O maior filósofo do futebol, o treinador Nenem Prancha, já dizia: "em futebol, nem sempre ganha o melhor". A famosa frase de Prancha nunca foi tão precisa como o que se viu hoje em Cametá , quando o Paysandú, por pura ironia do futebol venceu o Cametá por dois gols a 1. A equipe comandada por Sérgio Cosme foi dominada durante os 90 minutos da partida. Em nenhum momento o Paisandu conseguiu ser superior em campo. Mas ganhou. E isso basta. O atacante Mendes, autor dos gols , juntamente com o veterano Alex Oliveira, foram jogadores sem nenhum destaque na partida. O Paysandu fez os dois gols em lances de pura oportunidade; o primeiro como se diz na gíria do futebol, num lance de azar do Cametá, e o segundo quando a equipe interiorana estava com todo seu poder de fogo à frente: numa sobra de bola Mendes pegou o goleiro cametaense fora do arco e colocou. Foi um gol bonito, de oportunismo, mas sem nenhum lampejo de craque, o que Mendes já demonstrou que não é.
A defesa do Paysandu teve um bom comportamento, embora na base da porrada. Sérgio Cosme mandou dois colarem em Leandro Cearense, mas deixou os meiocampistas Robinho e seu parceiro Paulo de Tarcio soltos e estes dois, realmente, deram o recado em campo.
O gol do Cametá foi trabalhado e a grande prova de que o Paysandu foi à Cametá buscar o empate, embora tenha trazido a vitória, foi o número de escanteios favoráveis ao time de Fran Costa. Uma equipe perdida, o Paysandu, desencontrado, se defendendo durante todo o jogo e sem ninguém para ajudar o atacante Rafael Oliveira, sempre um perigo quando pegava a bola num contra ataque.
O juiz Glauber mais uma vez errou em favor de um time grande, quando não validou o segundo gol do Cametá, embora seu auxiliar tenha corrido para o meio do campo, dando o gol como legítimo. Lamentavelmente, os árbitros paraenses cometem mais deslizes sempre favoráveis à Remo e Paysandu. Poucos minutos depois de marcar falta de ataque do Cametá no que resultou no gol invalidado, o juiz não marcou um pênalte legítimo em Leandro Cearense. Só o juiz e a imprensa alviazul não viram.
O Cametá mostrou, na partida de hoje, personalidade, talento e para variar uma grande falta de sorte. Em futebol, já dizia o velho Nenem Prancha: "nem sempre ganha o melhor. Mas quem faz gol". O Paysandu ganhou, jogou ruinzinho mas teve a felicidade da zaga não bater muita perna entre si. Bateu muito nos atacantes cametaenses, que o digam Leandro Cearense, Jailson e o meia Paulo de Tárcio. Mas para a Imprensa, Mendes deve ser o craque do jogo. É de dá dó!
Cara, tá de parabéns pela matéria. Maravilhosa. Sou cametaense e estive lá prestigiando o mapará. O juiz precisou de polícia pra sair de campo e até tiro um policial deve que dar para conter os ânimos. Realmente o Cametá esteve melhor em campo e este foi o primeiro blog de notícias que falou a verdade pura, o resto nem citou os vacilos do juiz, muito menos falou dos méritos cametaenses. Visita meu blog www.cametanoticias.com.br. Valeu, um abraço.
ResponderExcluirEliel Pompeu
Obrigado, cara.O problema é que a imprensa daqui só vê futebol como o carroceiro vê o burro. Só existe para eles Remo e Paysandu. O bobinho que comentava o jogo só foi reconhecer que "o ataque" do Cametá era melhor no final do jogo. Parece até que ele viu um jogo diferente do que nós vimos.O Paysandu passou 90 minutos encurralado. Robinho, Paulo de Tarcio, Tonhão e Tiaguinho foram os craques do jogo.
ResponderExcluirSao todos adeptos travestidos de jornalistas esportivos, por essas e outras que a dupla titanic vive afogada.
ResponderExcluirainda se o juiz que apitou o Tuna x Cametá fosse tão corajoso contra o que apitou ontem,né ?
ResponderExcluirMas eles só fazem traquinagens para Remo, Paysandu e quem tem grana. Essa é a realidade.
ResponderExcluirÉ muito choro Marcão. Quem é lindo no futebol paraense? Onde está o jogo lindo de campo de pelada do Cametá. Não choveu , não tinha lama... portanto não jogou. Quando o Cametá ou Independente será grande no futebol paraense? Nunca, sabemos disso. tem uma sorte do Mapará ter conseguido chegar na final e só. o papão é o único time paraense que faz as honras nesse futebol medíocre. Esse choro aí é coisa de novo crente que diz que foi tocado por Deus. Veremos o Cametá ano que vem. Todo ano um timinho desses do interior se inxire querendo um lugar ao sol, mas vai ficar na chuva mesmo. O que tem que se fazer é sim fortalecer os REXPA para que não tenhamos de comemorar um Penarol da vida campeão paraense.
ResponderExcluirOs times tradicionais é que geram receita pro futebol paraense.
O Mapará é vice do turno é só. veremos a força dele no segundo turno.
Abs
Emman
publica minhas charges, ô coisa!
E esse jogo era no mínimo 4x1 pro papão.
ResponderExcluirEntão eu vi outro jogo. O tal papinha (para alguns tem outro nome, começando pela genitora), levou um show do Mapará e se não fosse a largura daquele perna de pau chamado Mendes (aquilo só deve jogar baralho, porque bola tá longe!) uma hora dessas o pseudo-treinador Sérgio Damião (nem Cosme é!)já estaria na rua da amargura. Tens que enxergar mais teu time, cara, porque uma equipe que precisa de um "salvador" Zé Augusto, que nem tambor de macumba bate, quanto mais bola...Uma abraço.
ResponderExcluirNão vi esse jogo pois estava lá na Tuna degustando uma geladinha com meus amigos. Apenas escutei alguns comentários sobre o mesmo e pelo que ouvi, deduzo que o Cametá foi melhor em campo. O problema é que não basta ser o melhor, tem que fazer mais gols que o adversário para vencer e isso o Cametá não fez. Perdeu o jogo e reclamou muito do juiz, bem diferente daquele jogo contra a Tuna quando ficaram caladinhos e quem reclamou foi a Tuna.
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