Marina Silva é só charme. Pelo menos pensa que é. Está em todas, dando entrevistas sempre como vítima, "lutando", embora de forma ilegal, pois sabe que não tem assinaturas suficientes para o registro de seu partido, o Rede. Inteligente, vai marinando na maior, pois seu interesse único é legalizar (mesmo ilegalmente) seu partido, o Rede. Marina e seus companheiros não medem esforços, e ela propriamente, tampouco mede a ética, contrariando o que, pensa-se, defende tanto. Como um trator, quer passar por cima de tudo e de todos. Não reuniu o número de assinaturas necessário para o registro da nova sigla, mas dá entrevista como se estivesse sendo perseguida, como vítima, na tentativa de sensibilizar a opinião pública e com isso pressionar a legalização da sigla que pretende disputar a presidência.
Marina Silva não é tola. Quando se faz de vítima, com voz sofrida, é puro marketing. Ao vivo, não é tão ética assim. A pressão que ela mesma faz e a que encomendou aos astros globais mostra perfeitamente isso. Aliás, é uma pressão muito estranha. Mesmo porque, Marina, sabe-se, tem entre seus financiadores, a Natura, cujo proprietário foi seu candidato a vice nas eleições passadas. Agora globalizou sua investida.
Com a Globo toda apoiando a legalização do Rede e tomando posição através da manifestação de seus artistas e matérias em seus telejornais, é claramente possível que a emissora dos Marinho tenha um interesse bem maior do que realmente parte dos simpatizantes do nome da ex-seringueira possam imaginar. Os filhos do Dr. Roberto não dão ponto sem nó.
O Rede, é quase certo, não vai reunir assinaturas suficientes para ser legalizado. Mas se acontecer de o TSE legalizar e liberar para Marina sair candidata pelo seu partido, uma coisa tem que ser bem analisada: será que em todas as situações Marina Silva vai usar dessa "ética"?
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