelo TRE.
Inusitada foi a preocupação do tucano eleito senador Flexa Ribeiro, cujo advogado Alexandre Jobim, argumentou da tribuna, que caso fossem vencidos os argumentos propostos pelo PMDB, ponderasse pela realização de uma eleição apenas para a segunda vaga para o Senado, já que Flexa em nada seria afetado se os votos dos concorrentes fossem validados. Daniel Avelino, estranhou a proposta mas deu uma resposta digna para os desesperado Flexa e seu advogado: "Não se pode fracionar uma eleição, se criar uma meia eleição para o Senado. Além disso, este pedido não consta da peça inicial", concluiu.
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