Aviso aos navegantes:
Eu já sabia que a Rede da Marina Silva estava furada. A própria Marina Silva, também idem. Mas mesmo assim ela queria sua Rede. E brigou, e tentou, inclusive usando o marketing de seu jeitinho de menina chorona, querendo sensibilizar o Brasil e os ministros. Mas não teve jeito. Marina quebrou a cara.
Achei legal a tal Rede não ser registrada. A Marina, com quem já cheguei a conversar aqui em Belém -se não me falha a memória no Sindicato dos Bancários-, tem que parar com essa história de ser muito a boazinha, a moralista.
Ela tem que se tocar que como evangélica é praticamente contra tudo e contra todos. Embora sempre negue suas convicções.
Seu falso moralismo e seu oportunismo em querer sensibilizar alguns conservadores que acreditam que ela é a palmatória da moralidade, a deusa da seriedade, chega a irritar.
Todos sabem -e ela e seu grupo sabem mais que nós!- que faltaram bem mais de 50 mil assinaturas para sua Rede ficar empunhada.
Agora, dona Marina, que diz não acreditar em nenhum partido, com sua Rede desatada, onde vai posar?
Na eleição passada, quando disputou a presidência com apoio de centenas de empresários milionários -dentre os quais o titular da perfumaria Natura-, dona Marina saiu pelo PV, hoje de cacife baixo e com uma ala decidida a não apoiá-la, pois dizem que ela "cuspiu no prato que comeu"-, grande novidade!
O espertalhão -para não usar outro termo!- Roberto Freire, está doidinho (Marina) da Silva para que ela saia pelo seu PPS.
Marina até ontem estava reticente em seguir os passos meio sujos de Freire, em cujo partido tem algumas resistências ao nome da ex-seringueira, mas como o pernambucano é "dono" da sigla...
Porém, como a chance de sair candidata por um "partido qualquer" usando a força de seu nome está para se expirar, tudo pode acontecer.
Até mesmo Marina "dobrar" os que são resistentes ao seu nome no PV. Ou aceitar de "mão beijada" a oferta de Freire, saindo pelo PPS.
Ou então, de repente, não mais que de repente, Marina enveredar sorrateiramente pelo novato Solidariedade.
Partindo de dona Marina, tudo -mas tudo mesmo!- é possível.
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