Mubarak, 82 anos, entregou o comando do País ao exército, mas é importante que para o bem do futuro do Egito, fique bem fechado que quem comandará os destinos da nação tenha apoio popular e seja eleito democraticamente, como almeja a população.
Para isso, o Egito talvez tenha que fazer uma nova constituição, ou pelo menos alterar alguns pontos da atual, certamente conservadora e não suficientemente democrática como deseja o povo. O Egito, como a maioria das nações árabes, vive ainda baseado nas leis do Alcorão, mas é por demais importante que mesmo que sejam respeitados os valores religiosos da doutrina de Maomé, da queda de Mubarak, o povo egípcio vislumbre o surgimento de uma nova nação, sem o domínio de possíveis "faraós" que poderão surgir por puro oportunismo, e que só sonham em viver nababescamente, enquanto o povo sofre a repressão e a falta de políticas públicas e sociais. Como nação milenar e importante históricamente para toda a Humanidade, o Egito, que já fez parte dos países não alinhados, doravante tem que trabalhar sua independência política e social com democracia popular e sem a interferência de potências estrangeiras como Inglaterra, França e principalmente Estados Unidos, O povo egípcio lutou e fez por onde merecer essa importante vitória da democracia.
Íncrivel o que um simples protesto tenha virado realidade,não?
ResponderExcluirPois é. E ainda tem gente que tem o despautério de ser contra os protestos. O melhor de qualqure democracia é a liberdade. Principalmente a de expressao. Sou a favor radicalmente de qualquer tipo de protesto, desde que ele seja por uma causa justa. E a do Egito era.
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