Atrás do Bonde elétrico só não vai quem já morreu |
Aviso aos navegantes: todo cuidado é pouco. O governador já avisou que não há estimativa para investimentos nas áreas prioritárias como Educação e Saúde. Segundo o governante peessedebista, "o Estado está com desequilíbrio entre receita e despesa para pagar as contas do mês e ainda com dívida de 700 milhões para pagar em curto prazo". Engraçado, para não dizer engraçadíssimo. O candidato peessedebista à presidente disse que aumentaria o Salário Mínimo para 600 reais, numa verborragia desesperada, cheia, mas cheia mesmo, de demagogia. O cidadão do Pará disse que iria agir rápido para botar a Educação e a Sáude nos trilhos, "já que o Estado está carente de tudo". Agora o que se vê, um mês depois, é nada igual a nada com uma choradeira de um lado, uma preparação de privatização de outro. Sei não já se começa ver gente reclamando.
Já por outro lado, é grande a revolta brincantes, grupos carnavalescos alternativos e blocos de sujos com a decisão do Governador de proibir o carnaval na Cidade Velha. Aquilo já é uma tradição. Quem não se lembra do "Bloco do Guarda Chuva Achado", que fazia as domingueiras que antecediam o carnaval já há 20 anos passados? O Próprio Bloco do Kaveira, hoje "Jambu do Kaveira" e outras agremiações alternativas, como o Bloco do Eloy Iglesias? Mas eis que o governador, que é ligado às artes, já que ele não esconde seu passado como ator e músico, justamente em seu mandato quer acabar com tudo. Calma, Governador. É claro que existem regras. Mas só a palavra "proibir" já é um retrocesso. Não seria mais ponderado que antes os organizadores fossem chamados para uma conversa e daí partir para as chamadas prevenções? Até um antigo cidadão hoje escreve em um jornal, conhecido em sua época como linha dura com sindicalistas e comunistas, é a favor do carnaval nas domingueiras. Vale ou não vale a pena pensar melhor no assunto "proibição"?
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