Sobre Kassab e o DEM

Kassab, um perigo para Dilma e o PT

Essa história do prefeito de São Paulo,  Gilberto Kassab do DEM de São Paulo, querer demonstrar que vai  mudar de postura, deixando seu partido para criar uma nova sigla para daí passar a fazer parte do bloco de apoio à presidenta Dilma Rousseff, sinceramente, para mim, parece mais cenas de um filme bem antigo, já passado e repassado. Gilberto Kassab desde que apareceu pertence ao mal cheiroso DEM, partido que já revelou sua podridão em várias situações e na eleição passada uniu-se ao candidato do PSDB, pondo um vice de nome Índio sei lá das quantas, que em todo o desenrolar da campanha mostrou sua postura pro nazi-fascista ao Brasil. Alguns irão dizer que o político na maioria das vezes não tem nada a ver com o partido, colocando que o político é o político e a sigla é um detalhe. Aí eu discordo novamente. É impossível um elemento oriundo do DEM, partido da família Maia do Rio de Janeiro, que tem César  e Rodrigo como seus líderes e comandantes-em-chefes, fechar, sem segundas intenções, alguma coisa positiva para o povo, para as comunidades mais humildes.

Legítimo filhote da ditadura, o DEM, ex-PFL, agrupa em suas fileiras o que há de mais atrasado, mais conservador na política nacional. Há pouco mais de um ano, o DEM de Gilberto Kassab, proporcionou um dos maiores escândalos políticos do País em Brasília, quando o governador  do DF, José Roberto Arruda apareceu em vídeo recebendo um bolo de dinheiro como propina e até agradecendo. Na mesma oportunidade outros membros do chamado baixo clero (os deputados distritais) subservientes ao governador Arruda  do DF  e do DEM, também apareceram em víários vídeos. Isso gerou a prisão de Roberto Arruda e de alguns deputados, fato inédito no Brasil e mais a cassação e arrestamento de bens de toda a troupe, já que o acusador geral, ex-parceiro do Governador, teve pena diminuída e proteção por delatar e entregar toda a máfia do Distrito Federal. 

O enlameado DEM, no período em que José Roberto Arruda foi preso e cassad, tinha no bolso do colete de José Serra seu onme para ser o vice. Quer dizer, o ìndio assumiu o lugar de seu parceiro, Arruda, na vice do tucano.

Agora, surge mais um nome no escândalo do mensalão que derrubou Arruda (este sim, um mensalão com provas, vídeos e documentos reais!), o a deputada do Distrito Federal Jaqueline Roriz, filha do nada malandro Joaquim Roriz, outro perigoso que teve sua candidatura para governador de Brasília impugnada. Jaqueline Roriz aparece recebendo propina do do DEM do ex-secretário Durval Barbosa. Jaqueline, que seria o nome do DF na Comissão de Reforma Política ds Câmara ds Deputados, é mais um nome do grande arsenal de políticos que fazem parte da ala mais conservadora e perigosa da Capital Federal, que desde a cassação do senador Luiz estevão não parou mais de enlamear a política de Brasília. A deputada Jaqueline  Roriz, que renunciou ao cargo da Comissão de Reforma Política da Câmara através de carta, está no PMN, mas não dispensou a grana que o DEM lhe repassou ilegalmente.

Gilberto Kassab é do mesmo time do DEM, onde os atletas titulares são César Maia, Índio, Rodrigo Maia e  mais o ex-titular absoluto José Roberto Arruda. Apoio no Congresso é importante. Muito importante. Mas o mais importante é não se misturar com a sujeira, que a qualquer momento pode ser lançada ao ventilador e botar um importante projeto  projeto a perder. Cuidado, dona Dilma. Muito cuidado!