Dilma, Cristina e as Mães da Praça de Maio |
Alguns fatos marcaram a visita da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, à Argentina. Em sua primeira viagem internacional como presidente do Brasil, Dilma conversou com Cristina Kirchner por duas horas onde mostrou a importância e a responsabilidade dela e da presidente da Argentina pelos avanços estratégicos, econômicos e políticos das duas nações mais importantes da América Latina. "Não é por acaso que fiz questão de que meu primeiro contato com o exterior fosse com a Argentina. Considero os dois países - Brasil e Argentina- cruciais para transformar a América Latina no Século 21", disse Dilma. A presidente brasileira acrescentou ainda que "nossos países podem e vão dar passos decisivos na construção de uma vida melhor não só para nossos povos, mas também para toda América Latina".
A visita da presidente brasileira pode ser considerada um marco nas relações entre Brasil e Argentina, mesmo porque, as duas nações, agora comandadas por duas mulheres, além do compromisso com o desenvolvimento, já que pelo menos 15 acordos foram assinados, Dilma e Cristina têm um grande compromisso com as liberdades e Dilma, principalmente, pelo seu passado de luta contra a ditadura, fez questão de encontrar-se com as Mães e Avós da Praça de Maio, um dos movimentos de resistência mais antigos e mais bonitos da Argentina, onde senhoras até hoje reclamam de seus filhos e netos desaparecidos durante o regime ditatorial que dominou o país vizinho de 1976 a 1983. A bela imagem de Dilma e as líderes do movimento das Mães e Avós da Praça de Maio, Hebe de Bonafini e Estela de Carlotto, na sacada da Casa Rosada, mesmo local onde outra respeitada mulher argentina Eva Perón, pronunciou importantes discursos na década de 40, correu o mundo. Cristina, como seu falecido marido Nestor, é do Partido Justicilaista, (peronista), o mesmo partido de Eva e Isabelita, ex- esposas de Juán Domingo Perón.
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