quarta-feira, 9 de março de 2011

Cenas rodrigueanas

Pela Imprensa, leio e vejo as barbaridades cometidas ontem contra as mulheres no seu Dia Internacional. Um homem, se dizendo apaixonado, matou uma jovem no Rio de Janeiro. Indefesa, quando foi receber seu salário, a mulher foi barbaramente estrangulada pelo elemento. O criminosos confessou o crime na maior naturalidade, di\endo que era apaixonado e só lamentou sua fraqueza.Uma pergunta: quem ama mata? A meu ver, não. Quem ama quer estar junto, quer sempre o bem da pessoa amada. O questionamento que existe é quando o amor não é correspondido, ou pelo homem ou pela mulher. Mas aí vejo também que ninguém é obrigado a viver com niguém. Mesmo que se ame, se seja amado, temos que ter a liberdade de de dizer sim ou não. É claro que sofrer não é nada bom. Mas ao ponto de ferir, agredir e até matar em nome do amor, é meio complicado. Só mesmo Nelson Rodrigues habituou-se a viver isso no seu cotidiano literário.
O outro caso acontecu no Nordeste. Um homem prendeu dentro de casa sua ex-mulher que não queria reatar a relação. Sob a mira de uma revólver a mulher na frente de seu filho, sofreu por várias horas a pressão física e psicológica do marido completamente fora de si. Com a chegada da polícia e com a tentativa de diálogo com o agressor ficando cada vez mais impossível, de repente um estampido. O marido desesperado atirou contra sí próprio, suicidando-se. A mulher, felizmente não foi assassinada pelo desesperado ex-marido.Mas ficou traumatizada com a macabra cena. Ela e o filho.  Numa manhã de carnaval, duas notícias nada boas para as mulheres em seu midíatico dia.

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