O alarde feito à frase do deputado Cândido Vacarezza, que falou sobre a importância do programa Bolsa Família para as populações mais necessitadas e que "pode ser usada até para comprar uma garrafa de cachaça", é normal, partindo de quem parte. A direita mais conservadora deste país, que nunca fez um programa que atendesse realmente às necessidades das pessoas mais carentes, tem mais é que morrer de inveja e criticar, inclusive dizendo que o programa é para os preguiçosos e cachaceiros. O que Vacaezza falou foi que a decisão do governo de dar um reajuste um pouco maior ao beneficio, deixa evidenciada a intenção de Dilma Rousseff de erradicar a pobreza no País, como prometeu durante a campanha. O deputado petista disse que o dinheiro não tem intermediação política. O cidadão vai ao banco, pega o dinheiro, compra o pão, vai à feira ou supermercado e faz suas compras de primeira necessidade. "A oposição brincava" - diz Vacarezza -"dizendo que o chefe de família ia lá e comprava cachaça. Nós não vamos incentivar isso, mas mesmo que cada família compre uma garrafa de cachaça, ao mês serão milhões de garrafas de cachaças. que de uma maneira ou de outra, ajuda a economia".
Como são demagogos e hipócritas além de venais, parte dos políticos brasileiros. Principalmente aqueles que não concordam com os programas sociais do Governo, que sabe-se foram criados para os mais pobres, como o Bolsa Família. Todo mundo quer beber seu uisque -principalmente alguns políticos-, seu vinho, sua cerveja. Muitos brigam até porque foi proibido vender bebida nos campos de futebol. Agora criticam porque supõem que o pobre comprará uma garrafa ou mesmo uma simples dose de cachaça. Para os bebedores de uisque ou cerveja: saibam que uma garrafa de cachaça custa menos de cinco reais. Não vai enriquecer nem tornar ninguém mais pobre.
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