O time do Clube do Remo Sub-20 entra em campo logo mais às 20,30h para enfrentar o Flamengo. É uma partida que os garotos remistas esperam como o jogo de suas vidas, pois uma vitória do Remo além de ajudar na corrida ao titulo da Copa do Brasil Sub-20, proporcionará a oportunidade dos meninos do Remo aparecerem à nível nacional.
Sempre fui um defensor e apoiador das categorias de base. Acredito que qualquer equipe precisa ter uma escola de futebol, que começa a partir dos sete ou oito anos e daí pode trabalhar o futuro desses atletas, na parte física, técnica e como cidadãos.
No Pará, sempre tivemos bons jogadores a partir da base. Muitos sonharam mas por problemas extra campo pararam no meio do caminho. Muitas vezes, como muito bem falou o poeta Carlos Drummond de Andrade, "no meio do caminho tem uma pedra" ou varias pedras que impedem que os garotos realizem seus sonhos.
Na Tuna, por exemplo, acompanhei a ascensão de vários jogadores. Alguns deram certo. Outros, infelizmente pararam. Em 2007, o meu amigo Ismar Araújo era diretor de futebol e nos apresentou para o futebol profissional, oriundo do futsal, o jogador Vitinho. Pequeno, muito jovem, tipo 17 anos, Vitinho era rápido e bom driblador. Foi a sensação dos cronistas numa semi-final se não me engano com o Remo.
Depois, encontrei Vitinho perto de minha casa. Me falou que havia abandonado o futebol, pois havia decidido pelos estudos. Menos mal.
Hoje, contra o Flamengo, o Remo vai ter um osso duro, como se fala na gíria do futebol. Mas acredito no talento dos garotos azulinos e na competência do professor Valtinho, um estudioso do futebol que sabe o segredo de trabalhar com atletas jovens.
Boa sorte aos garotos azulinos.
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