A raposa e as uvas

Marina Silva mostrou ao povo brasileiro que de cordeirinha não tem nada. É um poço de vaidades e ressentimentos. Falou o que lhe veio à tona sobre o PT e terminou aceitando ser vice do candidato do PSB Eduardo Campos.

Para este escriba nada de novo no front -como diriam os mais passados. Marina quer porque quer ser candidata a presidente da República e ninguém se surpreenda se na hora H ela não for a cabeça de chapa e Campos ser no máximo o vice. É uma estratégia eleitoral que certamente já havia sido combinada há algum tempo, mesmo porque, sabia-se já de outros carnavais que a Rede de Marina estava furada. Aliás, furadíssima!

Marina chorou, fez seu discurso tipo acerto de contas com o PT, mas o povo brasileiro -quem ainda não sabia- passou a conhecer melhor a falsa seringueira, que havia criticado todos os partidos políticos do país, na ânsia egoísta de querer um seu -só seu!- estrategicamente para disputar a presidência. Não conseguiu, ou seja, a rede furou, mas na calada da noite, fechou imoralmente o acordo previamente combinado com o PSB, na iminência de ser a uva do bolo literal chamado Eduardo Campos. Frustrou alguns incautos que acreditaram nela após sua decisão, romperam definitivamente. Sacramentou sua índole de falsa evangélica e progressista de araque e com isso mostrou que é  bem pior que a maioria dos políticos, pois além de autoritária e prepotente, tem o mesmo defeito do sacripanta Roberto Freire, um de seus parceiros: o egoísmo e a inveja. 

Marina não é, como postei acima, nenhuma cordeirinha. Tampouco será a uva. É, sim, na realidade, uma velha raposa.